FELIZ 2011





Todas as postagens que não são de minha autoria é dado o devido crédito e citado a fonte, até porque quando se copia algo de alguém a intenção não é fazer plágio e sim divulgar as informações para um maior número de pessoas, favorecendo o conhecimento que é o meu maior objetivo com "ARQUIVO DO SABER".







quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A Elegância do Comportamento


> Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada

> vez mais rara: a elegância do comportamento.

>

> É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem

> mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

>

> É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de

> dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa

> alguma nem fotógrafos por perto.

>

> É uma elegância desobrigada.

>

> É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.

>

> Nas pessoas que compartilham.

>

> Nas pessoas que escutam mais do que falam.

>

> E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no boca a

> boca.

>

> É possível detectá-las nas pessoas que não usam um tom superior de voz.

>

> Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em

> humilhar os outros.

>

> É possível detectá-la em pessoas pontuais.

>

> Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem

> cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária

> que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não

> está.

>

> É elegante não ficar espaçoso demais, não ser o “Maria vai com as outras”,

> não ser o “leva e trás da vez”.

>

> É elegante retribuir carinho e solidariedade.

>

> Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar

> nele de uma forma não arrogante.

>

> Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas

> tentar imitá-la é improdutivo.

>

> Educação enferruja por falta de uso.

>

> "LEMBRE-SE de que colheremos, infalivelmente aquilo que semearmos.

>

> Se estamos sofrendo, é porque estamos colhendo os frutos amargos das

> sementeiras errôneas. Fique alerta quanto ao momento presente. Plante apenas

> sementes de sinceridade e de amor, para colher amanhã os frutos doces da

> alegria e da felicidade. Cada um colhe, exatamente, aquilo que plantou."



sábado, 5 de fevereiro de 2011

Estilos de aprendizagem

Estilos de aprendizagem: as diferentes formas de adquirir conhecimento.



Cada indivíduo possui e apresenta uma maneira própria de aprender, a forma individual de adquirir conhecimento é definida como Estilo de Aprendizagem. Por exemplo: algumas crianças aprendem com maior facilidade cantando músicas, outras através de brincadeiras, brinquedos pedagógicos, entre outros.


Conforme colocado anteriormente, sendo o Estilo de Aprendizagem um aprendizado pessoal e único, vale ressaltar que não se trata do que o indivíduo aprende e sim a forma que ele utiliza durante o aprendizado.

No intuito de identificar qual o melhor tipo de abordagem para seu aluno ou filho, fazendo com que crie e oriente estratégias educacionais personalizadas de acordo com o perfil de aprendizagem e proporcionando um aprendizado de forma prazerosa e com maior facilidade, conheça os tipos de aprendizagem existentes, bem como a maneira ideal de ser utilizada.



Os sete tipos de Estilo de Aprendizagem identificados no indivíduo:



Físico:   definido como o indivíduo que utiliza bastante a expressão corporal, as pessoas que apresentam esse perfil geralmente são inquietos, bisbilhoteiros e “destruidores” de brinquedos, pois buscam saber como ocorre o funcionamento desses. Interagem melhor através do contato manual e corporal, costumam ter gosto pela prática de esportes, dança, invenção e construção de algo.


Segue abaixo algumas atividades recomendadas aos indivíduos que apresentam esse Estilo de Aprendizagem:


Sugestões de atividades:



• Realizar aulas práticas com montagens e construções de objetos e simulações;


• Incluir aulas virtuais em computadores;


• Alternar momentos teóricos e práticos durante a aula.

 Intrapessoal:   definido como o indivíduo que apresenta característica introspectiva, costuma ser solitário, tímido, anti-social, porém costumam apresentar melhor desempenho quando deixados à vontade.


Na escola tendem a identificar melhor com atividades de escrita, pesquisa e


projetos independentes, apresentando raciocínio lógico muito apurado e são bastante reflexivos.

Sugestões de atividades:



• Realizar projetos independentes com eles;


• Devido ser considerados pesquisadores natos, pode requisitar inúmeros trabalhos de pesquisas;


• Evitar trabalhos em grupo, pois apresentam melhor desempenho em atividades isoladas.


Interpessoal:    definido como um indivíduo extrovertido, relaciona-se melhor com o mundo através de suas interações com os outros, apresenta melhor entendimento com pessoas que trabalham em grupo. São considerados prestativos e autênticos, apresentam melhor desempenho em atividades com equipes esportivas, grupos de discussões e organização de eventos, trabalhos de pesquisa em grupo, ou trabalho em pequenas equipes.


Sugestões de atividades:

• Realizar projetos em grupos;


• Organizar trabalhos onde possam lidar com o público, como debates e entrevistas.


Lingüístico ou Verbal: definido como o indivíduo que apresenta maior facilidade em se expressar com palavras, são consideradas como “devoradores” de livros, sendo extremamente cultas, sempre tem domínio do assunto que é abordado. São simpatizantes de atividades que envolvem o uso da palavra falada, escrita de poemas e leitura literária.

Sugestões de atividades:



• Realizar projetos literários, concursos para redação de textos publicitários;


• Realizar debates de temas polêmicos;


• Criar peça de teatro, etc.



Matemático:  geralmente esses indivíduos utilizam mais o pensamento (raciocínio lógico), números, padrões e seqüências, contagem e classificação de objetos, criação de tábuas cronológicas e tabelas, e solução de problemas complexos. São considerados gênios matemáticos e tendem a ser apaixonados por jogos.


Sugestões de atividades:

• Ensinar atividades que tenha como comprovar a resolução;


• Realizar projetos que propiciem a organização e classificação de coisas e objetos;


• Realizar projetos de pesquisas científicas ou comportamentais.


Musical:    são indivíduos que se interessam mais por sons e músicas, geralmente vivem cantando ou entoando algum som, mesmo com a boca fechada. Apresentam habilidade natural para interagir e entender os sons, musicais ou não.

Sugestões de atividades:


 Realizar projetos para criação de teatros musicais;


• Escrever letras para músicas já existentes;


• Realizar projetos de pesquisa, biografia e bibliografia musicais;


• Realizar projetos para criação de trabalhos em multimídia.


Visual:  são indivíduos que tendem a explorar mais o aspecto visual das coisas, apresentando um talento natural para lidar com cores e harmonizar ambientes. Identificam-se através de pinturas, imagens, bem como criação de artes gráficas.


Sugestões de atividades:

• Criar projetos voltados para a criação de cenários para peças de teatro;


• Criar um Site para a turma ou escola;


• Solicitar apresentações multimídia dos trabalhos da escola;


• Realizar projetos com interpretação de mapas, diagramas e obras de arte;


• Trabalhar com ilustrações, gráficos, slides e filmes nas aulas.






É importante esclarecer que uma pessoa pode apresentar mais de um estilo de aprendizagem, mas geralmente tende a ter o estilo primário tido como o dominante.



Dispraxia

Dispraxia é a dificuldade para planejar e executar um ato motor novo ou séries de ações motoras.Ela pode ter várias causas,inclusive lesão cerebral,mas o tipo de dispraxia identificado por Ayres se deve a falhas no processamento sensorial relacionado ao planejamento motor.



É importante enfantizar que dispraxia não é apenas um transtorno da coordenação motora ou execução motora,o traço característico é a dificuldade em conceituar ou formular um plano de ação.






Crianças com dispraxia são descritas como desajeitadas,pois fazem tarefas comuns de maneira pouco usual,com muito esforço,lentidão ou movimentos pouco econômicos.Muitas vezes,ela parece não ter idéias ou não sabe o que fazer com um brinquedo novo e suas brincadeiras tendem a ser pobres e repetitivas e,frequentemente,quebram os brinquedos,na tentativa de desobrir como funcionam.



A criança geralmente:

-é desajeitada,estabanada e propensa a acidentes


-tropeça ou tromba nas pessoas ou obstáculos


-tem baixo desempenho em esportes e atividades com bola


-é mais lenta para aprender atividades motoras novas(exemplo:andar de bicicleta,pular corda)


-tem dificuldade com atividades que exigem sequências(exemplo:vestir roupa,morde um salgado sem tirar a forminha)


-é desorganizada,deixa espalhado e/ou perde o material escolar e a carteira ou mochila são bagunçadas


-tem dificuldade de manusear objetos pequenos que escorregam(exemplo:lápis,botões,fechos)


-tem traçado forte é mais lenta na escrita:letra é feia,sem forma e/ou desorganizada no papel.



Comportamento Social:

-geralmente é falante e imaginativa,gosta de fantasias,mas prefere falar a fazer


-prefere atividades sedentárias(ex:vídeo game,TV,leitura)e evita esportes ou brincadeiras de movimento


-tende a ser expectador(ex:no parquinho ou no recreio,observa mais do que brinca)


-baixo limiar a frustração em atividades motoras,desiste rápido ou muda de atividade


-aparência desajeitada,cabelo despenteado,roupas torcidas no corpo ou vestidas ao contrário,meias torcidas ou emboladas.

DISLEXIA- MAIS INFORMAÇÕES

Nem todos os disléxicos desenvolvem os mesmos dons, mas eles certamente possuem algumas funções mentais em comum.




habilidades básicas de que todos os disléxicos compartilham:


• São capazes de utilizar seu dom mental para alterar ou criar percepções (a habilidade primária).


• São altamente conscientes do meio ambiente.


• São mais curiosos que a média.


• Pensam principalmente em imagens em vez de palavras.


• São intuitivos e capazes de muitos insights.


• Pensam e percebem de forma multidimensional (utilizando todos os sentidos).


• Podem vivenciar o pensamento como realidade.


• São capazes de criar imagens muito vívidas.



Algumas das características mais comuns, segundo Fernanda Maria (2007):


- A criança é inteligente e criativa – mas tem dificuldades em leitura, escrita e soletração.



- Costuma ser rotulado de imaturo ou preguiçoso.


- Obtém bons resultados em provas orais, mas não em avaliações escritas.



- Tem baixa auto-estima e se sente incapaz.



- Tem habilidade em áreas como arte, música, teatro e esporte.



- Parece estar sempre sonhando acordado.



- É desatento ou hiperativo.



- Aprende mais facilmente fazendo experimentos, observações e usando recursos visuais.



Visão, leitura e soletração:



- Reclama de enjôos, dores de cabeça ou estômago quando lê.



- Faz confusões com as letras, números, palavras, seqüências e explicações verbais.



- Quando lê ou escreve comete erros de repetição, adição ou substituição.



- Diz que vê ou sente um movimento inexistente quando lê, escreve ou faz cópia.



- Parece ter dificuldades de visão, mas exames de vista não mostram o problema.



- Lê repetidas vezes sem entender o texto.



- Sua ortografia é inconstante.


Audição e linguagem:



- É facilmente distraído por sons.



- Tem dificuldades em colocar os pensamentos em palavras. Às vezes pronuncia de forma errada palavras longas.



Escrita e habilidades motoras:



- Dificuldades com cópia e escrita. Sua letra muitas vezes é ilegível.



- Pode ser ambidestro. Com freqüência confunde direita e esquerda ou acima e abaixo.

 


Matemática e gerenciamento do tempo:


- Tem problemas para dizer a hora, controlar seus horários e ser pontual.



- Depende dos dedos ou outros objetos para contar. Muitas vezes sabe a resposta, mas não consegue demonstrá-la no papel.



- Faz exercícios de aritmética, mas considera difícil problemas, com enunciados.



- Tem dificuldade em lidar com dinheiro.



Memória e cognição:



- Excelente memória a longo prazo para experiências, lugares e rostos. No entanto têm memória ruim para seqüências e informações que não vivenciou.




Por outro lado, alguns disléxicos apresentam o lado artístico bastante aguçado e outros com o pensamento científico muito desenvolvido. Como exemplo disso, há uma enorme lista de personagens geniais apresentados como disléxicos, tais como: Da Vinci, Michelangelo, Van Gogh, Pablo Picasso e atores célebres, como Whoopi Goldberg, Robin Williams e Tom Cruise que, assumindo ter dislexia, utiliza um recurso para memorizar as falas. Que é de ler o texto, gravar a própria fala e depois decorar auditivamente.

 
A dislexia pode e deve ser tratada para que não haja maiores conseqüências. Já que o disléxico pode apresentar grande timidez, podendo até desenvolver quadro depressivo. O tratamento é com base na estimulação do cérebro para que entenda as letras de forma correta, na qual os fonoaudiólogos estimulam a leitura através de jogos com letras e sílabas. O diagnostico precoce geralmente é realizado através de uma equipe multidisciplinar (psicólogo, fonoaudiólogo, psicopedagogo, etc.), que é de grande importância para que a criança tenha uma melhora no seu aprendizado, não sofra problemas como baixa auto-estima e socialização, podendo assim ter uma vida mais normal possível.




MAIS UMA "MEMÓRIA"

Memória de reconhecimento -a capacidade de identificar pessoas e objetos vistos antes , que vai se aperfeiçoando à medida que os bebês crescem. Os recém-nascidos reconhecem a voz da mãe ao nascer porque ela é um som familiar da época em que estavam no útero.


Bebês amamentados são capazes de reconhecer o cheiro da mãe depois de cerca de uma semana, e em alguns meses passam a reconhecer os rostos familiares, em geral os da mãe ou do pai e a demonstrar preferência por eles. Esse tipo de memória, porém, funciona apenas quando o seu bebê tende a se lembrar de algo porque sente determinada coisa repetidas vezes é um recurso útil, mas limitado.

A memória de curto prazo - a capacidade de se lembrar de alguns detalhes de uma experiência específica por um período curto de tempo - começa a funcionar entre 6 meses e 1 ano de idade. Uma vez que seu bebê comece a ter memória de curto prazo, fica muito mais determinado sobre o que quer fazer ou ter. Ele vai se lembrar primeiro das coisas que têm algum tipo de importância para ele e do que foi repetido com frequência.


Com essa idade, seu bebê será capaz de lembrar onde estão seus brinquedos e a imitar ações que viu até uma semana antes. Ao mesmo tempo, também começará a mostrar que sabe o que vai acontecer na hora da comida, do banho e de ir para a cama. Saber o que vai acontecer é uma forma de mostrar que ele se lembra do que aconteceu da última vez.

Mas a memória consciente de longo prazo para eventos específicos só vai aparecer depois do primeiro aniversário do bebê, entre 1 ano e 2 meses e 1 ano e meio.

Não ligue para quem diz que ele não irá lembrar da festa de aniversário de 1 ano.


É verdade que a criança não vai se recordar dos balões, do bolo e das brincadeiras. Mas a alegria e a felicidade vão ser assimiladas e guardadas na memória, sim. Desde que nascem, os bebês exercitam a memória ainda como uma estrutura em desenvolvimento. Como eles têm uma limitação de linguagem e motora nessa fase, respondem aos estímulos de outra maneira. É utilizando a memória que o bebê reconhece a voz dos pais, pede para brincar com um brinquedo específico e pára de chorar quando alguém querido o pega no colo.


De 1 ano e meio a 3 anos, a capacidade de memorizar cresce. E por volta dos 4 anos, regiões cerebrais amadurecem, incluindo as responsáveis pela memória. Começam a existir lembranças.Assim, não deixe de fazer uma viagem bacana, porque estará construindo as primeiras memórias afetivas do seu filho. E ele vai saber disso.

CURIOSIDADES SOBRE A MEMÓRIA DAS CRIANÇAS



Seleta :



O cérebro só vai armazenar estímulos importantes para a criança; o restante vai ser descartado com o tempo.



Mais velho, melhor , conforme a capacidade intelectual aumenta, a memória tende a melhor





Olfato em alta

Cheiros evocam memórias. Tudo porque o olfato é o sentido mais próximo do hipocampo, umas das estruturas cerebrais que participam da fixação da memória de longa duração.


Genética :

A boa memória pode ser herança genética. No entanto, ela se modifica de acordo com os estímulos que a criança recebe e com o nível de interesse que eles despertam.

INTEGRAÇÃO BILATERAL

Integração bilateral é a habilidade do dois lados do corpo de trabalharem de forma conjunta e harmoniosa para o desempenho de tarefas. Precisamos de boa integração bilateral para que possamos desempenhar tarefas como :


-cortar

-escrever

- pular

-copiar da lousa

O ponto que mais chama a atenção na integração bilateral é a habilidade de um lado do corpo funcionar como DOMINANTE, enquanto o outro funciona como AUXILIAR.



Essa habilidade está mais ou menos desenvolvida por volta dos 3-4 anos de idade, quando a dominância lateral já se encontra estabelecida mas continua a ser refinada pelo resto da vida.


Quando a criança tem dificuldade em integração bilateral?


Geralmente não usa consistementemente a mesma mão para executar a mesma tarefa. Às vezes corta com a direita, às vezes com a esquerda. Falta uma qualidade de harmonia e fluidez a seus movimentos.


O que se pode observar na criança com dificuldade em atingir boa integração bilateral:


• Troca frequente de mão usada para a atividade, usando muitas vezes a mão mais próxima do objeto para manuseá-lo


• Dominância lateral estabelecida mais tarde que o normal


• Dominância lateral estabelecida cedo demais, com rigidez excessiva


• Uma mão que permanece esquecida enquanto a outra executa a atividade


• Dificuldade em pular, correr, pegar bolas que são atiradas


• Dificuldade em copiar da lousa, perdendo-se frequentemente


• Não consegue fazer atividades que envolvem vários passos sem interrupção (ex., contar, dizer o alfabeto, pular amarelinha)


• Espelhamento de letras na escrita e inversão de sons na fala


• Dificuldade em colocar a acentuação na linguagem falada


• Piscar excessivo quando segue objetos visualmente


.Confusão ao apontar direita e esquerda em si mesma ou copiar movimentos espelhados. É preciso lembrar que crianças pequenas não tem ainda essa habilidade.



BRINCADEIRAS PARA AJUDAR

Pegar a bola com as duas mãos juntas; invente jogos em que se perde pontos quando se usa uma mão só.






• Jogar basquete usando um cesto ou balde como alvo: mudar o alvo de lugar várias vezes. Usar bolas grandes.Inicie com um alvo fácil para que a criança não desanime.






• Fazer desenho com as duas mãos ao mesmo tempo na lousa, na calçada ou no quadro branco.






• Desenhar estradas e caminhos no chão ou na areia e seguir com carrinhos .






• Seguir uma trilha. Ajude a criança a inventar uma estória.Terá de pular um rio, escalar uma montanha, passar por um túnel (embaixo de uma cadeira), etc. Puxe pela imaginação da criança.






• Faça brincadeiras que precisam ser sequenciados, tais como pular 3 vezes, bater palmas, duas vezes, pular 3 vezes de novo, etc.






• Corridas de saco são boas atividades para usar o pular com os dois pés ao mesmo tempo.






• O parquinho oferece boa oportunidade para atividades bilaterais






• Se você tiver almofadas ou um colchão velho sobre o qual a criança possa pular, ofereça essa oportunidade, que é muito rica no desenvolvimento do esquema corporal.

A FORMAÇÃO DE CONCEITOS NA ESCOLA

Vygotsky (1993) descreve que a fala possui dois componentes: o fonético e o do significado.
Estes dois componentes irão originar os conceitos, que são classificados em espontâneos, quando construídos a partir da experiência, e formais, definidos pela ciência. Um dos problemas da escola é trabalhar somente com os conceitos científicos, não considerando os conceitos espontâneos dos alunos.É através da interação dos dois conceitos (científico e espontâneo) que se dá à evolução real do pensamento. Entender os conceitos prévios dos alunos possibilita que estes, através da reflexão e da atividade, sejam reconstruídos e propiciem a interação com o conceito construído cientificamente. Desta forma teremos uma proposta pedagógica que eleva as estratégias de pensamento, provoca aprendizagens mais significativas e desenvolve a autonomia de pensamento.


O processo de formação de conceitos tem início na infância e amadurece e se configura somente na adolescência. Durante a infância a criança adquire capacidades de conceituação que constituem o início desse processo. Como se dá a formação dos conceitos tem sido objeto de muitas investigações, principalmente quando se pensa no papel da escola como facilitadora na construção do conhecimento científico por parte de seus alunos.


Quando Vygotsky estudou esse tema, desenvolveu alguns estudos experimentais para observar a dinâmica do processo de formação de conceitos. As principais conclusões a que chegou foram:


* a percepção e a linguagem são indispensáveis à formação de conceitos;


* a percepção das diferenças ocorre mais cedo do que a das semelhanças porque esta exige uma estrutura de generalização e de conceitualização mais avançada;


* a formação de conceitos é o resultado de uma atividade complexa, em que todas as funções intelectuais básicas (atenção deliberada, memória lógica, abstração, capacidade para comparar e diferenciar) tomam parte;


* os conceitos novos e mais elevados transformam o significado dos conceitos inferiores.
Outro aspecto bastante relevante sobre formação de conceitos, tratado por Vygotsky (1991), diz respeito à experiência pessoal da criança e à instrução formal, à aprendizagem em sala de aula, levando-a a desenvolver dois tipos de conceitos que se relacionam e se influenciam constantemente. Vygotsky acredita que os conceitos espontâneos e os conceitos não-espontâneos fazem parte de um mesmo processo, ainda que se formem e se desenvolvam sob condições externas e internas diferentes e motivados por problemas diferentes.


Os conceitos científicos constituem, para Vygotsky, o meio no qual a consciência reflexiva se desenvolve. A aprendizagem escolar exerce papel importante em sua aquisição. Seus estudos confirmaram a hipótese de que os conceitos espontâneos e os conceitos científicos, inicialmente afastados porque se desenvolvem em direções contrárias, terminam por se encontrar.


Considerando que o aluno traz uma riqueza de conhecimentos sobre o mundo e seu funcionamento, que na maioria das vezes entram em conflito com o que é imposto pela escola e tem de ser aprendido, o professor deve agir para que os estudantes não rejeitem esses conhecimentos ou não tenham dificuldades em assimilá-los.


A tarefa da escola, por meio do professor, é exatamente auxiliar o aluno a formar o conceito científico e estabelecer vínculo indireto com o objeto por meio de abstrações em torno das suas propriedades e da compreensão que ele mantém com um conhecimento mais amplo. Para os professores, esta tarefa não é fácil, porque implica uma revisão, tanto de conteúdos quanto de metodologias.


Além de formados, esses conceitos precisam ser internalizados. A internalização dos conceitos ocorre à medida que a mente da criança registra os conceitos. A teoria indica que apenas a visualização não garante a apropriação de todas as características existentes no objeto a ser apreendido.


A atividade também é fundamental nesse processo. As atividades propostas pelos professores devem provocar nos alunos exercício mental constante voltado para as operações que devem realizar sobre determinado problema, permitindo que o aluno vá tomando consciência das suas atitudes e, conseqüentemente, das suas tarefas, da resolução da questão proposta.


Para que as práticas pedagógicas sejam mais adequadas à formação de conceitos científicos, algumas sugestões são apontadas:


-As idéias que o aluno traz para a escola são necessárias para a construção de significados. Suas experiências culturais e familiares não podem ser negadas. Essas idéias devem ser aceitas para progressivamente evoluírem, serem substituídas ou transformadas.


-A resistência para substituir alguns conceitos só é superada se o conceito científico trouxer maior satisfação: for significativo, fizer sentido e for útil.


-O diálogo com os alunos possibilita o diagnóstico de suas idéias em vários momentos da aprendizagem. Da mesma forma, a interação entre parceiros e a observação dos diálogos travados entre eles.


-Resolver problemas com um plano de atividades cognitivas deve ser estimulado, uma vez que a simples nomeação das características essenciais e a repetição de definições não garantem a formação de conceito.


-Deve-se possibilitar ao aluno retomar seu processo de trabalho, explicando suas idéias e analisando a evolução das mesmas.


-No processo de formação de conceitos, é desejável desenvolver ações de inclusão -estabelecer se um objeto dado refere-se ao conceito indicado, e de dedução-reconhecer as características necessárias ou suficientes para incluir ou não os objetos em um conceito dado.


-Nem todo conceito é passível de experimentação, daí o valor de meios variados: filmes, explorações de campo, etc.


É importante lembrar que o ensino sistemático e explícito na escola deve levar o aluno a reconceitualizações e, principalmente, desenvolver formas de pensar que se estendam para outras áreas e para situações que transcendem a sala de aula. A formação e internalização dos conceitos ocorrem pela mediação através da linguagem oral e escrita, como também pela mediação com objetos reais. A utilização correta do concreto se faz quando ele se revela como um instrumento para se chegar ao abstrato. A aquisição de cada conceito particular é vista como um processo de construção e não como um processo aditivo de recepção.


O desenvolvimento de determinadas habilidades são essenciais na formação de conceitos::


" Habilidade de explicar ou desdobrar o significado das palavras.


" Habilidade de construir e reconstruir os elementos que compõem um conceito.


" Habilidade de usardos dicionários e enciclopédias.


" Habilidade de observar a essência da coisa estudadal.


" Habilidade de definir, dizer com segurança o que algo é.
Os conceitos formados são muito importantes para o desenvolvimento cognitivo do indivíduo. Formar conceitos possibilita a aprendizagem de princípios e solução de problemas a eles relacionados.

Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)

Por Verônica Roger


CRP 05/20049




O transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), caracteriza-se por um quadro que, em psicopatologia, apresenta uma sintomatologia bastante clara e evidente. Os sintomas do TOC envolvem alterações de comportamento: mania de limpeza, abrir e fechar uma porta de forma repetitiva, não pisar em quadrados, conferir, contar ou reordenar minuciosamente objetos, etc; alterações do pensamento: idéias rígidas e persistentes de conteúdo sexual, de morte, de contaminação, de doenças, etc.; e alterações das emoções: depressão, raiva, dificuldades sexuais, perturbações da percepção.


Provavelmente, concorrem vários fatores para o seu aparecimento. Do ponto de vista biológico, existiria alguma conexão entre o TOC e aspectos genéticos. Do ponto de vista psicanalítico, crê-se que este transtorno pode se originar de uma dinâmica familiar infantil rígida ou estressante. Na verdade, não há nada de conclusivo em relação ao que leva um sujeito a desenvolver estes sintomas e outros, não.


Geralmente, o TOC é identificado pelo próprio paciente, pelo mal-estar que as formas ritualísticas de agir e o comportamento metódico provocam. No entanto, como a própria pessoa reconhece que seus pensamentos ou atos não possuem sentido, ela procura disfarçar tais manifestações, evitando falar sobre o assunto ou relutando em procurar auxílio profissional. Sendo assim, o TOC pode avançar de modo quase que imperceptível para as pessoas que convivem com quem apresenta este quadro.


Em geral, os sintomas evoluem com períodos de melhora e piora, até um determinado ponto em que se tornam insuportáveis para o paciente, fazendo com que este acabe por procurar ajuda especializada.


O tratamento psicanalítico possibilita a diminuição do comportamento obsessivo compulsivo. Dependendo da gravidade dos sintomas, o tratamento medicamentoso é também recomendável, já que a associação dessas intervenções tem se mostrado eficaz no controle da depressão e da ansiedade, que inevitavelmente surgem nestes tipos de paciente.


Vale lembrar que quanto mais cedo se procura ajuda profissional, maiores são as possibilidades do paciente seguir com uma vida satisfatória e mais promissor será o prognóstico.

Esquecer é tão importante quanto lembrar


“Todos os dias, enquanto eu viver

Eu vou me lembrar ...

Lembrar de esquecer!

Esquecer que o sol vai nascer e vai se por

E que os retratos que crio não podem repor,

Seu olhar, seu sorriso, seu amor...

E talvez um dia eu consiga lembrar

Daquilo que esqueci de esquecer

Do seu brilho que a doença apagou

Das marcas que o tempo deixou

Do abraço que não posso mais ter...

E todos os dias, enquanto eu viver,

Eu vou lembrar...

Lembrar de esquecer...”




É uníssono entre os cientistas da Teoria da Cognição que tão importante quanto lembrar é poder esquecer.


Para o neurocientista Ivan Izquierdo, “esquecer é fundamental para podermos pensar melhor, não enlouquecermos e conseguirmos sobreviver neste mundo”.


Nossa mente nos faz esquecer inúmeras coisas importantes, mas preservamos aquelas necessárias para conseguirmos viver. Lembramos onde fica nossa casa, nosso trabalho, o nome dos familiares e amigos. Por outro lado, seria insuportável a convivência se lembrássemos a todo o momento de todos os mal-entendidos ocorridos nos diversos contextos sociais, seja afetivo, profissional, ou de qualquer outro gênero.


Também esquecemos porque é preciso abrir espaço para novas informações – os mecanismos que formam e evocam memórias são saturáveis. Assim como também segundo a lei do desuso, com o decorrer do tempo e da falta de uso, as memórias acabam mesmo se perdendo. Isto se dá porque as memórias ficam “gravadas” em nosso cérebro através de redes de neurônios que tendem a se desfazer quando não são ativadas por um longo período.


Na verdade, esse é um dos pontos centrais na neuropsicologia da memória, ou seja, saber onde estão armazenadas as memórias, no cérebro. Após diversos experimentos, o neuropsicólogo Karl Lashley declarou que não se podia encontrar locais específicos no cérebro para memórias específicas.




Geralmente lembramos mais facilmente daquilo que nos é útil. As informações de maior relevância emocional são gravadas com mais facilidade e se retêm por mais tempo na memória. Algumas decorrem de emoções tão intensas que nunca mais se apagam – o dia do nascimento de um filho, por exemplo.


A importância das emoções para o processo de armazenamento na memória é tão grande que muitas lembranças desaparecem quando os sentimentos que as geraram também deixam de existir. Apagamos da mente um acontecimento que nos assustou quando deixamos de sentir medo daquilo. Como essa lembrança era sempre ativada através do medo, quando ele acaba, a lembrança não é mais acionada e cai no esquecimento – exemplifica Ivan Izquierdo.

Entretanto, os esquecimentos podem ocorrer também através das falhas nos sistemas de recepção ou evocação de uma lembrança. O que aprendemos também afeta o que lembramos, uma vez que a memória parece não ser apenas uma reprodução do que foi aprendido, mas é também construtiva, influenciada por informações adquiridas posteriormente e por esquemas baseados no conhecimento anterior.


O modo como a informação é codificada à época da aprendizagem afetará enormemente a maneira como ela é evocada, mais tarde. Um dos meios mais eficientes de melhorar-se a evocação é que a pessoa crie indícios significativos para a recuperação subseqüente.

A memória, de acordo com Crowder (1976 citado por Sternberg 2000), refere-se aos mecanismos dinâmicos associados à retenção e à recuperação da informação sobre a experiência passada. Segundo Sternberg (2000), no processo mnemônico são identificados três operações: codificação, armazenamento e recuperação.
Na codificação, dados sensoriais são transformados numa forma de representação mental;
 no armazenamento, a pessoa conserva a informação codificada na memória;
e na recuperação o indivíduo extrai ou usa a informação armazenada na memória.


O armazenamento de informação na memória acontece a curto e a longo prazo, e neste os conteúdos que são guardados na memória permanecem durante longo período ou até mesmo definitivamente.



Entre os vários estudos neste campo, há aqueles que se referem à importância do esquecimento para a memória. Assim, como têm revelado as pesquisas, para expandir a capacidade de processamento é fundamental saber se livrar do que não interessa, ou seja, esquecer o que não é importante.


Se o espaço do cérebro é finito, então é preciso priorizar compromissos ou evitar o excesso de tarefas e atos automáticos.


O esquecimento, portanto, permite que se abra espaço para que se possa avançar com o raciocínio.


Esquecer é fundamental para não ter memórias que nos azucrinem e impeçam o aprendizado de coisas novas.


As pessoas esquecem para poder pensar e serem capazes de fazer generalizações e reflexões sobre as informações obtidas.


Por outro lado, de acordo com o Dr. João Roberto D. Azevedo, se não houvesse o processo de esquecimento nossa capacidade de adaptação ficaria prejudicada.


Como se pode perceber, então, aqueles desconfortáveis esquecimentos eventuais, habitualmente preocupantes, seriam na verdade, positivos.

Bibliografia:
IZQUIERDO, Ivan. A Arte de Esquecer: Cérebro, Memória e Esquecimento. Ed. Vieira & Lent.


STERNBERG, Robert J. Psicologia Cognitiva. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.


Revista Época.Setembro de 2004. Citada no artigo de Melo, Denise Mendonça.


MELO, Denise Mendonça. Processo de memória – esquecer para lembrar. Site: Acessa.com.


Site: Globo on line de 20.03.2006. Memória. Esquecer é tão importante quanto lembrar.

Defensividade Sensorial


Defensividade sensorial é simplesmente a super ativação de nossos sentidos protetores. É uma má percepção que faz com que nossas roupas pareçam aranhas em nossa pele e escadas pareçam rochedos. Indivíduos com defensividade sensorial podem ser descritos como às vezes procurando, às vezes evitando, algumas vezes hiperativos , emotivos, instáveis emocionalmente e/ou procurando sensorialmente. Cada indivíduo tem seu próprio estilo de resposta. Pode haver defensividade para um tipo de sensação (ex. sensibilidade ao toque é defensividade tátil) ou a muitos tipos de sensações.

Quando defensividade sensorial domina o comportamento de um indivíduo, outros sintomas sociais/emocionais podem aparecer. Esses efeitos secundários tornam-se um outro problema que é separado mas relacionado. Hábitos e medos aprendidos podem persistir se não tratados separadamente.

Defensividade Sensorial A tendência a reagir negativamente ou com alarme a entrada sensorial que geralmente é considerada inofensiva ou não irritante é típica de defensividade sensorial. Sintomas comuns podem incluir hipersensibilidade a luz ou toque inesperado, movimento súbito ou hiperreação a superfícies instáveis, sons de alta frequência, excessos de barulho ou estímulos visuais e certos cheiros.

Comportamentos Emocionais e Sociais Relacionados
Defensividade sensorial resulta em gráus variáveis de estresse e ansiedade, embora sintomas possam variar de indivíduo para indivíduo. A criança com defensividade sensorial pode perceber erroneamente o mundo como perigoso, alarmante ou, no mínimo, irritante.

Defensividade Tátil

Pessoas com defensividade tátil preferem tocar que ser tocados. Frequentemente fazem manha ou resistem para lavar o cabelo. Podem agir como se sua vida estivesse sendo ameaçada quando são banhados ou trocam suas roupas. Essas crianças frequentemente se irritam com alguns tipos de roupas, etiquetas ou roupas novas. Podem não gostar de ficar próximos a outros e evitar multidões. Frequentemente não gostam de que suas mãos ou pés fiquem sujos. Podem parecer desnecessariamente grosseiros. Algumas crianças gostam de cair sobre coisas de propósito, como se procurando sensação ou parecem responder menos a certas sensações de dor.

Defensividade Oral

Algumas crianças não gostam ou evitam certas texturas ou tipos de comida. Podem ser hiper ou hipo sensíveis a comidas condimentadas ou quentes; evitam por objetos na boca; e/ou tem horror de escovar os dentes ou lavar o rosto. Alguns têm uma variedade de problemas de alimentação desde a infância.

Insegurança Gravitacional

Parece ser um medo irracional de mudança de posição ou movimento. Essas crianças geralmente têm medo quando seus pés deixam o chão, ou a cabeça é virada para baixo.

Defensividade Visual

Isto pode envolver uma hiper sensibilidade à luz e distraibilidade visual. Crianças com este problema podem evitar brincar fora , dependendo da luz e/ou precisar de óculos escuros para bloquear a luz. Podem assustar-se mais facilmente e/ou evitar contato olho a olho.

Defensividade Auditiva

Reflete uma hiper sensibilidade a certos sons e pode envolver respostas irritadas ou de medo a certos sons tal como aspirador de pó, motores, alarme de incêndio, etc. Crianças às vezes fazem uma quantidade exagerada de sons para bloquear outros sons.
Outros
Outros sintomas podem incluir sensibilidade pouco comum a gostos e/ou cheiros.

Abordagens de Tratamento

-Tratamento guiado por profissional especialista em Integração Sensorial

-Programa de atividades planejadas e programadas,chamado de dieta sensorial.

Fonte:http://www.portalsaudebrasil.com



TRANSTORNO DESAFIADOR OPOSITIVO

Características Diagnósticas

A característica essencial do Transtorno Desafiador Opositivo é um padrão recorrente de comportamento negativista, desafiador, desobediente e hostil para com figuras de autoridade, que persiste por pelo menos 6 meses e se caracteriza pela ocorrência freqüente de pelo menos quatro dos seguintes comportamentos:


- perder a paciência, discutir com adultos, desafiar ativamente ou recusar-se a obedecer a solicitações ou regras dos adultos , deliberadamente fazer coisas que aborrecem outras pessoas, responsabilizar outras pessoas por seus próprios erros ou mau comportamento, ser suscetível ou facilmente aborrecido pelos outros, mostrar-se enraivecido e ressentido, ou ser rancoroso ou vingativo.


Os comportamentos negativistas ou desafiadores são expressados por teimosia persistente, resistência a ordens e relutância em comprometer-se, ceder ou negociar com adultos ou seus pares. O desafio também pode incluir testagem deliberada ou persistente dos limites, geralmente ignorando ordens, discutindo e deixando de aceitar a responsabilidade pelas más ações. A hostilidade pode ser dirigida a adultos ou a seus pares, sendo demonstrada ao incomodar deliberadamente ou agredir verbalmente outras pessoas (em geral sem a agressão física mais séria vista no Transtorno da Conduta).


As manifestações do transtorno estão quase que invariavelmente presentes no contexto doméstico, mas podem não ser evidentes na escola ou na comunidade. Os sintomas do transtorno tipicamente evidenciam-se mais nas interações com adultos ou companheiros a quem o indivíduo conhece bem, podendo assim não serem perceptíveis durante o exame clínico. Em geral, os indivíduos com este transtorno não se consideram oposicionais ou desafiadores, mas justificam seu comportamento como uma resposta a exigências ou circunstâncias irracionais.