FELIZ 2011





Todas as postagens que não são de minha autoria é dado o devido crédito e citado a fonte, até porque quando se copia algo de alguém a intenção não é fazer plágio e sim divulgar as informações para um maior número de pessoas, favorecendo o conhecimento que é o meu maior objetivo com "ARQUIVO DO SABER".







sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O que é Psicose infantil?



Para Ajuriaguerra e Marcelli (1986) a psicose infantil é um transtorno de personalidade dependente do transtorno da organização do eu e da relação da criança com o meio ambiente. As características do psicótico infantil listadas são:

* dificuldade para se afastar da mãe;


* problemas para compreender o que vê;


*alterações significativas na forma ou conteúdo do discurso, repetindo de imediato palavras e/ou frases ouvidas (fala ecolálica), ou empregando-se de forma idiossincrática estereotipias verbais ou frases ouvidas anteriormente, sendo comum a inversão pronominal, referindo-se a ela mesma usando a terceira pessoa do singular ou o seu nome próprio;


*alterações significantes na produção da fala com relação ao volume, ritmo e modulação; habilidades especiais; conduta socialmente embaraçosa; e negação da transformação da alimentação líquida para sólida ou bulimia não diferenciada incorporando qualquer objeto pela boca.


Na concepção de Winnicott, o desenvolvimento afetivo-emocional da criança constitui-se da subjetividade do sujeito a partir de uma relação saudável entre mãe e bebê, o qual apresenta uma relação visceral com a mãe em seu primeiro ano de vida, considerando-a, junto com o ambiente, uma extensão do seu próprio corpo, pois neste período não há ainda a divisão do “não-eu” e do “eu” do bebê. Portanto, epara a formação saudável da psique do bebê é necessário que ambos, mãe e ambiente, sejam suficientemnte bons, caso isto não ocorra ou não sejam corrigidas as falhas de não suprimir as necessidades do bebê estabelece-se na relação mãe-bebê uma espécie de carência/deficiência, que acarreta para o bebê uma grande ansiedade e, por isto, um comprometimento na constituição da sua subjetividade. Assim, a ocorrência de distorções no relacionamento mãe-bebê seria a origem dos quadros de psicose.

O brincar com dificuldade da criança psicótica, que vai desde a inibição total ou parcial até a desorganização da conduta, é indicativo de perturbações sérias, já que isso exige a possibilidade de simbolizar e no psicótico o significante é a mesma coisa que o significado (equação simbólica), assim a possibilidade de expressão de conflitos depende da quantidade, qualidade e inter-relação das partes mais preservadas da personalidade ou que conseguiram uma organização não psicótica.

Assim, uma estrutura psicótica de personalidade na criança é evidenciada por:

*carência de adequação à realidade, em conseqüência do predomínio do processo primário, que ocasiona a distorção na percepção do mundo externo e, no psicodiagnóstico, na relação ou no vínculo com o Psicólogo;


*predomínio de equações simbólicas, nas quais as fantasias atuam diretamente, com personagens extremamente cruéis, terroríficos e onipotentes, o que corresponde a um Superego primitivo de características terroríficas e sádicas, que para Melanie Klein é um dos fatores básicos do transtorno psicótico;


*perseverança ou estereotipia na conduta verbal e pré-verbal, produzindo brincadeiras estereotipadas e rígidas;


*escolha de brinquedos e brincadeiras intencionalmente;


* movimentos e atitudes bizarras e bruscas;


* produção sem criatividade;


* tolerância mínima à frustração, em conseqüência do predomínio do princípio de prazer;


* e dificuldades de aprendizagem.


http://www.psiqweb.med.br/site/

GENIAL, NÃO CONSEGUI, SÓ RI...................



Teste de Coordenação Motora




Você tem controle de seu pé direito ?
se não conseguir é provável que boas risadas vai conseguir,.

1) Sente-se em frente à sua mesa, então com o pé direito, faça círculos no sentido horário.
2) Ao mesmo tempo que realiza o primeiro movimento, desenhe (pode ser o dedo mesmo) o número 6 com a mão direita.
3) O movimento de seu pé irá mudar de direção, ele circulará ao contrário aos ponteiros de um relógio.


ps......................................................................................................................
Se você conseguiu fazer o movimento de primeira me avise, você é sobrenatural!

COORDENAÇÃO MOTORA

Integração entre cérebro, unidades motoras, músculos e articulações.




Esta é a capacidade de coordenação de movimentos decorrente da integração entre comando central (Cérebro) e unidades motoras (neurônio e conjunto de fibras musculares inervadas) dos músculos e articulações.

Qualidade considerada primordial para execução de qualquer tarefa, portanto é a mais trabalhada na atividade física durante o crescimento e desenvolvimento.

Existem ainda algumas subdivisões dos tipos de capacidades coordenativas:

- Gerais: envolvem integração intermuscular para desenvolvimento de habilidades motoras comuns como caminhar, saltar, correr, arremessar e outras;

- Finas: relacionadas a movimentos mais específicos e refinados que, muitas vezes, exigem interação cinestésica, somestésica (sensibilidade tátil), visual, rítmica etc... (HIRTIZ 1972).

Apesar de ser muito estimulada na infância esta qualidade física por vezes é negligenciada nos programas de atividade física para adultos. Esta é altamente treinável, após uma sessão de exercício já se obtém ganhos coordenativos. Muitas pessoas não conseguem realizar alguns treinos não por falta de força ou resistência, mas por falta de coordenação.

Os programas de atividade física em prol da saúde devem conter exercícios específicos de desenvolvimento coordenativo. Através da melhoria da coordenação motora, conseguimos executar tarefas físicas diárias de uma maneira mais eficiente e econômica, além de melhorar o treino das outras capacidades (resistência, força, velocidade, flexibilidade).


Atividades rítmicas como aeróbica e dança, de consciência corporal como yoga e ginástica natural; e jogos em geral, estimulam muito o desenvolvimento da coordenação motora. Portanto, é interessante incluir algo do tipo no cotidiano de atividade física.


PESQUEI NA NET

terça-feira, 11 de janeiro de 2011



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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

EDUCAR COM A CABEÇA

Neurobiólogos descrevem o cérebro como um sistema dinâmico cujas
conexões se modificam quando aprendemos e fornecem a base científica
para uma nova disciplina: a neurodidática. Ela procura configurar o
aprendizado da melhor maneira que o cérebro é capaz de aprender.
Logo ao nascer, todo ser humano possui centenas de bilhões de
neurônios. Nos dois primeiros anos, crescem sobretudo os apêndices
mediante os quais cada célula nervosa envia sinais a milhares de outras.
Pontos especiais de contato – as sinapses - transmitem as informações
entre as diferentes células.
De início surgem sinapses em profusão, uniformemente distribuídas.
Quando, porém, certos neurônios respondem a estímulos que
freqüentemente se manifestam em conjunto, as sinapses entre tais
neurônios se fortalecem e perduram por bastante tempo.
Como um escultor que talha a pedra, dando forma a sua escultura,
processos de aprendizado modelam o cérebro dotado de sinapses em
excesso. Eles dissolvem conexões pouco utilizadas ou fortalecem as ativas
e de uso freqüente. Tudo que aprendemos altera nossa rede neuronal.
Assim, o desenvolvimento das capacidades cognitivas e do cérebro estão
vinculados um ao outro de forma indissociável – e o mesmo se aplica à
didática e às neurociências. Apenas em conjunto elas podem desenvolver
novas estratégias de aprendizado apropriadas às crianças, que permitam a
educadores reconhecer melhor e estimular os talentos individuais de seus
alunos.
Embora o aprendizado jamais tenha fim, as bases do saber são
lançadas em grande parte já na infância. Por isso é essencial estimular as
sinapses tão cedo e de forma tão variada quanto possível nas crianças.
O desenvolvimento do cérebro demanda, portanto, interação
constante com o mundo exterior. A multiplicidade dos estímulos exteriores
determina qual será a complexidade das ligações entre as células nervosas
e como elas se comunicarão entre si.
Que importância isso tem para a didática? Quando educação e
formação dão às crianças os estímulos intelectuais de que o cérebro
precisa, as capacidades mentais podem se desenvolver – e aprender se
torna fácil. Mas é precisamente entre os 3 e os 10 anos que o cérebro está
sempre à procura de novo alimento. Assim, a cada segundo, uma profusão
incomensurável de impressões abre caminho pela via dos sentidos.
Contudo, nem todos esses estímulos adentram nossa percepção, ou
nossas células cinzentas logo atingiriam o limite da sua capacidade de
ordenar sensatamente tamanha quantidade de informação. Em vez disso, o
que ocorre é um constante processo de seleção a destilar a ínfima porção
que tem importância suficiente para ter acesso ao cérebro. A instância
divisória é a atenção. Ela faz com que, da imensa gama de estímulos, os
órgãos dos sentidos selecionem aqueles que devem ser processados pela
consciência. Considerando-se que o cérebro se interessa sobretudo pelas
alterações no mundo ao nosso redor, objetos novos, chamativos ou em
movimento despertam atenção de forma quase automática.
Tudo que é desconhecido estimula com particular intensidade as
redes neuronais e, por isso mesmo, deposita-se muito facilmente na
memória, como informação. Crianças adoram surpresas, e o mesmo
acontece com seus cérebros. Um ambiente rico em variedade, capaz de
despertar todo dia a curiosidade pelo novo, conduz quase automaticamente
ao aprendizado.
Mas, como é o cotidiano escolar? Em geral, ele raras vezes procura
expandir as capacidades preexistentes. Ao contrário, busca-se compensar o
déficit resultante da comparação entre o currículo exigido e o saber efetivo
dos alunos. Em vez de a escola se valer das capacidades de cada um e de
expandi-las, os alunos são predominantemente atormentados com suas
deficiências individuais.
A neurobiologia também mostra que se aprende melhor quando o
objeto do aprendizado tem conteúdo emocional. Emoção e motivação
balizam, pois, o sistema de atenção, que decidirá que informações serão
armazenadas nos circuitos neuronais e, portanto, aprendidas.
Decorre também do modo como o cérebro funciona, aquele que é
talvez o princípio mais importante da neurodidática: permitir que as
crianças aprendam de acordo com seus dons e talentos individuais. Nessa
chamada pedagogia das competências, não é o currículo que decide o que
deve ser aprendido, e sim as capacidades individuais dos alunos. Durante
muito tempo, não apenas os cientistas da educação, mas também muitos
neurobiólogos acreditaram que todas as pessoas vêm ao mundo dotadas
dos mesmos requisitos para o aprendizado. Nesse meio tempo, porém, já
se sabe que as pré-condições cognitivas são dadas pela genética, sob a
forma de potencial. Todavia, esse potencial só se desenvolve mediante a
interação com o mundo ao redor, ou seja, mediante o aprendizado.
Toda criança possui um pacote próprio de possibilidades de
desenvolvimento, tem seus talentos específicos, mas também suas
fraquezas individuais. Ao que tudo indica, o sistema de busca de
informações chamado cérebro sabe quais os pontos fortes de seu dono e
procura explorá-los e expandi-los com perguntas direcionadas. A típica
ânsia de saber das crianças, que por vezes nos parece infinita, não é, pois,
arbitrária e despropositada, e sim balizada por talentos pessoais. À criança
interessará mais aquilo que ela sabe melhor, e é também sobre isso que ela
fará insistentes perguntas.
Por esse motivo, a tarefa mais importante dos professores – e
também dos pais - consiste em descobrir o que a criança domina melhor, o
que desperta sua curiosidade e lhe dá alegria. A escola ideal, do ponto de
vista neurodidático, ajusta os conteúdos curriculares às competências
individuais dos alunos. Somente pedagogos que conhecem as capacidades
de seus alunos podem dar ao cérebro aprendiz o alimento que ele
demanda.
Adaptado do artigo de Gerhard Friedrich e Gerhard Preiss: “Educar com a
cabeça” in revista Viver mente & cérebro Nº 157 fevereiro de 2006 , p. 50
à 57.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

LETRA ILEGÍVEL



Fatores  importantes para preparação da escrita:
 
-Tonicidade
-Sensorial (tátil e proprioceptivo)
-Lateralidade definida (Destro ou canhoto)
-Coordenação motora grossa e fina
-Postura
-Equilibrio estático e dinâmico
-Fortalecimento muscular grandes músculos(cintura escapular) pequenos músculos indo até ao movimento pinça (indicador e polegar)
-Mobilidade dos dedos polegar,indicador e estabilidade nos outros dedos
 
-preensão do lápis/caneta deve ser segurado com os dois dedos (polegar e indicador) e apoiado no dedo médio

- Para que os traços se tornem letras legíveis exige muito esforço por parte do aluno. Geralmente, essa adaptação da letra acontece no período da alfabetização e pode ter como consequência a continuação do problema com o passar dos anos.

- A melhor forma para melhorar a letra ilegível é treinar, seja no caderno de caligrafia ou na reescrita de um texto ou -Encaminhar para uma avaliação com  profissional especializado (Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia ou psicopedagogia)

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Alfabetização a princípio significa o domínio da leitura e da escrita, mas esse domínio é na verdade a conclusão de um longo processo. Para que uma criança seja alfabetizada, é preciso que ela passe antes por uma série de etapas em seu desenvolvimento, tornando-se então preparada para a aquisição da leitura e da escrita. Essas etapas compõem a chamada "fase pré-escolar" ou "período preparatório". O processo de alfabetização, é bastante complexo para a criança, por isso a importância de se respeitar o período preparatório, que dará a criança o suporte necessário para que ela prossiga sem apresentar grandes problemas.
Uma criança sem o preparo necessário, pode apresentar durante a alfabetização, dificuldades relacionadas à coordenação motora fina e à orientação espacial, não sabendo por exemplo, segurar o lápis com firmeza, unir as letras enquanto escreve, ou como posicionar a escrita no papel e outras.
No "período preparatório", (EDUCAÇÃO INFANTIL) a criança deve apresentar :
um bom desenvolvimento motor e dominância lateral definida.

Isso significa que ela deve brincar muito, exercitar-se através de jogos e brincadeiras que estimulem as percepções sensoriais (gustativa, olfativa, visual, tátil,vestibular e auditiva). Deve dominar seus movimentos corporais com habilidade e segurança, deve conhecer seu corpo, seus limites, ter postura, equilíbrio, reflexos e raciocínio lógico bem desenvolvidos. Por isso a importância das, brincadeiras de rua, de jogar bola, andar de bicicleta. rolar na grama, brincar com areia, nadar, correr, pular, etc. Isso é o que chamamos de coordenação motora global.

 O próximo passo, é o desenvolvimento da coordenação motora fina. A criança se desenvolve nesse sentido quando desenha ou pinta com todos os tipos de lápis, pincéis, quando usa tesouras ou quando pinta com os próprios dedos. Quando rasga, amassa ou pica papéis, quando brinca com jogos de encaixar e montar, enfim, são atividades que limitam-se mais ao uso das mãos, associadas ao raciocínio, à percepção sensorial e à concentração.

Também são pré-requisitos importantes o desenvolvimento da capacidade de concentração, o desenvolvimento da memória e do raciocínio lógico e abstrato. Estes podem ser aprimorados com brinquedos e programas educativos, músicas, histórias, filmes infantis, livros, conversas informais, e tantas outros recursos. Toda e qualquer atividade estimula o cérebro, e quanto mais estimulado, melhor é o desempenho da criança em todo o processo de aprendizagem.

Muitas pré-escolas se preocupam somente com a alfabetização da criança, mas é muito importante que a EDUCAÇÃO INFANTIL se preocupe primeiramente com o desenvolvimento do período preparatório, com a estimulação de todos os pré-requisitos que já descrevemos.

 A escola não deve pular as etapas do desenvolvimento, isso é extremamente prejudicial e trará consequências futuras para a criança, nas áreas pedagógica, emocional ou social.

Para ser alfabetizada, uma criança precisa estar madura em todos os sentidos, pois o processo de alfabetização apresenta novas etapas, e a criança deve estar preparada para vencê-las.

FELIZ 2011

PENSAR NO FUTURO É AGIR NO PRESENTE.