FELIZ 2011





Todas as postagens que não são de minha autoria é dado o devido crédito e citado a fonte, até porque quando se copia algo de alguém a intenção não é fazer plágio e sim divulgar as informações para um maior número de pessoas, favorecendo o conhecimento que é o meu maior objetivo com "ARQUIVO DO SABER".







quarta-feira, 29 de setembro de 2010

MAIS ATIVIDADES PARA BEM PEQUENINOS

Areia e cola
A areia pode ser muito bem misturada com a cola, com isso aplicar essa mistura em latinhas e em cima enfeitar com conchinhas do mar, etc.

Navio de puxar
Com uma caixa de ovos podemos construir um navio de puxar. Com isso as crianças podem pintá-lo com tinta de dedo . Ponha um barbante em uma extremidade e o barquinho está pronto.

Colar de macarrão
-Com um cordão e vários macarrõezinhos é possível fazer um colarzinho! - - As maiorezinhas treinarão sua coordenação motora e adorarão o resultado final.

MAIS ATIVIDADES PARA BEM PEQUENINOS


Espelho de papel alumínio
Você pode colar uma folha de papel alumínio no chão para que as crianças ao engatinhar olhem para seu reflexo. Os pequeninos gostam de se mirar no espelho..

Travesseiros de balões
Com uma colcha de face dupla, dessas que se colocam um estofado dentro você pode fazer um grande travesseiro de balões. É só colocar nas colchas diversos balões de ar (meio vazios para que não estourem) e então as crianças poderão engatinhar e rolar por cima.

Brincadeira na areia
Quando estiverem fora, dê à crianças forminhas, regadores, água e colheres e deixe-as brincar à vontade.
 
Rasgar e colar
Deixe as crianças rasgarem diferentes tipos de papéis: Jornais, papéis transparentes, coloridos, dourados e depois colarem sobre uma cartolina ou papel..
 
Tecido e lã
Colar restos de tecidos de diferentes formas e tamanhos. Para se colar lã é necessário uma destreza maior, pois a criança precisará firmá-la com a ajuda outros dedos para que se fixe no papel.
 
Caixas de ovos vazias
São também boas para que as crianças as rasguem ou para ser utilizada na confecção de papel maché – que serve como ótimo recurso para fazer brinquedos diversos: galinhas, frutas, máscaras, etc.
As crianças também poderão brincar de colocar materiais dentro da caixinha de ovos: papéis amassados, cortiças, etc. Tome, porém, cuidado para que não levem objetos pequenos na boca.
 
Rasgar e cortar
Catálogos velhos ou jornais podem ser um ótimo material para que as crianças brinquem de rasgar . Quando são maiores podem exercitar-se em cortar as figuras. (lembre-se com tesoura sem ponta)

MAIS ATIVIDADES PARA OS PEQUENINOS.....



Painéis de textura
- Numa cartolina cole uma lixa de papel, folha de alumínio, tecido, algodão, botões, cortiça, formando dois paineis. Deixem as crianças sentir as diferentes texturas.
- Você pode escondê-las sobre um pano e as crianças maiorezinhas poderão pelo tato adivinhar de qual painel se trata.

Cobra de pano
Costure uma cobra comprida, feita de retalhos de tecido e encha-as com algodão. As crianças irão gostar muito de apalpá-la com a mão. Você poderá utilizar outros materiais para enchê-la.

Recipiente de filme
Você poderá também encher um potinho de plástico desses de filme fotográfico com ervilhas secas, arroz, sininhos, pedrinhas. Depois, é só fechar bem e para segurança lacre-a com auxilio de fita isolante ou crepe.
 

Papelão
-
Pode-se pintar um papelão com tintas de dedo.
-Uma caixa de papelão pode virar uma casinha. É só cortar as portas e janelas. Claro que essa caixa deverá ser grande.
-Com papelão a criança maiorzinha poderá ensaiar recortes (com tesoura sem ponta) e poderá fazer estrelas, ovos de páscoa ( para servirem de móbiles após serem pintados), etc.
- Lembre-se que quando elas trabalharem com tinta de dedo, devem usar uma roupa velha ou um avental e o chão ou mesa devem estar protegidos com jornal.

Aprendendo a guardar os brinquedos
- Deixe as crianças guardar os brinquedos que utilizaram na aula. Elas podem pô-los em uma caixa de papelão vazia. Podem por: bolas de papel, algodão, bolinhas, etc. Quando tudo estiver dentro todo mundo canta uma musica e se houver tempo coloca-se tudo no chão novamente e de novo começam a guardar e depois a cantar.

MAIS ATIVIDADES PARA BEM PEQUENINOS

Enchendo objetos

Dê para as crianças diferentes latinhas, copos de iogurte vazios, papelões, garrafas de plástico, etc. Elas poderão encher esses objetos com areia, e no verão brincar fora ou também utilizando água. Comece você mesmo demonstrando como se pode construir uma torre, uma montanha, etc com areia, logo elas estarão fazendo o mesmo.


Recorte nas caixas de papelão (de produtos caseiros) ou caixas de sapato diferentes formas: círculo,  triangulo, retângulo, etc.
Dê para as crianças cortiça, bloquinhos de madeira para montar, pedaços de papéis grossos e peça-as para que as coloquem nos buraquinhos (de diferentes formas) das caixas.


- Dê a elas alguns rolos de papel higiênico vazios ou rolos de papel de cozinha e elas poderão brincar com eles, fazendo-os rolar, apertando-os, o mais forte consegue até rasgá-los, podem também pisar em cima!
- Se as crianças forem um pouco maiorzinhas já podem pintar os rolos com tinta de dedo ou ainda colar papeizinhos coloridos que podem ser rasgados em cima


- Uma coisa que pode ser feita rapidamente é fazer saquinhos de pano recheados ou mesmo luvas laváveis recheadas.
- Encha-as com algodão, arroz, ervilha seca, castanhas, ponha sininhos em cada dedo da luva, etc. As crianças dessa idade gostam de sentir o tato e escutar o som que os objetos produzem.
 


- Numa cartolina cole uma lixa de papel, folha de alumínio, tecido, algodão, botões, cortiça, formando dois paineis. Deixem as crianças sentir as diferentes texturas.
- Você pode escondê-las sobre um pano e as crianças maiorezinhas poderão pelo tato adivinhar de qual painel se trata.

Painéis de textura
Saquinhos recheados ou luvas laváveis
Rolos de papel higiênico
Conhecendo as formas

CRIANÇAS PEQUENAS


Crianças exercitando-se na sala
Preste atenção com as brincadeiras das crianças, é sempre bom ter um colchão de ginástica ou uma colcha almofadada para que as crianças possam brincar e exercitarem-se ali.
Bacia ou piscina de plástico
Para cada grupo de crianças duas piscininhas de plástico seria o ideal. Você poderá enchê-la com balões de soprar (meio murchos para não estourarem), jornais (as crianças adoram rasgá-los), algodão (de boa qualidade- para sentarem-se em cima e sentirem a textura macia). Papéis manteiga fazem um barulho agradável de se ouvir, quando se é amassado. Observando-as sempre para que não engulam objetos indesejáveis.- No outono é possível encontrar materiais como: castanhas, folhas, que também podem estar nessa pequena piscina, para que as crianças entrem dentro e desenvolvam seus sentidos.
- Quando o tempo estiver quente, pode-se colocar essa piscina fora e enchê-la de água. Ponha dentro potinhos vazios de iogurte, colheres de plástico, baldinhos e deixe-as brincar ali. Observando-as sempre.
 
- Música com materiais de casa.

Caixa de ovos, latas de bebida, colheres, pauzinhos ou hastes de madeira, etc. podem transformar-se em instrumentos musicais. Use a criatividade!

ATIVIDADES CRIATIVAS COM CRIANÇAS PEQUENINAS até 4 anos


- É muito importante, na primeira vez  que as crianças procurem trabalhar sozinhas, no entanto, sem que sejam forçadas a isso. Você, naturalmente precisa estar de olho nelas, pois gostam de por coisas na boca. - -
- Especialmente quando trabalharem com balões, algodão, jornais e peças pequeninas. Não espere uma super-produção ou que os trabalhos sejam perfeitos e com bom acabamento.
- Ao praticarem atividades criativas, cada vez mais exercitando a coordenação motora, você verá que elas irão aprimorando suas técnicas e resultado final do que criarem.
- A repetição de atividades é também muito importante para as crianças. O que para um adulto pode parecer repetitivo, para as crianças é sempre uma aventura e encontram novidades para experenciar.
- Experimente, depois de duas semanas que apresentou determinada atividade, colocar à disposição das crianças o mesmo tipo de material que já aplicou anteriormente e verá quanto progresso elas demonstrarão realizar.


- Se você sabe tricotar, faça uma luva, se não adquira uma e pregue nas extremidades de cada dedo um pequeno sininho! Você poderá também desenhar uma carinha nos dedos e se quiser mais costure lã que será o cabelinho das carinhas. Elas adorarão!


- Um túnel para as crianças engatinharem por dentro pode ser feito com papelões grandes, cartolinas, diferentes tipos de tapetes, diferentes tipos de travesseiros e bolas, bóias de soprar ou animaizinhos, balões, colchas e almofadados.
- Experimente você primeiro mostrar para elas como devem agir para brincarem e elas aprenderão rápido. Engatinhar embaixo do túnel, brincar com balões, construir torres com travesseiros, etc.
- Para o início a utilização de materiais em abundâncias talvez seja exagerada. Comece talvez com alguns papelões e depois ofereça-lhes apenas balões, etc. Uma brincadeira de cada vez.
Aventuras para crianças pequeninas
Uma idéia para crianças que engatinham

ATIVIDADES COM CRIANÇAS DE 2 a 3 ANOS

ATIVIDADES COM CRIANÇAS DE 2 a 3 ANOS

- As crianças de 2 anos são muito alegres e quando possuem um lápis e um papel se divertem bastante.Nesta idade, porém os lápis devem ser estreitos.
- Em torno de 3 anos as crianças podem também apontar os lápis. Mas tome cuidado na hora de comprar os lápis e giz, de forma que não contenham elementos danosos para a saúde. As crianças gostam de desenhar e pintar, como também mostrar suas criações para pais e conhecidos.
- As tintas de dedo são as preferidos das maiorzinhas. Com as mãos sobre o papel estão prontas para pintar com muita alegria. Papéis mais grossos são os indicados, como também maiores.
- Gostam também de construir suas próprias casinhas. Feitas de caixa de papelão com portas e janelas de abrir e fechar. Os móveis também podem ser construídos com caixinhas. Elas mesmas podem pintá-las.

As crianças podem fazer colares de diversos materiais. Como modelar formas para pintá-las depois.
 
- No segundo ano de vida podem também começar a cantar. Cantem juntos! Elas aprendem rapidamente.
- De às crianças instrumentos musicais simples e fáceis de fazer manualmente. Esses podem ser uma tampa de panela, uma colher que proporciona ritmos como também os instrumentos rítmicos industrializados: xilofone, tambor, piano elétrico.

 
Com brinquedos simples o desenvolvimento das crianças pode ser estimulado. Pode-se sempre perguntar: “Onde está...?” com essa indagação feita sobre diversos materiais e móveis existentes na sala, ou em um livro, você ajuda a elas a aprender o nome dos objetos de entorno e a conhecer o mundo à sua volta.
 
Ainda que a criança não compreenda o sentido da palavra ela apreende o sentido da língua, coisas e relações observando e vivenciando.

Quando a criança observar uma máquina de lavar roupas, por ex., você pode esclarecê-la como você faz para lavar roupa. Ponha o sabão em pó, mostre que fecha a tampa, que liga a máquina, que depois a máquina enche de água, que ela bate a roupa, enche-se de espuma, etc.
Quando a máquina parar de funcionar, mostre à ela que a roupa está úmida e limpinha, que você agora irá dependurá-la para secar.

Como outra brincadeira, você pode apontar perguntar-lhe:-
Aonde está seu nariz?
... Sua orelha... sua cabeça... seu braço... sua boca? E assim ela vai aprender brincando.


- Nessa idade um bom brinquedo para a criança é um livro de capa e folhas duras. Ali elas podem folhear, sentir e você pode esclarecê-las sobre cada figurinha que esteja ali.
- Para que a linguagem se desenvolva converse com ela e deixe que ela tenha contato com outras crianças. Logo verá como falará mais e cada dia mais corretamente. Conte historinhas para elas. Gostarão de ouvir e pedirão que repita-as. Você verá que um dia elas já terão até mesmo decorado a historinha e quando você a contar ela a irá complementar.

- Um bichinho de pelúcia, pano, uma bola colorida ou brinquedos de plástico de montar. Mostre como devem fazer e elas o farão.
Desenvolvimento da fala

Atividades para Crianças até 4 anos...

ATIVIDADES PARA BERÇÁRIOS

Sugestões de atividades e estímulos para o berçário

"O adulto precisa apresentar o mundo"

. Chocalho com garrafa pet, copo de iogurte, yakult...
. Saquinhos de cheiro feito com tnt algodão e vários aromas.
. Bolinhas de cheirinho feito com meia calça
. Caixa surpresa, encapada e com um buraco para caber a mãozinha do bebê.
. Tampas de Nescau com figuras.
. CDs com figuras, furado e usado como móbile.
. Abrir uma caixa de papelão e fazer uma casa, ou um carro.
. Janelinhas das sensações.
. Cd com cantigas com voz de criança, músicas clássicas.
. Sagu com anilina dentro de pet transparente, pode usar também glitter, lantejoula...
. Varal das sensações.
. Cestos dos tesouros.
. Pêndulo com bola e elástico colado no teto.
. Soprar ( canudo grosso), fazer bolhas ensinar a criança a respirar pelo nariz( variar com gelatina colorida).

Esconde-Esconde (para bebês)
 
Cadê o ursinho? Ele sumiu, mas não é para sempre.
_ IDADE A partir de 6 meses.
_ O QUE DESENVOLVE Noção de que as pessoas e os objetos continuam existindo mesmo quando saem do campo de visão.
_ COMO BRINCAR Se esconda atrás de uma porta ou de algum objeto grande e chame o bebê, fazendo com que ele procure você. Apareça novamente. Cubra a sua cabeça com um pano e chame a criança pelo nome. Depois de alguns segundos, retire o pano. Esconda um objeto que o bebê goste, como um ursinho, e pergunte: "Cadê o ursinho? Onde ele está?" Incentive a criança a procurá-lo. Depois, mostre o objeto. Essa atividade ajuda a criança a compreender a ausência dos pais quando eles saem, por exemplo, para trabalhar.
Encaixes (para bebês)
 
Uma caixa dentro da outra e o bebê aprende o que é grande, pequeno, leve e pesado.
_ IDADE A partir de 6 meses.
_ O QUE DESENVOLVE Noção de tamanho e de peso.
_ BRINQUEDO Caixas de papelão e potes plásticos de vários tamanhos e formatos.
_ COMO BRINCAR Coloque um pote dentro do outro, mostrando que o menor cabe dentro do maior. Vire os potinhos de ponta-cabeça e coloque um sobre o outro até formar uma torre. Deixe a criança brincar à vontade com os potes e colocar as mãozinhas dentro deles. Quando ela pegar um pote sozinha ou dois deles (um dentro do outro), vai perceber a diferença de peso.
Você pode fazer: Monte cubos de diferentes tamanhos com caixas de leite. Recorte o papelão e emende as laterais com fita crepe. Depois, pinte.

Cores (para bebês)

Blocos de espuma azuis e vermelhos... Um em cima do outro e, de repente, todos no chão!
_ IDADE A partir de 3 meses.
_ O QUE DESENVOLVE Coordenação motora e a visão, que começa a ficar mais nítida a partir do terceiro mês.
_ BRINQUEDO Blocos coloridos de espuma.
_ COMO BRINCAR Movimente os blocos, coloque uns sobre os outros.
Deixe a criança segurá-los e derrubá-los.
_ ESTE VOCÊ FAZ Corte o fundo de duas garrafas PET transparentes e coloque papel crepom picado, de diferentes cores e tamanhos, dentro desses recipientes.
- Junte um ao outro com fita adesiva. Também é possível usar água, óleo e purpurina. Utilize vasilhames de diferentes tamanhos para que o bebê perceba que sua mão envolve o objeto de várias maneiras.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

EDUCAÇÃO INFANTIL

Educação dos filhos começa pelo respeito aos pais e professores
Pais que não impõe limites podem prejudicar o desenvolvimento da criança
Por Especialistas


Outro dia estava visitando uma escola que iniciava seu ano letivo. Havia várias crianças bem pequenas em adaptação. Algumas mães choravam, outras pareciam inquietas, outras irritadas. As crianças ora choravam, ora mostravam interesse e curiosidade. Uma situação bastante inquietante. Aos poucos, cada um era levado para sua sala, acompanhado pela professora, "a tia", e os amiguinhos. Porém, a curiosidade, nem sempre, suplantava a insegurança de deixar para trás o aconchego conhecido para desbravar um novo território. No olhar de cada mãe e de cada criança havia um quase "pedido de socorro". As mães pareciam estar fazendo algo imperdoável com seus filhos.

O primeiro dia de escola na vida da criança e da sua família é algo a ser celebrado, assim como o engatinhar, o caminhar e tantas outras conquistas. Entretanto, para algumas mães, é um momento de muita ambivalência, principalmente quando os pequenos são bem pequenos, por volta dos dois anos. As mães entendem que ir à escola é uma necessidade não só delas, mas dos seus filhos, porém alimentam a idéia da necessidade de controle sobre o desenvolvimento e o crescimento, e nem sempre se adequam com rapidez às mudanças inerentes ao desenvolvimento do seu filho, inclusive, encarando como um grande privilégio o acesso dos seus filhos a outra parte do processo educativo, agora fora de casa.

    "Como dar o melhor aos filhos se você não faz o melhor na relação com o ambiente, com o professor, com a escola e com todos que estão inseridos no dia a dia do processo de educação?"

Voltando à cena anterior, enquanto eu passeava pela escola, observei que duas mães estavam dentro da sala de aula, achei estranho. Enfim, imaginei que para algumas crianças ou, melhor, para algumas mães, a situação havia se complicado mais. Continuei observando. Para minha surpresa, as duas mães, ora "papeavam" entre si, ora uma delas falava ao celular. A professora, muito nova, não sabia o que fazer e as crianças se agitavam. Até que num dado momento, não bastasse o desrespeito de falar ao telefone numa sala de aula, uma das mães começa a interferir nas ações da professora, sugerindo como devia agir com as crianças. Pensei: como é possível qualquer profissional, principalmente em educação, trabalhar de maneira autônoma nessa situação? Como uma mãe se vê com tanta autoridade? Dessa maneira nenhuma criança consegue aderir ao processo educacional escolar. A adaptação se tornará mais difícil e demorada!

Para completar, uma das mães reclama da escola e ameaça não voltar. Claro, estou relatando uma exceção, felizmente! De qualquer maneira, isto nos dá a idéia do que assistimos todos os dias: crianças e jovens com uma imensa dificuldade para crescer, assumir as responsabilidades próprias da sua idade, respeitar as hierarquias e seguir numa trajetória em que pai e mãe podem estar ao lado, não a frente, nem atrás. Além disso, fica mais que provado que educação ocorre por meio de atitudes coerentes, "faça o que digo e faça o que faço", por parte daqueles que são os responsáveis pela criança e pelo jovem. A velha e conhecida fórmula: exemplo.

Eleanor Roosevelt dizia: "a melhor maneira de dificultar a vida dos filhos, é facilitá-la para eles." Claro, não estou defendendo a criação de dificuldades desnecessárias, mas por que eliminar aquelas que são parte do crescimento? E, pior: como dar o melhor se você não faz o melhor na relação com o ambiente, com o professor, com a escola e com todos que estão inseridos no dia-a-dia do processo de educação?

Os livros de desenvolvimento infantil e as mais variadas teses originadas pelos mais diversos estudiosos do comportamento de crianças comprovam todos os dias, que o amor, a celebração, a verdadeira capacidade de compreender o outro e as atitudes dos pais no dia-a-dia são os principais ingredientes que nutrem o desenvolvimento biopsicossocial saudável, capacitando os seres humanos, em todas as fases da sua vida, a enfrentar seus desafios. Sem dúvida uma das maneiras de aprender é pela imitação. Pais são modelos, sempre! 

Talvez por esta e outras razões, as famílias busquem parceiros e orientadores para o processo educacional dos seus filhos. As estantes das livrarias estão cada vez mais abarrotadas de livros sobre educação infantil. Entretanto há algo que não se pode ensinar por meio da teoria: a atitude de respeito para com o mundo que cerca cada família.

Os exemplos que trouxe são rápidas ilustrações do que chamo de atitude de respeito por aqueles que são fundamentais na educação das crianças: professores. Quando os adultos que cuidam das crianças não conseguem exercitar o respeito no seu dia-a-dia, dificilmente, poderá se esperar delas atitudes de respeito em relação aos adultos. 

domingo, 26 de setembro de 2010

Psicomotricidade no Desenvolvimento de Crianças de 0 a 8 Anos.

EDUCAÇÃO PSICOMOTORA

Objetivo da Educação Motora

Quando se trabalha educação física com crianças na educação infantil, é de fundamental importância o conhecimento e aplicação da psicomotricidade, pois quando falamos em movimento, falamos principalmente da psicomotricidade, o qual é uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana, trabalhando diretamente no desenvolvimento do movimento infantil e sua aprendizagem.
A Educação Motora, tem como objetivo ampliar as possibilidades do uso significativo de gestos e posturas corporais, desenvolvendo assim, também o movimento humano, pois ele é mais do que simples deslocamento do corpo no espaço: constitui-se em uma linguagem que permite às crianças agirem sobre o meio físico e atuarem sobre o ambiente humano, mobilizando as pessoas por meio de seu teor expressivo assim como levar as crianças a expressarem sentimentos, emoções e pensamentos.
A Educação Motora na instituição deve ser levada a sério, sendo aplicada com diferenciação por faixa etária e respeitando as diferenças individuais e grau de maturidade das crianças, conduzida de forma lúdica (recreativa), levando-as a fazer uso de diferentes gestos, posturas e expressões corporais com intencionalidade, ou seja, objetivando desenvolver áreas em específicos como: coordenação motora dos grandes e pequenos músculos, equilíbrio, velocidade, agilidade, ritmo, assim como também correr, saltar, pular, rastejar, arremessar, entre outros; utilizando materiais e métodos como: circuito com atividades recreativas, bambolê, cordas, atividades de roda, pneu, bolas de diferentes tamanhos e espessuras, entre outros, fazendo com que a criança se sinta segura, para arriscar e vencer desafios, proporcionando conhecimento a cerca de si mesma, dos outros e do meio em que vive.
Conhecer o por que da criança agir desta ou daquela forma, porque umas realizam determinados movimentos com destreza e outras não, conhecer maneiras e métodos de criar e diversificar atividades que desenvolva cada criança de acordo com suas necessidades e maturidade. Isso é o mínimo que um profissional de Educação Física que trabalhe com criança deve saber.
pesquei//// Décio Gualberto

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Até onde a culpa é do aluno?!

O elo mais significativo dentro das escolas é o professor e, quando esses não desempenham seu papel corretamente temos, como conseqüência, um futuro sombrio para o país.

LÓGICA DA APRENDIZAGEM

FORTALEZA - Mais de mil educadores estão reunidos em Fortaleza para discutir o atual modelo de educação e pensar em novas formas de ensinar crianças e jovens. O debate é inspirado na obra do filósofo e sociólogo francês Edgar Morin, que falou nesta quarta-feira(21) para uma plateia entusiasmada.
Morin defende que é preciso mudar a forma de ensinar para que seja possível enfrentar os atuais desafios do mundo. Ele critica a fragmentação do conhecimento em disciplinas e a falta de conexão do aprendizado com a realidade.
Esse conceito também é compartilhado pela Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que promoveu o evento em Fortaleza em parceria com a Universidade Estadual do Ceará (Uece).
O representante da Unesco no Brasil, Vincent Defourny, aponta que todo o mundo está pensando na reforma dos sistemas de ensino, mas que a tarefa é mais fácil em locais como o Brasil, onde o modelo de educação que atenda às atuais necessidade do país ainda está em construção. Em entrevista à Agência Brasil, Defourny afirma que é preciso buscar uma escola que reflita a realidade dessa geração.
A obra de Edgar Morin indica que é necessário transformar o ensino para que crianças e jovens possam enfrentar os atuais desafios do mundo. Como isso se aplica de forma prática na escola?
Vincent Defourny: Para que o pensamento de Morin seja realidade é preciso um conjunto de coisas. É necessária uma transformação profunda na forma de ensinar, na forma de trabalhar na escola, na interação com a comunidade. E como se faz isso exatamente? É importante motivar os educadores a imaginar coisas a partir dos sete saberes de Morin, aprender a lidar com a criatividade, com as incertezas, com as conexões múltiplas do ensino com o mundo. Acho que dá para fazer muitas coisas já no marco da grade curricular e nas atividades extraclasse. Mas colocar o pensamento de Morin em prática, ao pé da letra, é uma revolução.
Morin critica a fragmentação excessiva do conhecimento e defende que o ensino deve fazer a conexão entre as várias disciplinas para que o aprendizado faça mais sentido. Como transformar isso, já que no Brasil temos um currículo bastante fragmentado?
Defourny: O caminho disciplinar que foi desenvolvido por Descartes, de dividir para trabalhar melhor, deu certo e ajudou muito para que se tivesse um conhecimento mais avançado em cada área. Mas hoje é muito interessante ver que os pesquisadores de ponta em cada uma de suas especialidades dizem que precisamos conectar aquele conhecimento bem específico com questões neurológicas ou do meio ambiente. Temos que ter uma dialógica: ao mesmo tempo ter o conhecimento disciplinar e o transdisciplinar. O importante é desenvolver a habilidade de ter um conhecimento preciso, forte e rigoroso, mas ser capaz de conectar.
Hoje o ensino nas escolas não está muito descontextualizado e distante da realidade do aluno?
Defourny: De forma geral, acho que a lógica da aprendizagem é bastante longe da realidade dos jovens e das crianças. Precisamos olhar mais para a complexidade da realidade e da vida para ter a capacidade de analisar. Seria muito interessante desenvolver um trabalho em sala de aula a partir da novela ou do videogame que a criança brinca. São elementos que fazem parte da vida dela, mas que ao mesmo tempo daria para fazer reflexões, trabalhar o conhecimento científico e as opiniões.
Quando o aluno não vê sentido ou aplicação prática naquilo que aprende, quais consequências isso pode ter na trajetória escolar?
Defourny: Se o ensino é muito descolado da vida ou das experiências das crianças elas mesmas desqualificam o ensino por sua falta de relevância. No momento de estudar o conhecimento científico, o professor tem que fazer o link entre a vida cotidiana e os materiais, o meio ambiente. O mundo está cheio de exemplos. As melhores formas de ensinar a ciência são aquelas que permitem colocar a mão na massa. Esse tipo de coisa permite avançar no pensamento mais complexo, de não limitar o mundo a uma realidade estreita.
Durante a abertura do seminário, os alunos que fizeram uma apresentação e disseram que queriam "uma educação que se pareça mais com a nossa geração". É isso o que falta?
Defourny: Achei muito linda essa expressão, isso significa realmente uma educação que fala em nome de sua realidade. E a realidade de uma criança, hoje, no século 21, em Forteleza ou em outro lugar do mundo, tem pouco a ver com a educação de uma criança da Europa no fim do século 19 que foi a matriz do modelo, do tipo de sala de aula e de educação de hoje. Por isso é preciso uma transformação na educação para que ela seja muito mais próxima da realidade desses jovens, que incorpore elementos como a televisão, a internet e os videogames. Porque as crianças estão aprendendo muitas coisas com essas ferramentas, elas também são espaços de aprendizagem. Mas a escola não reconhece isso, trabalha pouco essas possibilidades.
E como deve ser essa escola do futuro?
Defourny: Dá para imaginar uma escola do futuro muito mais aberta. Fisicamente, sem as grades, mas também conceitualmente aberta para seu entorno, com aulas fora da sala de aula, seja para o ensino da ciência, da história ou da geografia. Incorporando a internet não só para as aulas de informática, mas para aproveitar essas ferramentas fantásticas que dão acesso a múltiplos conhecimentos com a reflexão.