FELIZ 2011





Todas as postagens que não são de minha autoria é dado o devido crédito e citado a fonte, até porque quando se copia algo de alguém a intenção não é fazer plágio e sim divulgar as informações para um maior número de pessoas, favorecendo o conhecimento que é o meu maior objetivo com "ARQUIVO DO SABER".







segunda-feira, 30 de agosto de 2010




Este nosso mês d’Agosto


Não há qualquer engano
Nas dúvidas do suposto,
O oitavo mês do ano
È mesmo o mês d’Agosto.
Lindo mês dos bailaricos
E das romarias d’aldeia,
Onde há tantos namoricos
Sob o olhar da lua cheia.
É o viver de um povo
A cantar p´la noite fora,
Que nos traz hoje de novo
As alegrias de outrora.
É a vinda de quem erra
Por esse mundo, distante
E agora volta à terra
Como puro emigrante.
Muito embora a lenda diga
Que é um mês de desgosto,
Eu penso que é cantiga
Dizer isso do mês d’Agosto.
Vejam bem todo o fulgor
Neste mês de mil eventos,
Onde pairam laços d’amor
Em namoros e casamentos.
Por isso vamos dar a mão
Com alegria e com gosto,
Regalando o coração
Neste lindo mês d’Agosto.

Rama Lyon






ALTAS HABILIDADES : REVENDO CONCEPÇÕES E CONCEITOS

ALTAS HABILIDADES : REVENDO CONCEPÇÕES E CONCEITOS

Dóra Cortat Simonetti *

ABAHSD - Associação Brasileira para Altas Habilidades/Superdotados
( pesquei, por ser da maior credibilidade- guardei)
Resumo :



Apesar de documentos legais que reconhecem alunos com capacidade acima da média na população escolar o que, muitas vezes, chega à prática dos profissionais da educação são conceitos desligados de concepções, relativamente vagos, pesados de mitos que as produções científicas estão derrubando. Ressignificar as concepções e conceitos sobre altas habilidades / superdotação é de suma importância sobretudo quando se admite que qualquer prática educativa deve sempre partir de um referencial teórico. Superdotação é um conceito que serve para expressar alto nível de inteligência e indica desenvolvimento acelerado das funções cerebrais. Desde a década de 80 surgem novas teorias sobre inteligência que vêm ampliando nossa visão sobre altas habilidades; a partir da década de 90, as pesquisas cognitivas foram enriquecidas com o desenvolvimento das ciências neurais. A Teoria da Desintegração Positiva de Dabrowski , o modelo Diferenciado de Superdotação e Talento de Gagné , o Círculo dos Três Anéis de Renzulli , o modelo das Inteligências Múltiplas de Gardner e o modelo WICS de Sternberg são estudos que se destacam. São modelos diferentes que não se excluem,mas se completam. Algumas alternativas para inclusão escolar destes alunos são: Atividades extracurriculares organizadas na própria escola, Sala de Recursos, Modelo de Enriquecimento Escolar (SEM) de Renzulli e Centro para Desenvolvimento do Potencial e Talento (CEDET) idealizado pela psicóloga Zenita Guenther.


Introdução


Lutar por uma escola inclusiva que busque ter um projeto pedagógico que responda às necessidades específicas de cada aluno e grupo de alunos traz nova esperança; sem dúvida, o convívio ampliado entre os pares é uma das mais fertéis vertentes educativas.


Quando se fala em altas habilidades/superdotação diversas são as abordagens sobre o tema. Enquanto a neurobiologia valoriza os mecanismos cerebrais, a psicopedagogia social busca fatores psicológicos, educacionais e sociológicos que possam determiná-las e a genética ressalta o papel dos gens. As dificuldades na escolha de um conceito de superdotação não residem apenas nas diferentes concepções sobre o conceito em sí mesmo mas, no que pode ser incluído no seu âmbito.


Gallagher (1979) chama a atenção para o fato de que o conceito de superdotação está ligado a cultura. Para muitos professores os alunos superdotados fazem o melhor trabalho na sala de aula, participam avidamente das atividades de classe e completam as tarefas com presteza. Outros reconhecem alto nível em estudantes que demonstram profundidade de pensamento e sensibilidade por suas observações e pelo tipo de perguntas que fazem. Poucos percebem o fomentador de discórdias e o não conformista como possível aluno superdotado.


A literatura especializada aborda com frequência superdotação e talento como termos com dois pontos em comum: se referem a habilidades e estão acima da média da população. Para o senso comum, a habilidade intelectual é superdotação e a habilidade artística é talento.


Para Clark (1998), a superdotação é um conceito de fundo biológico que serve como rótulo para alto nível de inteligência e indica desenvolvimento acelerado das funções do cérebro, o qual pode ser expresso através de habilidades de alto nível. O avanço das neurociências nas investigações sobre inteligência mudou as formulações anteriores.


Embora estas questões de terminologias ainda aflorem, a atenção tem se concentrado em proporcionar a cada um dos alunos com capacidade acima da média, oportunidades para seu desenvolvimento. A fundamentação teórica é importante e os exemplos que se seguem não são excludentes, se complementam.


Teoria da Desintegração Positiva de Dabrowsky (TDP)


A TDP tem implicações consideráveis para explicar o desenvolvimento emocional do superdotado, tornando-se importante para entender os padrões de crescimento e os desafios daqueles que tem altas habilidades. Dabrowsky, psicólogo polonês, identificou cinco áreas de superexcitabilidade: psicomotriz, sensorial, intelectual, imaginativa e emocional. Chamou este processo de desintegração positiva porque o crescimento e o desenvolvimento delas era acompanhado de angústia e ansiedade. As superexcitabilidades são uma elevada habilidade inata para perceber estímulos e responder a eles.


Modelo Diferenciado de Superdotação e Talento de Gagné


.Gagné propõe que a superdotação está associada à habilidade intelectual geral – fator “ g “, enquanto que o talento indica destrezas mais específicas. Identificou cinco atitudes:: intelectual, criativa, sócio-afetiva, sensomotora e percepção extrasensorial. Neste modelo, as habilidades naturais atuam como material para os elementos constituintes dos talentos; a superdotação se refere a medidas de potencial, habilidades não treinadas, enquanto o talento se reserva especificamente para rendimentos alcançados como resultado de um programa sistemático de formação e prática.


O Círculo dos Três Anéis de Renzulli


Teoria formulada por Renzulli na década de 70, apresenta uma conceituação centrada mais na atuação que na potencialidade, onde sustenta um modelo que não se atém no Quociente Intelectual, mas na confluência de três fatores : habilidade acima da média, compromisso com a tarefa (motivação) e criatividade elevada. A habilidade acima da média permanece relativamente estável e não necessita ser excepcional; a criatividade se refere à flexibilidade e à originalidade do pensamento e o comprometimento com a tarefa refere-se à persistência, dedicaçâo, esforço e autoconfiança. A partir de sua caracterização, Renzulli conclui que a superdotação é relativa ao tempo, à pessoas e às circunstâncias, isto é, os comportamentos superdotados têm lugar em determinadas pessoas (não em todo o mundo), em determinados momentos e em determinadas circunstâncias (não em todo o tempo ).


Modelo das Inteligências Múltiplas de Gardner


A idéia de que há várias inteligências não é nova. Gardner apoiou seus antecessores , como Thurstone e Guilford, procurando complementar alguns pontos: a não inclusão dos fatores biológicos da inteligência, não problematização da criatividade, insensibilidade aos papéis socialmente valorizados. Assumindo que o mapa cerebral sugere áreas distintas de funcionamento inteligente, conclui em seus estudos, divulgados em 1983, que existem tipos de inteligências independentes. Duas especialmente importantes para a aprendizagem - linguística e lógico-matemática, inteligências "não canônicas": musical, espacial,corporal-cinestésica,naturalista e as inteligências pessoais (inter e intrapessoal), ponderando sobre a existência de uma nona inteligência que chamou de existencial (Gardner, 2005 ).Trata-se de uma teoria útil porque expande os conceitos de inteligência, e amplia a maneira de identificar talentos, mas sem investigação empírica que sustente suas afirmações (Sternberg, 2000) .


Modelo WICS de Sternberg


Segundo Sternberg (2000) para compreender habilidades devemos pensar não só em termos de Quociente Intelectual, mas também de Inteligência Exitosa. Esta é a habilidade intencionall para adaptar-se a diferentes ambientes, configurá-los e selecioná-los. Postula que as pessoas inteligentes conhecem suas próprias forças e compensam suas fraquezas.A partir de sua teoria triáquica da inteligência deriva uma concepção plural de superdotação e formula um modelo pentagonal o qual considera que esta deve ter um conjunto de cinco características: excelência, raridade, produtividade, demonstratividade e valor. O modelo WICS (Wisdom,Intelligence,Creativity, Synthesized) é uma possível base comum para identificar pessoas superdotadas (Sternberg,2003). A superdotação seria uma síntese de sabedoria, inteligência e criatividade. Sabedoria emanada da teoria do equilíbrio de interesses; existentes e a seleção de novos ambientes; inteligência como a capacidade de maximizar pontos fortes e compensar as debilidades; criatividade como decisão de superar obstáculos e assumir riscos.




Alternativas de inclusão escolar


• Atividades curriculares organizadas na própria escola – São realizadas com a intenção de ocupar os alunos mais capazes por meio de cursos de arte, clubes de ciências ou de esportes, monitoria de colegas. Correm o risco de se tornarem atividades rotineiras, planejadas com as possibilidades da escola e não com as reais necessidades do aluno.


• Sala de recursos – Esta estratégia foi inicialmente desenvolvida para atender alunos com deficiência, cuja aprendizagem exigia material didático específico. Diretrizes do MEC (1998) sugerem esta alternativa também para alunos superdotados. Pelo que se sabe para desenvolver talentos não são requeridos “recursos materiais” específicos, em uma sala especial , pois os recursos pedagógicos usados por eles são necessários aos outros alunos da escola.


O objetivo desta sala seria oportunizar a convivência entre, orientados por um professor / facilitador capacitado para catalisar todos os recursos materiais e humanos, existentes na escola ou fora dela, e sobre esta base atender cada criança de acordo com seus interesses e potencial.


• Modelo de Enriquecimento Curricular (SEM) - Trata-se de um plano que se apoia em vários anos de investigação destinado a identificar altos níveis de potencial nas habilidades, interesses e estilos de aprendizagem dos alunos, além da estimulação de tais potencialidades.


Compõe-se de três dimensões em interação: componentes organizacionais, componentes de prestação de serviços e estruturas escolares.


 Centro de Desenvolvimento do Potencial e do Talento (CEDET). O CEDET é um espaço de apoio, complementação e suplementação educacional ao aluno com altas habilidades, matriculado em escolas públicas ou particulares. Seu projeto educativo, objetiva desenvolver o auto-conceito, cultivar a sensibilidade e o respeito aos outros. Suas ações voltam-se para a identificação e recrutamento dos alunos, peça observação direta dos professores, reavaliação pelas equipes técnicas da escola e do CEDET, bem como atendimento especializado.


Conclusão


O conceito de altas habilidades evoluiu historicamente de uma concepção unidimensional, limitada a aptidões cognitivas e avaliaçâo psicométrica para uma compreensão multidimensional. Embora a literatura especializada não se alicerce em um conceito uniforme existe um consenso quanto à sua ampliação. Os elevados níveis de cognição e desempenho em uma área ou mais de conhecimento constituem elementos comuns às várias concepções, como também o reconhecimento da importância de ações para o desenvolvimento do talento. Em síntese, talento não se desperdiça, estimula-se.


Referências


BRASIL,MEC,SEESP, Subsídios para organização e funcionamento de serviços de educação especial, Área de Altas Habilidades, v. 9, 1998 ( Série Diretrizes )


CLARK, Bárbara. Otimização do aprendizado: identificação, planejamento e recursos para jovens superdotados e talentosos, Anais do Congresso Internacional sobre Superdotação ,Brasil : Brasilia, 1998


GALLAGHER,James J. Issues in education for the gifted in The gifted and Talented: their education and development, Universidade de Chicago , Illinois , 1979


GAGNÉ, F. Modelo diferenciado de superdotación y talento in Benito, Y. y Alonso, J.A. Superdotados, Talentos, Creativos y Dessarrolo Emocional , Ecuador,Loja : UTPL, 2004


GARDNER, Howard. Mentes que mudam: a arte e a ciência de mudar as nossas mentes e a dos outros, Porto Alegre : Artmed/Bookman, 2005


GUENTNER,Zenita C. Desenvolver capacidades e talentos - um conceito de inclusão, Petropólis: Vozes, 2000


RENZULLI, J.S. Os fatores da excepcionalidade, in Anais do XIV Congresso Mundial de Superdotação e Talento, Espanha: Barcelona, 2001


______________ & FLEITH, D.S. O modelo de enriquecimento escolar , Portugal, Braga, Sobredotação : ANEIS, v. 3 , no. 2, 2002


REVISTA CÓDICE 2,5 .Kazimierz Dabrowsky, Bogotá: Instituto Alberto Merani, Ano 3, no. 1, 2002


STERNBERG, Robert L. La inteligencia exitosa: una visión má ampla de quién es más listo en la escuela y en la vida y Entrevista exclusiva in Códice 2,5, Bogotá : Instituto Alberto Merani , Ano 1, no. 1, fevereiro de 2000


___________________ . WICS as a Model of Giftedness , High Abilities Studies, v. 14, no. 2, 2003

domingo, 29 de agosto de 2010

Alimentos que melhoram o humor e a disposição

Cada vez mais a ciência vem provando que a composição dos alimentos que você come pode afetar o funcionamento do seu cérebro modificando seu humor, incluindo o estado de alerta e até a percepção à dor.
O que há nos alimentos que conferem tais poderes? A habilidade de alterar a produção e liberação de neurotransmissores, mensageiros químicos que carregam informações de uma célula nervosa para outra. Vamos ver na prática como isso funciona.



1. Aumente seu estado de alerta com proteínas: alimentos ricos em proteínas, quando digeridos, se quebram em aminoácidos. Um aminoácido, conhecido como tirosina, pode aumentar a produção de dopamina e adrenalina que são neurotransmissores capazes de aumentar a energia e o estado de alerta.
Alimentos ricos em proteínas incluem peixes, carnes, aves e ovos. Se não for possível ingerir esses alimentos, tente alimentos ricos em proteínas que também contém quantidades significativas de carboidratos como legumes, queijos, leite ou tofu.

2. Para relaxar e diminuir o estresse, coma carboidratos: a ingestão de carboidratos leva ao aumento nos níveis de insulina que auxiliam na "limpeza" de aminoácidos do sangue, menos do triptofano.
Este aminoácido, uma vez no cérebro, aumenta a produção de serotonina que é um neurotransmissor capaz de reduzir a sensação de dor, diminuir o apetite, produzir sensação de calma e até induzir ao sono.

Dietas com baixo teor de carboidratos, por vários dias, podem fazer com que o humor fique mais depressivo. Alimentos saudáveis ricos em carboidratos incluem pães e biscoitos integrais, massa integral, arroz, cereais e frutas. Ah, e não vamos esquecer do chocolate.


"Dietas com baixo teor de carboidratos, por vários dias, podem fazer com que o humor fique mais depressivo".

3. Ácido fólico também é importante para o humor: deficiência de ácido fólico tem sido associada a depressão em alguns estudos, por levar a queda nos níveis de serotonina no cérebro. Quantidades pequenas como 200 microgramas já são suficientes para melhorar o humor e pode ser obtida numa xícara de chá de espinafre cozido ou um copo de suco de laranja.

4. Falta de selênio pode causar mau humor: especula-se que o selênio possa ter alguma função neurológica desconhecida, mas seu mecanismo de ação ainda é um mistério. Sabe-se que indivíduos que sofrem de carência de selênio são mais irritados, ansiosos e depressivos, e a suplementação normaliza o humor. Alimentos ricos em selênio são as oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas), atum, semente de girassol, cereais integrais.

5. Coloque ovos em sua dieta e melhore sua memória e concentração. A colina é uma vitamina do complexo B que está presente em alimentos ricos em colesterol como ovos e fígado. A falta deste componente pode causar comprometimentos da memória e da capacidade de concentração, pois é precursor do neurotransmissor acetilcolina. Não deixa de ser uma boa desculpa para incluir no seu plano alimentar, sem excessos, é claro.

6. Vitamina B6: também é um ingrediente necessário na produção de seretonina, portanto, alimentos ricos nessa vitamina podem auxiliar no bom humor. Alguns exemplos ricos em B6 e carboidratos são: bananas, batatas, uva passa, cereais integrais.

7. Cálcio: sabe-se que ajuda a reduzir irritabilidade e nervosismo em mulheres na TPM (tensão pré-mentrual). O ideal é ingeri-lo com regularidade, em torno de 1200mg por dia. Alimentos ricos em cálcio são leite, iogurte e queijos.

8. Camomila: já era usada desde 1800 para acalmar crises histéricas. Atualmente é usada também para diminuir a ansiedade. Devido a seu efeito anti ? espasmódico auxilia também no alívio de cólicas e problemas digestivos. Para potencializar o efeito calmante, adicione um pouco de mel, devido aos benefícios do carboidrato.

9. Magnésio: está envolvido também na regulação de serotonina e, portanto, no controle do humor. Alimentos ricos são cereais integrais e frutas secas.

pesqueiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

sábado, 28 de agosto de 2010

continuação- Como identificar a superdotação



Como identificar a superdotação


1- Aprende fácil e rapidamente.
2 -É original, imaginativo, criativo, não convencional.
3 -Está sempre bem informado, inclusive em áreas não comuns.

4 -Pensa de forma incomum para resolver problemas.

5 -É persistente, independente, autodirecionado (faz coisa sem que seja mandado).

6 -Persuasivo, é capaz de influenciar os outros.

7 -Mostra senso comum e pode não tolerar tolices.

8 -Inquisitivo e cético, está sempre curioso sobre o como e o porquê das coisas.

9 -Adapta-se com bastante rapidez a novas situações e a novos ambientes.

10 -É esperto ao fazer coisas com materiais comuns.

11 -Tem muitas habilidades nas artes (música, dança, desenho etc.).

12 -Entende a importância da natureza (tempo, Lua, Sol, estrelas, solo etc.).

13 -Tem vocabulário excepcional, é verbalmente fluente.

14 -Aprende facilmente novas línguas.

15 -Trabalhador independente.

16 -Tem bom julgamento, é lógico.

17 -É flexível e aberto.

18 -Versátil, tem múltiplos interesses, alguns deles acima da idade cronológica.

19 -Mostra sacadas e percepções incomuns.
20 -Demonstra alto nível de sensibilidade e empatia com os outros.
21 -Apresenta excelente senso de humor.

22 -Resiste à rotina e à repetição.

23 -Expressa ideias e reações, frequentemente de forma argumentativa.

24- É sensível à verdade e à honra.



BIBLIOGRAFIA

Educação Especial: em Direção à Educação Inclusiva, Claus Dieter Stobäus e Juan José Mouriño Mosquera, 274 págs., Edipucrs, tel. (51) 3320-3711 begin_of_the_skype_highlighting (51) 3320-3711 end_of_the_skype_highlighting, 24 reais

INTERNET

Texto Altas Habilidade/Superdotação: Encorajando Potenciais, de Angela M. R. Virgolim

Fonte: Revista Escola

Marina Almeida

Consultora de Ed. Inclusiva, Psicóloga e Psicopedagoga

Instituto Inclusão Brasil e Consultório de Psicologia

R. Jacob Emmerich, 365 conj.13 - Centro - São Vicente-SP

CEP 11310-071

Telefones: (13) 30191443 ou (13) 91773793

e-mail: inclusao.brasil@iron.com.br

www.institutoinclusaobrasil.com.br



Como atender alunos com altas habilidades


Crianças superdotadas também precisam de atendimento especializado.





Trabalhar com alunos com altas habilidades requer, antes de tudo, derrubar dois mitos. Primeiro: esses estudantes, também chamados de superdotados, não são gênios com capacidades raras em tudo - só apresentam mais facilidade do que a maioria em determinadas áreas. Segundo: o fato de eles terem raciocínio rápido não diminui o trabalho do professor. Ao contrário, eles precisam de mais estímulo para manter o interesse pela escola e desenvolver seu talento - se não, podem até se evadir.
 A Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula que pelo menos 5% da população tem algum tipo de alta habilidade. No Brasil, até o ano passado, haviam sido identificados 2,5 mil jovens e crianças assim. Para dar um atendimento mais qualificado a esse público, o Ministério da Educação (MEC) criou em 2005 Núcleos de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação em todos os estados. Apesar de ainda pouco estruturados, esses órgãos que têm o papel de auxiliar as escolas quando elas reconhecem alunos com esse perfil em suas salas de aula (saiba como buscar ajuda no quadro abaixo).



No Distrito Federal, tal serviço existe desde 1976 - razão pela qual a identificação de jovens com altas habilidades, embora ainda pequena, seja a maior do país. "Aprendi na prática que a superdotação é democrática e pode ocorrer em qualquer aluno, em qualquer local ou classe social e até naquele com alguma limitação física ou psíquica", afirma a atual coordenadora do projeto no Distrito Federal, Olzeni Leite Costa Ribeiro.

Assim como os estudantes diagnosticados com algum tipo de deficiência, os que têm altas habilidades precisam de uma flexibilização da aula para que suas necessidades particulares sejam atendidas, o que os coloca como parte do grupo que tem de ser incluído na rede regular de ensino. "O que devemos oferecer a eles são desafios", resume a presidente do Conselho Brasileiro de Superdotação, Susana Graciela Pérez Barrera Pérez.

Onde buscar ajuda

O superdotado pode ter qualquer perfil, do mais bagunceiro ao braço direito da professora, passando pelo tímido. O que o torna diferente é a habilidade acima da média em uma área específica do conhecimento. Isso pode ter razões genéticas ou ter sido moldado pelo ambiente em que o aluno vive. Raramente, os superdotados têm múltiplas habilidades. Portanto, uma boa pista para encontrá-los é reparar no desempenho e no interesse muito maiores por um determinado assunto.
 Os núcleos têm a obrigação de indicar uma psicopedagoga para avaliar se a criança ou o jovem têm mesmo uma alta habilidade - e encaminhá-lo ao programa oficial de estímulo, com atividades extraclasse e orientações para o professor e a família. Instituições não governamentais também apoiam professores e familiares que procuram ajuda para desenvolver talentos. Alguns exemplos são o Instituto Rogério Sternberg, no Rio de Janeiro, e o Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais da Universidade Federal do Paraná.
Trabalho requer estratégias diversificadas e apoio externo.

Os superdotados não são iguais e se dividem em vários perfis
Especialistas ressaltam que nem sempre esses alunos são os mais comportados (leia mais no quadro abaixo) e explicam que as altas habilidades são divididas em seis grandes blocos:







1- Capacidade Intelectual Geral


Crianças e jovens assim têm grande rapidez no pensamento, compreensão e memória elevadas, alta capacidade de desenvolver o pensamento abstrato, muita curiosidade intelectual e um excepcional poder de observação.



2- Aptidão Acadêmica Específica


Nesse caso, a diferença está em: concentração e motivação por uma ou mais disciplinas, capacidade de produção acadêmica, alta pontuação em testes e desempenho excepcional na escola.


3- Pensamento Criativo


Aqui se destacam originalidade de pensamento, imaginação, capacidade de resolver problemas ou perceber tópicos de forma diferente e inovadora.

4- Capacidade de Liderança


Alunos com sensibilidade interpessoal, atitude cooperativa, capacidade de resolver situações sociais complexas, poder de persuasão e de influência no grupo.



5- Talento Especial para Artes


Alto desempenho em artes plásticas, musicais, dramáticas, literárias ou cênicas, facilidade para expressar ideias visualmente, sensibilidade ao ritmo musical.

6- Capacidade Psicomotora


A marca desses estudantes é o desempenho superior em esportes e atividades físicas, velocidade, agilidade de movimentos, força, resistência, controle e coordenação motora fina e grossa.

Mau comportamento pode ser sinal


O histórico escolar de Louis Pasteur, Albert Einstein, Walt Disney e Isaac Newton costuma chocar quem espera um comportamento "exemplar". O francês responsável pelas primeiras vacinas era mau aluno, especialmente em Química. O alemão que elaborou a Teoria da Relatividade fugia das aulas de Matemática. O americano que criou um império do entretenimento foi reprovado em Arte. E, durante a infância, o cientista inglês que primeiro percebeu a gravidade teve de ser educado pela mãe porque foi expulso da escola. Hoje, ninguém duvida de que os quatro eram superdotados, o que ajuda a entender que nem sempre alunos assim são os mais interessados e bem comportados em sala de aula.

O estudante com altas habilidades costuma ter um interesse tão grande por uma das disciplinas que acaba negligenciando as demais. A facilidade de expressar-se, por exemplo, pode ser usada para desafiar o professor e os colegas. Mesmo os mais aplicados dificultam a aula ao monopolizar a atenção. Muitos não querem trabalhar em grupo por não entender o ritmo "mais lento" dos colegas. A descoberta das altas habilidades é o primeiro passo para melhorar esses comportamentos. Primeiro, porque muda o olhar do professor. E também porque o próprio jovem passa a aceitar melhor as diferenças.
Diagnóstico é complexo e depende da atenção do docente e de especialistas.

Como identificar a superdotação

Quem exibir consistentemente vários dos comportamentos tem fortes chances de apresentar altas habilidades.










sábado, 21 de agosto de 2010

DISFUNÇÃO DE INTEGRAÇÃO SENSORIAL


Hoje em dia, ainda existe um grande desconhecimento relativamente à disfunção de integração sensorial(DIS).

As primeiras descobertas ocorreram nos anos 70, quando a Terapeuta Ocupacional americana A. Jean Ayres, ao estudar o funcionamento cerebral, constatou que nas crianças diferentes podem-se encontrar também cérebros ligeiramente diferentes.
A terapeuta verificou que algumas crianças, apesar de apresentarem sistemas sensoriais intactos e de estes captarem a informação vinda do exterior, não conseguiam cruzar essas informações a nível cerebral.
O processamento inadequado de informação sensorial,pode gerar:

-dificuldades de aprendizagem

-problemas motores

-dificuldades no desempenho diário

designa-se de disfunção de integração sensorial(DIS)

Crianças com esta disfunção, apesar de serem inteligentes, não são capazes de ter um nível de realização de acordo com o potencial intelectual que possuem.
Existem vários sinais que podem ser indicadores da existência de uma disfunção da integração sensorial(DIS):

-pouca ou muita sensibilidade ao toque, ao movimento, a estímulos visuais e auditivos;

-problemas de coordenação motora e equilíbrio

-excesso de atividade ou lentidão

-comportamento impulsivo ou dispersivo

-atraso na fala e linguagem

-baixo rendimento escolar

-dificuldade para planejar os movimentos e estabelecer uma sequência de tarefas

-falta de força e tônus muscular

-dificuldade para se ajustar a situações novas

-baixa auto-estima

Estas dificuldades são notórias em diferentes contextos e não precisam de estar todas presentes para ser feito o diagnóstico.
Quando efetivamente a criança apresenta esta disfunção, é importante recorrer à terapia de integração sensorial. As crianças geralmente aderem muito bem a este tipo de terapia. Antes de iniciar, é feita uma avaliação para detectar os problemas e definir o programa de intervenção. Este programa é delineado por forma a que as atividades a desenvolver com a criança consigam proporcionar desafios adequados, estimulando o desenvolvimento e melhorando o seu desempenho funcional.
Este tipo de intervenção é desenvolvido por terapeutas ocupacionais, com especialização nesta área. Estes profissionais,além de promoverem o desenvolvimento de atividades que estimulam uma melhor integração sensorial, fornecem à família sugestões que vão no mesmo sentido.
 
 
 
 
 
 

Desenvolvimento das Habilidades da Matemática



Essas são as habilidades que deverão ser desenvolvidas quando as criança estiver na série citada.

O que devemos saber é que o desenvolvimento de habilidades acontece de forma diferente em cada indivíduo. Algumas crianças conseguem seguir de forma correta esse padrão e outras não.


É quando acontece um atraso muito grande no desenvolvimento dessas habilidade que devemos ficar alerta e procurar um médico para que seja avaliada e diagnóstica uma possível Dificuldade de Aprendizagem da Matemática.


educação infantil

Combina/seleciona/nomeia objetos por cor, tamanho e forma; conta/soma até nove objetos; avalia objetos por quantidade, dimensões, tamanho (p. ex., mais/menos, mais longo/menor, mais alto/mais baixo, maior/menor/igual; recita e reconhece numeros de 1-20; escreve números de 1-10; compreende conceitos de adição e subtração; conhece símbolos +, -, =: reconhece o todo X metade; compreende os ordinais (primeiro, quinto); aprende conceitos incipentes de peso, tempo (p. ex., antes/depois; compreende que o almoço é às 12 horas; diz a hora no relógio), dinheiro (sabe o valor de algumas moedas) e temperatura (mais quente/mais frio); tem consciência de localização (p. ex., acima/abaixo, esquerda/direita, mais próximo/mais distante); interpreta mapas simples e gráficos.

primeiro ano


Conta/lê/escreve/ordena número até 99; começa a aprender fatos da adição e subtração; realiza problemas simples de adição/subtração (p. ex., 23 + 11); compreende multiplicação como sendo a adição repetida; conta de 2 em 2, de 5 em 5 e de 10 em 10; identifica números pares e ímpares; estima respostas; compreende 1/2, 1/3, 1/4; obtém conhecimento elementar do calendário (p. ex., conta quantos dias dias até seu aniversário), tempo (diz a hora em termos de meia hora; compreende horários, lê relógio digital), medidas (uma xícara, uma colher de chá, um litro, cm, kg) e dinheiro (sabe o valor de agumas moedas; compara preços); soluciona problemas verbais simples com números; lê gráficos e mapas.

segundo ano

Identifica/escreve números até 999; soma/subtrai números com dois e três dígitos com e sem reagrupamento (p. ex., 223 + 88, 124 - 16); multiplica por 2, 3, 4, 5; conta de 3 em 3, de 5 em 5, de 10 em 10 e de 100 eme 100; lê/escreve numerais roamnos até XII; conta dinheiro e faz troco até 10 reais; reconhece dias da semana, meses, estações do ano no calendário; diz a hora em termos de 5 minutos em um relógio com ponteiros; aprende medidas básicas (centímetros, metros, gramas, quilograma); reconhece equivalentes (p.ex., dois quartos = metade, quatro quartos = um inteiro); divide área em 2/3, 3/4, décimos; faz graficos com dados simples.

terceiro ano

Compreende milhares; soma e subtrai números de quatro dígitos (p.ex., 1 017 - 978); aprende fatos da multiplicação até 9 x 9; soluciona problemas simples de multiplicação e divisão (642 x ou dividido por 2); relaciona divisão com subtrações repetidas; aprende numerais romanos mais difíceis; introdução a frações (soma/estima/organiza frações simples; compreende números mistos); e geometria (identica hexágono, pentágono); compreende diâmetro, raio, volume, área; compreende decimais, começa aprender números negativos, probabilidade, porcentamegem, razão; soluciona problemas verbais mais difíceis de matemática.

quarto ano

Soma colunas de três ou mais números; multiplica números de três dígitos por números de dois dígitos (348 x 34); realiza divisão simples (44/22); reduz frações a seus menores termos; soma/subtraius frações com diferentes denominadores (3/4 + 2/3); soma/subtrais decimais, converte decimais em porcentagens; conta/faz troco para 20 reais; estima a hora; pode medir o tempo em horas, minutos e segundos; realiza cáculos de áreas de retângulos; identifica linhas paralelas, perpendiculares e com intersecção; calcula peso em toneladas, extensão em metros e volume em centímetros cúbicos.

quinto ano

Multiplica números com três dígitos (962 x 334); pode realizar problemas mais difíceis de divisão (102 dividido por 32); soma, subtrai, multiplica números mistos; divide um número inteiro por uma fração; representa frações como decimais, proporções, percentuais; soma, subtrai, multiplica com os demais, divide um decimal por um número inteiro; compreende uso de equações, fórmulas, "trabalhar de trás para frente"; estima produtos e quocientes; começa aprender sobre expoentes, maior denominador comum, bases, fatores primos, números compostos, números inteiros; compreende porcentagens, razões; compreende média, mediana, modo; mede área/circunferência de um círculo, perímetro/áreas de triângulos e paralelogramos; realiza conversões métricas; usa compasso, transferidor; lê desenhos em escala.

Texto extraído e adaptado do livro: Dificuldades de Apendizagem de A a Z - Corinne Smith e Lisa Strick, 2001 - Ed Artmed. pg. 316 e 317

APRAXIAS

(Apraxia Ideatória; Apraxia do Vestir; Dispraxia; Apraxia Ideacional)


Grupo de transtornos cognitivos caracterizados pela inabilidade em desempenhar habilidades previamente adquiridas, que não podem ser atribuídas à deficiências da função motora ou sensorial.
 Os dois principais subtipos desta condição são ideomotor (ver apraxia ideomotora) e apraxia ideacional, que se refere à perda da habilidade em formular mentalmente os processos envolvidos no desempenho de uma ação. Por exemplo, a apraxia de vestir-se pode resultar de uma inabilidade em formular mentalmente o ato de colocar roupas no corpo. As apraxias são geralmente associadas com lesões do lobo parietal dominante e giro supramarginal.

DESENVOLVIMENTO CEREBRAL NOS PRIMEIROS ANOS

A partir de uma pesquisa realizada por Shore (2000), foram retiradas cinco conclusões sobre a importância dos primeiros anos de vida para o desenvolvimento cerebral humano.

1 - O desenvolvimento humano depende da inter-relação entre a natureza/biologia (nature) e a criação/ambiente (nurture). Ao longo de todo o processo de desenvolvimento, o cérebro é influenciado não apenas pela herança genética individual, mas pelas condições ambientais também.

2 - O cuidado inicial e a criação têm um impacto decisivo em como as pessoas se desenvolvem em sua capacidade de aprender e em sua habilidade para regular as próprias emoções. A maneira como as pessoas se relacionam e respondem às crianças pequenas e como elas mediam o contato de suas crianças com o ambiente afetam diretamente a formação de caminhos neurais.

3 - O cérebro humano tem uma capacidade incrível de mudar, mas o tempo é crucial. Existem períodos sensíveis, onde o cérebro é particularmente eficiente para tipos específicos de aprendizagens. Durante os primeiros dez anos, a habilidade do cérebro para mudar e fazer compensações é grande, que são chamados de períodos críticos do desenvolvimento.

4 - A plasticidade do cérebro. Existem épocas em que a experiência negativa ou a falta de estimulação adequada são mais suscetíveis a apresentar efeitos duradouros e delatários. O desenvolvimento cerebral reflete um grande número de experiências físicas, cognitivas, emocionais e relacionais: o cérebro se organiza em resposta ao padrão, intensidade e natureza dessas experiências.

5 - Evidências científicas reunidas por neurocientistas e especialistas em desenvolvimento infantil apontam para a conveniência e eficácia de intervenções nos primeiros anos de vida. Crianças nascidas em famílias com menos nível de educação formal são as que mais se beneficiam, cognitivamente, dos programas de intervenção.


Schneider, A e Ramires, V.R. Algumas contribuições da ciência sobre o desenvolvimento da primeira infância. Unesco: Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, S/D.


Shore, R. Repensando o cérebro - novas visões sobre o desenvolvimento inicial do cérebro. Porot Alegre: Editora Mercado Aberto, 2000.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

FICAR DE RECUPERAÇÃO...RECUPERA!

A recuperação escolar sob investigação científica




Na época do colégio, muitos experimentam a sensação de chegar ao final de uma disciplina e não obter a nota suficiente para passar de ano. Solução? O período de reforço do aprendizado conhecido como “recuperação”, verdadeiro pesadelo para alguns!

Para o desespero dos que esperneiam dizendo que não necessitam de reforço, ou que o reforço não adianta nada, um artigo na revista Neuron de dezembro de 2009 apresenta justamente os benefícios para o cérebro dos alunos que passam por tal período de remediação.
Timothy Keller e Marcel Just, da Universidade Carnegie Mellon em Pittsburgh, EUA, recrutaram crianças em idade escolar com nível de leitura baixo e os separaram em dois grupos: um deles recebeu somente o ensino formal, enquanto o outro passou adicionalmente por aulas de reforço direcionadas para melhorar a capacidade de decodificar fonemas. Comparada às duas semanas usuais de duração da recuperação escolar, a recuperação no estudo foi anormalmente longa: os alunos passaram por 100 horas de estudo remedial, distribuídos em 6 meses, com aulas diárias de 50 minutos, 5 vezes ao semana.


Em crianças com dificuldades de leitura, já havia sido observada uma redução da substância branca semioval do cérebro, que é a porção da substância branca onde se encontram as fibras que conectam os lobos frontal, parietal e temporal, trocando informações necessárias para a leitura. Essa redução pode resultar tanto de uma deficiência de mielinização quanto de uma redução da espessura das fibras ou até do seu número. Com uma menor conectividade entre os lobos cerebrais, a leitura ficaria prejudicada.


Em comparação, Keller e Just observaram que, ao fim dos seis meses do estudo, os alunos submetidos ao programa de recuperação, e somente eles, tiveram um aumento da substância branca semioval. O aumento ocorreu no sentido do envoltório das fibras, o que leva a crer que o efeito da recuperação é um espessamento da bainha de mielina dos axônios da substância branca, que confere isolamento elétrico aos impulsos nervosos que trafegam pelos axônios, tornando a transmissão de sinais mais rápida e fidedigna – o que provavelmente facilita a leitura. De fato, as crianças que fizeram a recuperação, e não as outras, tiveram uma melhora na capacidade de decifrar palavras.

Ou seja: ficar em recuperação pode ser um sofrimento – mas, se serve de consolo, ela é sim capaz de mudar o cérebro! (PfMRI, 10/03/2010).


Fonte: Keller AT, Just MA (2009). Altering Cortical Connectivity: Remediation-Induced Changes in the White Matter of Poor Readers. Neuron. Dec;64(5): 624-631.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

PSICODESENVOLVIMENTO

Refiz assim ficou mais fácil visualizar:





DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM


1- COMO OCORRE ESSE PROCESSO? Individual

Gradual

Continuo



2-Condições necessárias para a aprendizagem Saúde física e mental

Motivação

Maturação

Inteligência

Concentração

Atenção

memória



3-Qual a relação entre aprendizagem e afetividade ? Ensino ----Prática Social

Individuo – Sociedade



4-Capacidades básicas para a aprendizagem: Desenvolvimento da motricidade geral:

Rolar, sentar andar correr remessar,pular, dançar.

Auto identificação, localização do corpo,esquema corpora,abstração do corpo, força muscular.

5-Capacidades básicas para a aprendizagem: Desenvolvimento da motricidade geral:

Rolar, sentar andar correr remessar,pular, dançar.

Auto identificação, localização do corpo,esquema corpora,abstração do corpo, força muscular.

6-Área Sensitivomotora Equilíbrio e ritmo, organização do corpo no espaço, habilidades para reações rápidas,de destreza e agilidade.

Discriminação tátil.

Sentido de direção, lateralidade,orientação espacial



7-Área de habilidades perceptivo- motoras Acuidade auditiva, decodificação auditiva, associação audioverbal, memória auditiva,seqüência auditiva.

Acuidade visual, coordenação e acompanhamentos visuais, discriminações visuais, de formas, figura fundo, memória visual.



8-Perceptivo motora Coordenação muscular, visomotora fina,

Manipulação visomotora de forma e espaço, velocidade de aprendizagem

Visomotora, percepções gustativas e olfativas.









9-Área do desenvolvimento da linguagem



Vocabulário

Fluência na comunicação

Articulação das palavras.



10-Áreas das habilidades conceituais Conceito de número

Classificação e seriação

Informação geral

Compreensão



11-Área de habilidades sociais Aceitação social

Julgamento de valor

Maturidade social

Criatividade e invenção.



12-Distúrbio x Dificuldade x Problema Distúrbio- O aluno como centro

Comprometimento neurológico

Dificuldade- Aluno Mais Ambiente

Problemas de ordem sócio-culturais





13-Diagnóstico

Considera-se que uma criança tenha distúrbios de aprendizagem quando:

- Não apresenta um desempenho compatível com a idade.

- Apresenta discrepância entre o desempenho e sua habilidade intelectual em uma ou mais das seguintes áreas.

Expressão oral ou escrita

Compreensão de ordens orais

Habilidade de leitura e compreensão

Cálculo e raciocínio matemático



14-As principais causas dos problemas de aprendizagem Causas físicas

Causas sensoriais

Causas neurológicas

Causas emocionais

Causas cognitivas

Causas educacionais

Causas sócio-econômicas.

15-Principais causas físicas Perturbações transitórias

Atingem tanto o professor quanto os alunos.

Dores de um modo geral

Doenças parasitárias

Febre

Doenças alérgicas

Doenças infantis

Desnutrição

16-Perturbações permanentes Deficiência orgânica

Não tenham um órgão, membro

Paralisia nos membros

Malformação congênita ou hereditária.













17-Principais causas sensoriais





Visão:

- Reclamação das crianças: dor de cabeça, tontura, náusea, visão nublada, ardume coceira nos olhos, incapacidade de enxergar.



Principais causas Comportamento:

- Fecha ou cobre os olhos

- Projeta a cabeça para frente

- Pisca excessivamente

- Contorce o rosto ao ler

- Chora freqüentemente

- É desajeitada nos movimentos do corpo

- Mantém material próximo do rosto

- Usa o dedo para seguir o que leu

Comportamento:

- Pula linhas ou relê

- Não se lembra do que leu

- Tem desprazer em ler

- Tem dificuldades em ler ou soletrar

- É desatenta.



18-Principais causas emocionais Fracasso escolar

Delinqüência juvenil

Obesidade

Enurese

Tiques

Gagueira

Ansiedade

Medos fobia

19-Principais causas neurológicas Retardamento mental

Lesão cerebral

Centros nervosos da: fala,dos movimentos, da memória, da aprendizagem , audição, visão, olfato,gustação tato equilíbrio.

Disfunção cerebral mínima:

- Distúrbios neurológicos falta de coordenação motora.

- Distúrbio da inteligência; dificuldades de atenção aprendizagem.

- Problemas de comportamentais; indisciplina, depressivo,agressivo, exibicionista.

Problemas escolares:

- Falta de concentração, disgrafia, disortografia, discalculia.

Distúrbio da motricidade:

- Hiperatividade,percepção visual,organização temporal, orientação e estruturação do tempo e do espaço.

Dificuldades de Linguagem.











20-Principais causas intelectuais





Perturbações ou distúrbios intelectuais.

Os superdotados.

Limítrofes.



21-Principais causas sócio-econômicas Classes sociais

Carência cultural

Privação cultural



22-Causas educacionais Influência familiar:

- Ambiente físico e social do lar

- Nível cultural e educacional familiar

Influência do meio escolar:

- Ambiente físico e social da escola

O professor seu planejamento currículo e métodos

Interação professor aluno

Alunos x Família x Escola.



Por Eliana Santini/psicopedagoga

PSICODESENVOLVIMENTO

DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM

1-Como ocorre este processo?


Individual   Gradual  Continuo

2-Condições necessárias para a aprendizagem:

Saúde física e mental

Motivação

Maturação

Inteligência

Concentração

Atenção

memória



3-Qual a relação entre aprendizagem e afetividade ?

Ensino ----Prática Social
Individuo – Sociedade

4-Capacidades básicas para a aprendizagem:

Desenvolvimento da motricidade geral:


Rolar, sentar andar correr remessar,pular, dançar.


Auto identificação, localização do corpo,esquema corpora,abstração do corpo, força muscular.


5-Área Sensitivomotora


Equilíbrio e ritmo, organização do corpo no espaço, habilidades para reações rápidas,de destreza e agilidade.

Discriminação tátil.

Sentido de direção, lateralidade,orientação espacial

6-Área de habilidades perceptivo- motoras

Acuidade auditiva, decodificação auditiva, associação audioverbal, memória auditiva,seqüência auditiva.
Acuidade visual, coordenação e acompanhamentos visuais, discriminações visuais, de formas, figura fundo, memória visual

7-Perceptivo motora

Coordenação muscular, visomotora fina,


Manipulação visomotora de forma e espaço, velocidade de aprendizagem
Visomotora, percepções gustativas e olfativas.

8-Área do desenvolvimento da linguagem

Vocabulário - Fluência na comunicação - Articulação das palavras.


9-Áreas das habilidades conceituais

Conceito de número-  classificação e seriação - informação geral - Compreensão


10-Área de habilidades sociais

Aceitação social-  Julgamento de valor-  maturidade social-  criatividade e invenção.

11-Distúrbio x Dificuldade x Problema

Distúrbio- O aluno como centro- comprometimento neurológico- Dificuldade- Aluno Mais Ambiente


Problemas de ordem sócio-culturais

12-Diagnóstico

Considera-se que uma criança tenha distúrbios de aprendizagem quando:


- Não apresenta um desempenho compatível com a idade.

- Apresenta discrepância entre o desempenho e sua habilidade intelectual em uma ou mais das seguintes áreas.

Expressão oral ou escrita

Compreensão de ordens orais

habilidade de leitura e compreensão

Cálculo e raciocínio matemático


12-As principais causas dos problemas de aprendizagem



Causas físicas

Causas sensoriais

Causas neurológicas

Causas emocionais

Causas cognitivas

Causas educacionais

Causas sócio-econômicas.



13-Principais causas físicas


           pertubações            transitórias


Atingem tanto o professor quanto os alunos.

Dores de um modo geral

Doenças parasitárias

Febre

Doenças alérgicas

Doenças infantis

Desnutrição


14-Perturbações permanentes


Deficiência orgânica
Não tenham um órgão, membro
Paralisia nos membros
Malformação congênita ou hereditária.



15-Principais causas sensoriais

Visão:

- Reclamação das crianças: dor de cabeça, tontura, náusea, visão nublada, ardume coceira nos olhos, incapacidade de enxergar.

Principais causas:


Comportamento:

- Fecha ou cobre os olhos

- Projeta a cabeça para frente

- Pisca excessivamente

- Contorce o rosto ao ler

- Chora freqüentemente

- É desajeitada nos movimentos do corpo

- Mantém material próximo do rosto

- Usa o dedo para seguir o que leu



Comportamento:

- Pula linhas ou relê

- Não se lembra do que leu

- Tem desprazer em ler

- Tem dificuldades em ler ou soletrar

- É desatenta.


 
16-Principais causas emocionais

Fracasso escolar

Delinqüência juvenil

Obesidade

Enurese

Tiques

Gagueira


Ansiedade


Medos fobia



17-Principais causas neurológicas

Retardamento mental
Lesão cerebral

Centros nervosos da: fala,dos movimentos, da memória, da aprendizagem , audição, visão, olfato,gustação tato equilíbrio.

Disfunção cerebral mínima:


- Distúrbios neurológicos falta de coordenação motora.


- Distúrbio da inteligência; dificuldades de atenção aprendizagem.


- Problemas de comportamentais; indisciplina, depressivo,agressivo, exibicionista.


Problemas escolares:


- Falta de concentração, disgrafia, disortografia, discalculia.


Distúrbio da motricidade:


- Hiperatividade,percepção visual,organização temporal, orientação e estruturação do tempo e do espaço.
dificuldades de linguagem



18-Principais causas intelectuais


Perturbações ou distúrbios intelectuais.
Os superdotados.


Limítrofes.



19-Principais causas sócio-econômicas


Classes sociais-    Carência cultural-   Privação cultural



20-Causas educacionais

Influência familiar:


- Ambiente físico e social do lar


- Nível cultural e educacional familiar


Influência do meio escolar:


- Ambiente físico e social da escola


O professor seu planejamento currículo e métodos

Interação professor aluno


Alunos x Família x Escola.
 Por fim o bom senso e mais anos de experiência.......................................
Minha fofinha................simpatia


Thiari


Minha fofinha.

Layla

Formatura do pré.
Escola Ala.