FELIZ 2011





Todas as postagens que não são de minha autoria é dado o devido crédito e citado a fonte, até porque quando se copia algo de alguém a intenção não é fazer plágio e sim divulgar as informações para um maior número de pessoas, favorecendo o conhecimento que é o meu maior objetivo com "ARQUIVO DO SABER".







sábado, 27 de novembro de 2010

Criatividade

psiuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu, legal......pesquei também é ótimaaaaaa

FUNK DO POTÁSSIO

(Eu to tranquilão – MC Sapão)

Que saída é essa devido a concentraçã-ã-ão!
É claro que é o potássio, meu irmão!
Vários canais abertos permitem a sua vazã-ã-ão!
É claro que é o potássio, meu irmão!
Vem pra cá vazar
Vem pra saii-ir
Hoje ele vai se divertir
Que interstício lindo, não vou mais saii-ir
Comigo vem cantando assim
Despolarização, no neurônio entra sódio de montão!
Se liga nessa, e na repolarização
Do neurônio sai potássio de montão!
Desce! Desce!

Explicar o carácter específico dos processos cognitivos.

DSM-IV 293.89 Transtorno Catatônico Devido a ... [Indicar a Condição Médica Geral]

Critérios Diagnósticos
A. Presença de catonia, manifestada por imobilidade, atividade motora excessiva (aparentemente sem sentido e não influenciada por estímulos externos), extremo negativismo ou mutismo, peculiaridades do movimento voluntário, ecolalia ou ecopraxia.
B. Existem evidências, a partir do histórico, do exame físico ou de achados laboratoriais, de que a perturbação é a conseqüência fisiológica direta de uma condição médica geral.
C. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental (p. ex., Episódio Maníaco).
D. A perturbação não ocorre exclusivamente durante o curso de um delirium.
Critérios Diagnósticos
A. Uma perturbação persistente da personalidade que representa uma alteração a partir de um padrão anterior da personalidade característica do indivíduo (em crianças, a perturbação envolve um acentuado desvio do desenvolvimento normal ou uma alteração significativa nos padrões habituais de comportamento, com duração mínima de 1 ano).
B. Existem evidências, a partir do histórico, do exame físico ou de achados laboratoriais, de que a perturbação é a conseqüência fisiológica direta de uma condição médica geral.
C. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental (inclusive outros Transtornos Mentais Causados por uma Condição Médica Geral).
D. A perturbação não ocorre exclusivamente durante o curso de um delirium.
E. A perturbação causa sofrimento ou prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes.
Especificar tipo:
Tipo Instável: se o aspecto predominante é uma instabilidade afetiva
Tipo Desinibido: se o aspecto predominante é um fraco controle dos impulsos, evidenciado por indiscrições sexuais, etc.
Tipo Agressivo: se o aspecto predominante é um comportamento agressivo
Tipo Apático: se o aspecto predominante é uma acentuada apatia e indiferença
Tipo Paranóide: se o aspecto predominante é desconfiança ou ideação paranóide
Outro Tipo: se o aspecto predominante não é nenhum dos anteriores
Tipo Combinado: se há predomínio de mais de um aspecto no quadro clínico
Tipo Inespecificado.
Nota : muito importante para nossos estudos...pesquei na net
DSM-IV 293.89 Transtorno Catatônico Devido a ... [Indicar a Condição Médica Geral]

Critérios Diagnósticos
A. Presença de catonia, manifestada por imobilidade, atividade motora excessiva (aparentemente sem sentido e não influenciada por estímulos externos), extremo negativismo ou mutismo, peculiaridades do movimento voluntário, ecolalia ou ecopraxia.
B. Existem evidências, a partir do histórico, do exame físico ou de achados laboratoriais, de que a perturbação é a conseqüência fisiológica direta de uma condição médica geral.
C. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental (p. ex., Episódio Maníaco).
D. A perturbação não ocorre exclusivamente durante o curso de um delirium.
Critérios Diagnósticos
A. Uma perturbação persistente da personalidade que representa uma alteração a partir de um padrão anterior da personalidade característica do indivíduo (em crianças, a perturbação envolve um acentuado desvio do desenvolvimento normal ou uma alteração significativa nos padrões habituais de comportamento, com duração mínima de 1 ano).
B. Existem evidências, a partir do histórico, do exame físico ou de achados laboratoriais, de que a perturbação é a conseqüência fisiológica direta de uma condição médica geral.
C. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental (inclusive outros Transtornos Mentais Causados por uma Condição Médica Geral).
D. A perturbação não ocorre exclusivamente durante o curso de um delirium.
E. A perturbação causa sofrimento ou prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes.
Especificar tipo:
Tipo Instável: se o aspecto predominante é uma instabilidade afetiva
Tipo Desinibido: se o aspecto predominante é um fraco controle dos impulsos, evidenciado por indiscrições sexuais, etc.
Tipo Agressivo: se o aspecto predominante é um comportamento agressivo
Tipo Apático: se o aspecto predominante é uma acentuada apatia e indiferença
Tipo Paranóide: se o aspecto predominante é desconfiança ou ideação paranóide
Outro Tipo: se o aspecto predominante não é nenhum dos anteriores
Tipo Combinado: se há predomínio de mais de um aspecto no quadro clínico
Tipo Inespecificado.
DSM-IV 293.89 Transtorno Catatônico Devido a ... [Indicar a Condição Médica Geral]

Critérios Diagnósticos
A. Presença de catonia, manifestada por imobilidade, atividade motora excessiva (aparentemente sem sentido e não influenciada por estímulos externos), extremo negativismo ou mutismo, peculiaridades do movimento voluntário, ecolalia ou ecopraxia.
B. Existem evidências, a partir do histórico, do exame físico ou de achados laboratoriais, de que a perturbação é a conseqüência fisiológica direta de uma condição médica geral.
C. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental (p. ex., Episódio Maníaco).
D. A perturbação não ocorre exclusivamente durante o curso de um delirium.
Critérios Diagnósticos
A. Uma perturbação persistente da personalidade que representa uma alteração a partir de um padrão anterior da personalidade característica do indivíduo (em crianças, a perturbação envolve um acentuado desvio do desenvolvimento normal ou uma alteração significativa nos padrões habituais de comportamento, com duração mínima de 1 ano).
B. Existem evidências, a partir do histórico, do exame físico ou de achados laboratoriais, de que a perturbação é a conseqüência fisiológica direta de uma condição médica geral.
C. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental (inclusive outros Transtornos Mentais Causados por uma Condição Médica Geral).
D. A perturbação não ocorre exclusivamente durante o curso de um delirium.
E. A perturbação causa sofrimento ou prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes.
Especificar tipo:
Tipo Instável: se o aspecto predominante é uma instabilidade afetiva
Tipo Desinibido: se o aspecto predominante é um fraco controle dos impulsos, evidenciado por indiscrições sexuais, etc.
Tipo Agressivo: se o aspecto predominante é um comportamento agressivo
Tipo Apático: se o aspecto predominante é uma acentuada apatia e indiferença
Tipo Paranóide: se o aspecto predominante é desconfiança ou ideação paranóide
Outro Tipo: se o aspecto predominante não é nenhum dos anteriores
Tipo Combinado: se há predomínio de mais de um aspecto no quadro clínico
Tipo Inespecificado.

Compreender a noção de cognição.
Cognição consiste no conhecimento humano e animal sob diferentes formas: percepção, aprendizagem, memória, consciência, atenção e inteligência. Segundo Marc Richelle, cognição é o conjunto de mecanismos pelos quais um organismo adquire informação, a trata, a conserva, a explora; designa também o produto mental destes mecanismos, quer seja encarado de um modo generalizado quer a propósito de um caso particular.

Distinguir sensação de percepção.
A percepção é um processo cognitivo através do qual contactamos com o mundo, que se caracteriza por exigir a presença da realidade a conhecer. Pela percepção, organizamos e interpretamos as informações sensoriais. Por isso, a percepção começa nos órgãos receptores (sensoriais) que são sensíveis a estímulos específicos. Ao processo de detecção e recepção dos estímulos recebidos chama-se sensação.
Enquanto que as sensações são meras traduções, captações de estímulos, a percepção exige um trabalho de análise e síntese. Enquanto que a sensação é a experiência simples dos estímulos, a percepção envolve a interpretação das informações sensórias recebidas.

Caracterizar percepção.
A percepção é um processo cognitivo através do qual contactamos com o mundo, que se caracteriza por exigir a presença da realidade a conhecer. Pela percepção, organizamos e interpretamos as informações sensoriais. Por isso, a percepção começa nos órgãos receptores (sensoriais) que são sensíveis a estímulos específicos.
A percepção é uma actividade cognitiva que não se limita ao registo da informação sensorial, implica a atribuição de sentido, que remete para a nossa experiência. As percepções resultam de um trabalho árduo de análise e síntese por parte do cérebro, destacando o seu carácter activo e influenciado pelos conhecimentos, experiências, expectativas e interesses do sujeito.

Reconhecer o carácter subjectivo da percepção.
A nossa percepção do mundo é subjectiva, na medida em que percebemos o meio que nos rodeia em função dos nossos conhecimentos adquiridos, necessidades, interesses, valores, expectativas e experiências passadas. É importante perceber que não percepcionamos de uma forma neutra e objectiva, mas antes individual, parcial e subjectiva. E é devido a esta última característica que a percepção nos permite antecipar acontecimentos e prever comportamentos, o que nos permite prepararmo-nos para eles.
Por outro lado, a motivação e os estados emocionais de cada um têm grande influência na percepção que o indivíduo tem da realidade numa dada situação, por exemplo, o nervosismo e o medo implicam, regularmente, uma distorção e ampliação de factos que nos é incontrolável.
Também o interesse que os acontecimentos e assuntos nos despertam é importante para a percepção já que os estímulos perceptivos são seleccionados pela nossa atenção e, por isso, tendemos a adquirir mais conhecimentos nas áreas que mais nos fascinam.
Por fim, a subjectividade nota-se nas expectativas. Estas afectam as nossas percepções levando-nos, frequentemente, à ilusão e consequente desilusão.

Esclarecer o conceito de percepção social.
Percepção social é o processo que está na base das interacções sociais, ou seja, o modo como conhecemos os outros, analisamos os seus comportamentos e entendemos os seus perfis. É o modo como percepcionamos as situações sociais e o comportamento dos outros que orienta o nosso próprio comportamento. Por isso, podemos afirmar que a percepção social está inteiramente relacionada com os grupos sociais, a cultura e o contexto social do indivíduo.
A predisposição perceptiva mostra-nos que os indivíduos e os grupos sociais atribuem significados particulares à realidade física, reconstruindo-a e, muitas vezes, percebendo situações de modo diferente. Um exemplo disso, é o efeito dos estereótipos e dos preconceitos na percepção.

Definir memória.
A memória pode ser entendida como o registo de todas as experiências existentes na consciência, bem como a qualidade, extensão e precisão dessas lembranças. A memória é a capacidade do cérebro em armazenar, reter e recordar a informação. Representa, então, duas funções fundamentais: a capacidade de fixar, o que permite o acréscimo de novas informações, e a capacidade de reproduzir, através da qual os conhecimentos são revividos e colocados à disposição da consciência.
A nossa capacidade de memorizar depende da rede de informação que possuímos, por isso, é habitual que quem tem mais habilitações, tenha maior capacidade de memorização.
Para que uma memória seja eficaz, é preciso compreender o teor da informação, dependendo esta da motivação e do interesse que a questão suscita em cada um. Quanto maior a compreensão do conteúdo e a intensidade da ligação entre ele e os nossos restantes conhecimentos, maior a durabilidade da memória.

Mostrar a importância da memória no comportamento.
A memória é um fenómeno biológico e psicológico, dependente da interacção entre vários sistemas cerebrais como o lobo temporal, a amígdala e o córtex pré-frontal.
A memória está na base de todas as funções psíquicas: da percepção, da aprendizagem, da imaginação, do raciocínio, etc.
Não podemos conceber a vida humana sem memória. É a partir das informações que o indivíduo possui que se adapta ao meio e atribui significado às experiências vividas. Sem ela, seria impossível a transmissão e desenvolvimento cultural. O homem seria um ser puramente biológico.
É a memória que nos dá o sentimento de identidade pessoal: as experiências vividas, acumuladas e que nos reconhecemos como nossas constituem o nosso património pessoal que nos distingue dos outros e nos torna únicos. Sem memória não existe identidade.
A memória humana é limitada na sua capacidade de armazenamento e afectada pelos sentimentos, emoções, experiências, imaginação e, ainda, pelo tempo.

Conhecer os processos de memória.
Se a memória é a capacidade do cérebro em armazenar, reter e recordar a informação, então são estes os três processos base de memória.
A codificação é a primeira operação da memória. Prepara as informações sensoriais para serem armazenadas no cérebro. Traduz os dados recebidos em códigos visuais, acústicos ou semânticos. Quando queremos memorizar algo, agimos em função de uma aprendizagem deliberada que nos exige mais atenção e, como tal, uma codificação mais profunda.
Depois de codificada, a informação deve ser armazenada, o que acontece por um período variável. Cada elemento de uma memória é guardado em várias áreas cerebrais. Engramas são traços mnésicos resultantes das modificações no cérebro que ocorrem para o armazenamento. Cada engrama produz modificações nas redes neuronais que permitem a recordação do que se memorizou sempre que necessário. O processo de fixação é complexo e a informação que se armazena está sempre sujeito a modificações, o que implica que, para que ela se mantenha estável e permanente, seja necessário tempo.
A recuperação é, como o nome indica, a fase em que recuperamos, recordamos, reproduzimos a informação anteriormente guardada.

Caracterizar a memória de curto prazo.
A memória a curto prazo está presente no hipocampo. É uma memória que retém a informação durante um tempo curto limitado, a partir do qual pode ser esquecida ou promovida para a memória a longo prazo. Distinguem-se a memória imediata e a memória de trabalho:
A memória imediata é aquela que retém a informação apenas por uma fracção de tempo (~30segundos). Normalmente, conseguimos reter até sete unidades de informação: sete dígitos, sete letras.
A memória de trabalho acontece quando mantemos a informação enquanto ela nos é útil, por exemplo quando repetimos um nome ou um número várias vezes porque não o pudemos escrever.
Ambas se completam e formam a memória a curto prazo. Qualquer informação que tenha estado na memória a curto prazo e que se tenha perdido é irrecuperável.

Conhecer os diferentes tipos de memória de longo prazo.
Há dois tipos de memória de longo prazo: a memória não declarativa e a declarativa.
A memória não declarativa é automática, retém as informações do género “como fazer?”. É o exercício, a repetição do conjunto de práticas que tornam a actividade automática. Só conseguimos atingir este tipo de memória através da acção. Explicar como andar de bicicleta é muito complicado, a tendência é sempre exemplificar. Para isso, não é preciso localização temporal, reflexão ou reconhecimento a não ser que nos seja perguntada alguma referência. Memória não declarativa é também chamada memória implícita ou sem registo.
A memória declarativa, explícita ou com registo, implica consciência do passado, do tempo, de experiências vividas, de acontecimentos e pessoas. Esta memória lida com conteúdos que podem ser declarados, ou seja, transpostos para palavras. Dentro desta memória, podemos ainda separar a memória episódica da semântica.
A memória episódica é constantemente associada a memória autobiográfica exactamente porque se reporta a lembranças da vida pessoal. Envolve rostos de pessoas, músicas, factos, experiências. É pessoal e manifesta uma relação íntima entre quem recorda e o que se recorda.
A memória semântica permite identificar objectos e conhecer o significado das palavras. Refere-se ao conhecimento geral sobre o mundo: leis, factos, fórmulas, regras. Não há localização no tempo, não há ligação com qualquer acção ou conhecimento específico. Sabe – se que  3² = 9 e esse conhecimento é retido assim, simplesmente. Se se associar quem ensinou, por exemplo, o professor de matemática, já nos estarmos a reportar à memória episódica.

Compreender a memória como processo activo e dinâmico.
A memória é um processo activo e dinâmico na medida em que não reproduz fielmente aquilo que armazenou. A memória reconstrói os dados, o que implica que dê mais relevo a uns, distorça outros ou mesmo os omita. Por outro lado, quando os acontecimentos são muito emotivos, a memória deixa escapar pormenores que depois são substituídos/reconstruídos pelo cérebro. Quem conta um conto, acrescenta um ponto e, assim, quanto mais se reproduz o que aconteceu, mais elaborada e complexa vai ficando a história, chegando a um ponto em que muitos factos não passam de imaginação.
No entanto, as representações que temos são sempre tão claras como se fossem plenas reproduções da realidade, o que faz com que este processo activo e dinâmico nos passe completamente despercebido. Por este motivo, o mesmo acontecimento pode ser descrito de formas bastante diferentes por diferentes pessoas. Não mentem, apenas têm diferentes interpretações resultantes de diferentes sentimentos, emoções e atenção.

Relacionar memória e esquecimento.
A memória é selectiva e limitada na sua capacidade de armazenamento. Por isso, o esquecimento é condição essencial ao normal funcionamento da memória.
Podemos definir esquecimento como a incapacidade de recordar, de recuperar dados, informações, experiências que foram memorizadas no passado. O esquecimento pode ser provisório ou definitivo. Apesar de estar carregado de uma imagem negativa, o esquecimento é essencial. Só continuamos, ao longo de toda a vida, a memorizar informação porque conseguimos esquecer outra. O esquecimento tem uma função selectiva e adaptativa, já que despreza a informação inútil e desnecessária e os conteúdos conflituosos, impedindo um excesso de informação acumulado no cérebro que bloquearia a captação de novos assuntos.
O esquecimento está, normalmente, mais relacionado com a memória a longo prazo uma vez que, na memória a curto prazo, o tempo de retenção da informação é demasiado curto: esta ou passa para a memória a longo prazo ou é apagada.

Explicar diferentes tipos de esquecimento: motivado, interferência das aprendizagens e regressivo.
O esquecimento regressivo acontece quando há dificuldades em apreender novas informações e relembrar conhecimentos, factos, nomes e números recentes. É frequente ocorrer, maioritariamente, em pessoas mais idosas devido à degenerescência dos tecidos cerebrais. Apesar disso, o envelhecimento pode ser retardado com uma vida activa, empenhada e equilibrada.
O esquecimento motivado aparece na sequência da teoria do psiquismo humano de Freud. Assim, esquecemos o que, inconscientemente, nos convém esquecer. De forma a assegurar o equilíbrio psicológico, o cérebro tende a esquecer todos os conteúdos que possam ser traumatizantes, dolorosos angustiantes, fenómeno a que chamamos recalcamento. Através deste mecanismo de defesa, os conteúdos do inconsciente são impedidos de atingir a consciência, diminuindo a incidência de momentos tensos provocados por conflitos internos.
O esquecimento por interferência das aprendizagens explica-se pela interacção das novas memórias com as mais antigas. As memórias mais antigas não desaparecem, mas sofrem alterações por efeito da transferência de aprendizagens e experiências posteriores que as tornam irreconhecíveis.

Caracterizar a aprendizagem.
Aprendizagem é uma modificação relativamente estável do comportamento ou do conhecimento, que resulta do exercício, experiência, treino ou estudo. É um processo que, envolvendo processos cognitivos, motivacionais e emocionais, se manifesta em comportamentos.
No entanto, é preciso notar que nem todas as mudanças de comportamento resultam da aprendizagem. Alguns comportamentos actualizam-se naturalmente sem necessidade de aprendizagem porque fazem parte da matriz genética. São eles, por exemplo: respirar ou digerir. Outras resultam de problemas físicos.
A aprendizagem é um processo cognitivo que nos humaniza, sendo essencial na adaptação ao meio.

Conhecer os diferentes tipos de aprendizagem: por habituação, associativa, por observação e imitação e aprendizagem com recurso a símbolos e representações.
Há dois processos principais de aprendizagens: simbólicas e não simbólicas.
Dentro das aprendizagens não simbólicas, podemos distinguir a aprendizagem não associativa e a aprendizagem associativa.
A aprendizagem não associativa é-o porque o indivíduo aprende as características de um só estímulo. Ttem dois conceitos chave: a habituação e a sensitização.
A  habituação é o fenómeno que nos permite aprender a não reagir a estímulos específicos. Ou seja, seleccionamos do meio ambiente apenas o que nos interessa e ignoramos os restantes acontecimentos. Quando, pela primeira vez, tentamos mergulhar de uma prancha alta, podemos sentir receio, vertigens, insegurança. Mas, à medida que vamos repetindo o acto e que ele se vai tornando familiar, as reacções vão sendo cada vez menores até se tornarem inexistentes e o acto de mergulhar se converter em algo completamente normal.
A sensitização é uma forma de aprendizagem através da qual percebemos as propriedades de um estímulo negativo, prejudicial. É uma forma de apurar reflexos para sobreviver. Uma cria, desde que o predador a tenta atacar a primeira vez, irá aprender que essa situação é de evitar e que deve fugir.
Enquanto a habituação se refere às características de um estímulo positiivo, a sensitização refere-se a um estímulo ameaçador.
A aprendizagem associativa exige a associação de estímulos e respostas. Divide-se em condicionamento operante e clássico.
O condicionamento clássico refere-se a uma forma de aprendizagem chamada reflexo condicionado. Um estímulo que não provoque qualquer reacção, depois de associado a outro estímulo que provoque resposta, passa, por si só, a provocar a resposta do segundo. Ou seja, uma campainha não provoca qualquer reacção num homem. Mas se a campainha for associada à passagem do comboio numa linha férrea, a pessoa só com o sinal da campainha passará a parar e a esperar pelo comboio.
Estímulo neutro: estímulo que antes do condicionamento (associação) não produz qualquer resposta.
Estímulo não condicionado: estímulo que desencadeia uma resposta apreendida.
Resposta incondicionada: resposta ao estímulo incondicionado.
Estímulo condicionado: estímulo neutro associado ao estímulo incondicionado.
Resposta condicionada: resposta incondicionada que depois do condicionamento passa a seguir-se ao estímulo neutro.
No condicionamento clássico, o sujeito é passivo porque não depende da vontade dele.
O condicionamento operante envolve uma consequência positiva – reforço – que impulsiona a aprendizagem de um determinado elemento. Ou seja, o reforço é o estímulo que, por trazer consequências positivas, aumenta a probabilidade de uma resposta ocorrer. Se for positivo, é um estímulo que se segue a um determinado comportamento e que tem consequências positivas. Se for negativo, a resposta evita um determinado acontecimento negativo, doloroso. Se se responder ao estímulo, não acontece uma determinada situação negativa.
Quer o esforço positivo como o negativo permitem aumentar a ocorrência de um acontecimento, de uma resposta. É importante notar que esforço negativo não é castigo. Castigo é um procedimento que diminui a ocorrência de uma resposta porque o estímulo é impeditivo. O castigo aparece quando a resposta não é dada ou é mal dada, assim, evita-se que esse comportamento seja repetido.
Dentro das aprendizagens simbólicas, podemos distinguir a aprendizagem por observação e imitação e a aprendizagem com recurso a símbolos e representações.
A aprendizagem por observação e imitação, também chamada por modelação, acontece ao longo do processo de socialização. Apreendemos determinados conhecimentos observando e imitando os outros. No entanto, nem tudo o que vemos imitamos. A reprodução dos actos implica factores internos do próprio sujeito. A teoria cognitiva e social defende que cada indivíduo possui um conjunto de competências que permitem a aprendizagem e o desenvolvimento: capacidade de avaliar o ambiente e de se avaliar a si próprio. O reforço vicariante acontece quando o indivíduo, ao observar o modelo a efectuar uma acção que lhe traz repreensões, a evita, ou o contrário.
A aprendizagem com recurso a símbolos e representações permite adquirir conhecimentos ou adquirir procedimentos e competências.
Para a aquisição de conhecimentos, são necessários esquemas cognitivos prévios que nos permitam integrar nova informação. Estes são estruturas dinâmicas que proporcionam os conhecimentos que já possuímos e integram os conhecimentos novos. Só há aprendizagem se se conseguir integrar o conhecimento novo nos padrões anteriores.
Para a aquisição de procedimentos e competências é necessário aplicar os esquemas gerais da competência à nova tarefa, com as devidas adaptações e integrações que alcancem a eficácia. Com a repetição, interiorizamos o processo, corrigimos as acções inadequadas e acabamos por tornar o processo automático. Os procedimentos e as competências adquiridas deste modo (escrever, andar de bicicleta, conduzir) passarão para a memória a longo prazo e, mesmo que inactivos durante muito tempo, são possíveis de recuperar.

PROCESSOS MENTAIS: ouvindo


Alguém me chamou, e agora?

Valeu... essa pescada, muito, muito elucidativa... ajuda o nosso entendimento pela objetividade da redação.


          Você está no meio de uma multidão, todos falam ao mesmo tempo, porém você reconhece uma voz chamando seu nome e sua atenção se orienta para esta direção. Você movimenta sua cabeça, e seus olhos começam a buscar a fonte daquele som familiar. Alguns segundos depois você visualiza a pessoa que o está chamando [1].






           Esta situação, extremamente comum em nossas vidas, pode estar relacionada com um intrincado e complexo emaranhado de processos percepto-sensoriais executados pelo cérebro. Quando, ao meio da multidão, você consegue perceber e reconhecer uma voz voltando o foco da atenção para esta direção, podemos enumerar, de forma básica e estrita, quatro processos mentais: percepção, atenção, memória e emoção.
          Ora, como é possível que algo tão simples movimente tanto o nosso cérebro? De fato, para compreender tantas informações, precisamos anular ou ignorar diversas forças físicas externas que estimulam nossos sentidos. A audição é mais um dos nossos seis sentidos (para responder a óbvia pergunta: ‘qual é o sexto?’, bom, há divergências na literatura, mas propomos a propriocepção que é a capacidade de sentir seu próprio corpo, tanto internamente quanto externamente, contudo, apesar de parecido é diferente do tato [2]). Quando ouvimos alguma coisa, significa que estamos não só percebendo, como ignorando diversas outras informações que não são relevantes naquele momento, pelo menos é o que julga nosso cérebro. Concordamos com a propositura de Ronald Henry Forgus [3] quando afirma que a percepção é um processo de extração da informação, isto é, dentre tantos estímulos físicos externos, selecionamos aqueles que nos são importantes naquele momento.
           Ora, mas se existe uma seletividade para os estímulos físicos externos (ondas sonoras e luminosas, textura dos objetos, etc.) então existe uma atenção anterior à percepção? Bom, muitos estudos têm nos demonstrado que sim, haveria uma atenção automática coordenada por processos bottom-up: certos estímulos exigem maior carga de energia de nossos sentidos para serem percebidos e o cérebro os reconhece como mais importantes - é o caso de um som muito alto, uma cor muito intensa ou uma luz muito forte [4, 5].
          Porém, estamos o tempo todo sob as ações das forças físicas externas e nosso cérebro não ia dar conta de tantas informações se não tivéssemos algumas funções cognitivas superiores para controlar os processos bottom-up. Entra em ação nosso controle inibitório, uma de nossas funções executivas do córtex pré-frontal, que vai auxiliarmos a manter nossa atenção voluntária - aquela que nos é mais comum, a que conhecemos como responsável por escolhermos para onde queremos olhar, ou ouvirmos aquilo que desejamos, mesmo que haja mais estímulos concorrendo [6].
          Apesar de não nos aprofundarmos, neste texto, na memória e na emoção, apenas fazemos a ressalva de que a memória vai ser acessada para verificar se a voz que ouvimos é conhecida e o hipocampo vai dialogar com a amígdala e tentar identificar emoções positivas ou negativas que possam estar relacionadas àquela memória [2].
          Até agora discutimos somente o que concerne à Psicologia Cognitiva, com a ressalva de algumas organelas cerebrais para que se relacione com algumas funções mentais: pré-frontal para o controle inibitório e funções executivas, hipocampo para a memória de longo-prazo e amígdala para a emoção. Significa que apenas dissemos como, diante de um estímulo, somos capazes de responder (estímulo-resposta, S-R). A Neurociência nos ensina, no entanto que podemos estudar as funções mentais não somente pelo sistema de estímulo-resposta. Antônio Damásio clarifica, em sua obra, que entre o estímulo e a resposta há um processamento da informação pelo Sistema Nervoso que pode ser alterado de acordo com diferentes características morfofuncionais de cada organela cerebral. Podemos inferir o modelo S-O-R: estímulo-processamento-resposta, característico das Neurociências [1, 7].
          E quanto à atenção e à audição? Como funcionam no cérebro? Bom, há diversas teorias que tentam explicar estes processos. Contudo, o que sabemos, é que os estímulos físicos chegam aos nossos ouvidos na forma de ondas sonoras. Estas ondas são propagadas através da movimentação das moléculas do ar. A amplitude da onda determina seu volume, enquanto a freqüência se o tom é mais agudo ou grave. O ouvido externo capta as ondas através da aurícula que as direciona para o canal auditivo externo. As ondas são amplificadas e são direcionadas para o tímpano (uma fina membrana responsável pela divisão entre ouvido externo e ouvidos médio e interno) que vibra de acordo com as características de amplitude e freqüência. Esta vibração age sobre os ossículos (martelo, bigorna e estribo) que mais uma vez amplificam e transmitem as vibrações para a janela oval da cóclea. O líquido coclear é responsável por transmitir as informações para o nervo auditivo constituído por um feixe de axônios com via aferente para o bulbo e o núcleo coclear no tronco encefálico. O percurso dos impulsos elétricos dos neurônios do tronco encefálico constitui-se em três diferentes vias: colículo inferior do mesencéfalo, núcleo geniculado medial do tálamo e região cortical A1: córtex auditivo primário localizado no lobo temporal. As informações processadas no córtex auditivo primário são passadas às áreas de respectivo interesse para sua compreensão: córtex auditivo do lobo temporal esquerdo quando o som é a fala ou alguns sons de conteúdo semântico, enquanto o córtex auditivo temporal direito recebe informações de conteúdos emocionais e musicais [1].
           E neste rolo todo, como fica a atenção? Dentro de nossa perspectiva cognitiva, podemos apontar duas atenções: a atenção automática e a atenção voluntária. Lembremos que ambas são diferentes e, por consequência, estão envolvidas em diferentes processos cerebrais.
          Atemo-nos nos sistemas da atenção: uma vez que os impulsos elétricos emitidos pelo nervo auditivo alcançam o tronco encefálico, uma das vias aferentes alcança o córtex auditivo primário. O cérebro, então, vai processar se devemos, ou não, voltarmo-nos para aquele estímulo sonoro através do córtex ínfero-temporal, e se devemos manter nossa atenção voltada para aquele estímulo: sob o controle do córtex pré-frontal. Contudo, a literatura ainda discute a função destas diferentes regiões cerebrais quanto à atenção [2].
          Mas espere, existe ainda a situação de sons muito altos que nos impedem de colocar voltar a atenção para outros estímulos sonoros. O que acontece quando nos deparamos com amplitudes de onda acima de 130 decibéis é o Reflexo de Atenuação. Apesar das divergências na neurociência, o que se encontrou até agora é que o ouvido humano possui uma estratégia de atenuação dos sons muito altos: o músculo tensor do tímpano que se liga ao martelo, e o estapédio que se liga ao estribo e o ossículo da janela oval da cóclea, se enrijecem diminuindo a vibração dos ouvidos médio e interno. O paradoxo entre a intensidade da amplitude e o enrijecimento do músculo tensor do tímpano e do estapédio podem ser traduzidos pelo cérebro como perigoso ao organismo o que provoca comportamentos de evitação do som como, por exemplo, levar as mãos ao ouvido para diminuir a vibração da aurícula e impedir a entrada de ondas com altas amplitudes [2].
          Poxa vida, quanta coisa se relaciona somente com a audição! Se dúvida há muito mais perguntas do que respostas na ciência contemporânea, mas aos poucos estamos mostrando evoluções no sentido da compreensão dos complexos processos que envolvem percepção e atenção.

[1] KOLB, B., WISHAW, I. Q. (2002). Neurociência do Comportamento. Barueri: Manole.
[2] LENT, R. (2004). Cem Bilhões de Neurônios: Conceitos Fundamentais de Neurociência. São Paulo: Atheneu.
[3] FORGUS, R. H. (1971). Percepção: o processo básico do desenvolvimento cognitivo. São Paulo: Herder.
[4] TREISMAN, A. (1992). Perceiving and Re-Perceiving Objects. American Psychologist. 47(7), 862-875.
[5] ROSSINI, J. C., GALERA, C. (2006). Atenção visual: estudos comportamentais da seleção baseada no espaço e no objeto. Estudos de Psicologia. 11(1), 79-86.
[6] GAZZANIGA, M.S., HEATHERTON, T. F. (2007). Ciência Psicológica: Mente, Cérebro e Comportamento. 2ª Edição. Porto Alegre: Artmed.
[7] DAMASIO, A. R. (1996). O erro de Descartes: Emoção, Razão e o Cérebro Humano. São Paulo: Companhia das Letras.
muito boa mesmo essa informação. pesquei na net

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

EXPRESSÃO



"A expressão duplica a ação como uma sombra.
Desta significação implícita de nossos atos, não somos sempre conscientes, e se os outros a decifram, o mais freqüente  é   sem  sabê-lo.”

MÉTODO FÔNICO

O método fônico consiste no aprendizado através da associação entre fonemas e grafemas, ou seja, sons e letras. Esse método de ensino permite primeiro descobrir o princípio alfabético e, progressivamente, dominar o conhecimento ortográfico próprio de sua língua, através de textos produzidos especificamente para este fim.
O método é baseado no ensino do código alfabético de forma dinâmica, ou seja, as relações entre sons e letras devem ser feitas através do planejamento de atividades lúdicas para levar as crianças a aprender a codificar a fala em escrita e a decodificar a escrita no fluxo da fala e do pensamento.
O método fônico nasceu como uma crítica ao método da soletração ou alfabético. Primeiro são ensinadas as formas e os sons das vogais. Depois são ensinadas as consoantes, sendo, aos poucos, estabelecidas relações mais complexas. Cada letra é aprendida como um fonema que, juntamente com outro, forma sílabas e palavras. São ensinadas primeiro as sílabas mais simples e depois as mais complexas.
Visando aproximar os alunos de algum significado é que foram criadas variações do método fônico. O que difere uma modalidade da outra é a maneira de apresentar os sons: seja a partir de uma palavra significativa, de uma palavra vinculada à imagem e som, de um personagem associado a um fonema, de uma onomatopéia ou de uma história para dar sentido à apresentação dos fonemas. Um exemplo deste método é o professor que escreve uma letra no quadro e apresenta imagens de objetos que comecem com esta letra. Em seguida, escreve várias palavras no quadro e pede para os alunos apontarem a letra inicialmente apresentada. A partir do conhecimento já adquirido, o aluno pode apresentar outras palavras com esta letra.
Os especialistas dizem que este método alfabetiza crianças, em média, no período de quatro a seis meses. Este é o método mais recomendado nas diretrizes curriculares dos países desenvolvidos que utilizam a linguagem alfabética.
Faça sempre a associação dos sons. Uma dica : é que quando estiver pronunciando as fonéticas( os sons) solicite que o aluno olhe para você e acompanhe a abertura da boca, ou mesmo até o uso de um espelhinho ( para que ele visualize sua própria boquinha) e quando for ler, sempre fixe o olhar na atividade. É uma maneira de não dispersar a atenção.

12 Maneiras de Transformar o Seu Aluno em Fã


Um dos grandes desafios das escolas hoje é tornar seus alunos fãs, para que eles permaneçam na instituição e tragam novos estudantes. Veja algumas dicas:

1.Seja fonte de novas idéias: todos seus alunos estão preocupados, em graus diferentes, com o futuro, com a maneira pela qual o mundo funciona. Apóie seus alunos nesse sentido, dando-lhes informações sobre o cotidiano que não estão no currículo. A escola também pode realizar palestras e bate-papos com profissionais de sucesso, futurólogos, economistas, etc.

2.Demonstre que você tem o conhecimento: o conhecimento que seus alunos esperam, muitas vezes, não é aquele que o professor passa na sala de aula. Que tal fornecer-lhes instruções básicas de economia, marketing pessoal e outros assuntos necessários para sobreviver lá fora? Desenvolva rápidos livrinhos sobre esses temas e distribua a seus alunos.

3.Transmita a imagem correta: se você quer que sua instituição de ensino seja reconhecida como a melhor da região, então faça com que tudo à sua volta reforce essa imagem. Não é necessário contratar um decorador e cobrir seu escritório com tapetes e quadros caros,

4.Conheça o aluno: não assuma que você entende os anseios e as necessidades de todos os alunos. Cada bairro da cidade, cada classe social produz pessoas es.com necessidades e visões diferentes. Dentro de cada bairro, cada família possui suas peculiariedades. E dentro de cada família, cada pessoa tem seu modo único de pensar. Muitos colégios erram ao se apoiar em estudos referentes ao "aluno brasileiro médio". Ora, trabalhar com a média vai fazer, no máximo, que você crie uma escola igual às outras. Gaste algum tempo entendendo a comunidade que você quer atingir.

5.Demonstre que você está aprendendo constantemente: esse é um componente chave para garantir o relacionamento escola-aluno. Para que um estudante sinta-se confortável com o passar do tempo, você deve mostrar que está constantemente aprendendo, tornando-se mais atual, útil e competente. Ficar estagnado é fatal para qualquer instituição.

6.Comunique-se claramente: manter um entendimento claro e cristalino com seus alunos é mais importante do que nunca. Cuidado com aquelas circulares cheias de termos técnicos. Algumas são escritas de uma maneira que só confunde os alunos e pais. Esqueça, portanto, as "atividades de campo interativas para observação da variedade da fauna nacional no Bosque e Jardim Botânico Municipal Memorial Etelvina Montes Farberbara.". Escreva "visita ao Jardim Botânico".

7.Seja acessível: mantenha suas portas abertas, esteja sempre pronto para falar com seus alunos. A grande maioria não abusa dessa facilidade de acesso, embora eles se sintam mais seguros ao saber que podem contatá-lo sempre que precisarem. Diminua a burocracia entre a direção e os alunos.

8.Ouça: deixe o aluno falar e você vai acabar descobrindo exatamente o que ele deseja para que suas aulas e sua escola sejam ainda melhores. Somente quando você tem uma imagem bem clara dos motivos e preocupações dos estudantes é que você pode montar uma escola específica para aquela realidade. Abuse de caixas de su

9.Pense como o estudante: foque no que agradou a você como aluno, quando você sentava do outro lado da sala, bem como as coisas que fizeram você trocar de escola ou faculdade. Assegure-se de praticar a primeira parte, e evitar a segunda. E resista à tendência comum de achar que o que é bom para a sua escola é automaticamente bom para os alunos. Não é, mas o inverso é verdadeiro: o que é bom para seus alunos, no final das contas, vai ser bom para sua instituição. Pense nessas leis sempre que for aprovar algo para sua instituição. Aquela nova ação vai tornar o estudo melhor, mais fácil ou agradável?

10.Nunca decida o que um aluno quer: os estudantes querem conselhos, dicas, sugestões e não conclusões o tempo todo. Então ofereça opções e alternativas. Ensine-os a pensar e analisar. Existe um espaço para verdades absolutas na escola (2 + 2 =4), mas ele não deve ser dominante no relacionamento com os alunos. Trabalhe para criar um cenário que permita ao aluno decidir, apontando aspectos positivos e negativos de algumas situações. Você estará desenvolvendo características que serão muito úteis para eles mais tarde.

11.Torne-se paranóico: Andy Grove, presidente da companhia de peças de computador Intel, sugere que seu sucesso é resultado direto de sua paranóia. É a paranóia que o mantém engajado, atento e fazendo perguntas.

12.Se você não pode ajudar o aluno, seja honesto: a prova do profissionalismo é dizer não. Não existe maneira de uma escola (ou professor) ser capaz de fazer mentindo.
pesquei na net

domingo, 21 de novembro de 2010

ANEMIA

O que é anemia ?

Anemia é a falta de células sanguíneas vermelhas e/ou hemoglobina. Isso ocasiona a redução da habilidade do sangue transferir oxigênio para os tecidos. Hemoglobina (a proteína que carrega oxigênio nas células vermelhas do sangue) tem que estar presente para garantir a oxigenação adequada de todos os tecidos do organismo.
Tipos de anemia
Anemia é a desordem mais comum do sangue. Há vários tipos de anemia, produzidos por uma variedade de causas. Anemia é classificada pelo tamanho da célula vermelha sanguínea: diminuída (microcítica), normal (normocítica) ou aumentada (macrocítica ou megaloblástica).
Sinais e sintomas da anemia
Anemia permanece não detectada em muitas pessoas e os sintomas podem ser vagos. O mais comum é a sensação de fraqueza ou fadiga. Falta de ar é relatada em casos mais severos. Muitos casos de anemia severa incitam uma resposta compensatória na qual o trabalho cardíaco é bem aumentado levando a palpitações e transpiração; esse processo pode ocasionar falha cardíaca em idosos. Palidez somente é notável em casos de anemia severa, e desta forma não é um sintoma confiável.
Diagnóstico de anemia

A única forma de diagnosticar anemia é através de exame de sangue. Geralmente é feita uma contagem completa do sangue. Além de mostrar a quantidade de células sanguíneas vermelhas e nível de hemoglobina, a contagem automática também mede o tamanho das células vermelhas, o que é importante para distinguir entre as causas.
Ocasionalmente, outros testes são necessários para posteriormente distinguir a causa da anemia. Isso é discutido abaixo em "diagnóstico diferenciado". O médico também pode decidir pela realização de outros exames de sangue que poderiam identificar a causa da fadiga, os níveis de glicose, ferratina, função renal e eletrólitos.
Diagnóstico diferenciado
Anemia é classificada pelo tamanho das células vermelhas do sangue; isso é verificado automaticamente ou em exame microscópico do esfregaço sanguíneo. O tamanho é refletido no volume corpuscular médio. Se as células forem menores que o normal, é dito que a anemia é micrócita; se elas têm tamanho normal, normócita; se são maiores que o tamanho normal, macrócitas. Outras características visíveis pelo exame do esfregaço sanguíneo podem dar pistas valiosas para um diagnóstico mais específico; por exemplo, células brancas anormais podem apontar para a causa na medula óssea.
Anemia microcítica
O tipo mais comum de anemia é a decorrente de deficiência de ferro, a qual geralmente é microcítica. Causas bem mais raras (aparte de comunidades onde essa condição é prevalente) são talassemia e hemossiderose.
Anemia por deficiência de ferro ocorre quando o consumo na dieta ou absorção de ferro é insuficiente. Ferro é uma parte essencial da hemoglobina, e baixos níveis desse mineral resultam em incorporação diminuída de hemoglobina em célula vermelha. Nos Estados Unidos, 20% da mulheres pré-menopausa têm anemia por deficiência de ferro, comparadas a somente 2% dos homens. A principal causa de anemia por deficiência de ferro em mulheres pré-menopausa é a perda de sangue durante a menstruação. Estudos têm mostrado que a deficiência de ferro sem anemia causa queda de performance escolar e diminui o QI em garotas adolescentes. Em pacientes mais velhas, anemia por deficiência de ferro muitas vezes ocorre por lesões com sangramento no trato intestinal. Exame de fezes e endoscopia geralmente são feitos para identificar lesões com sangramentos, as quais podem ser malignas.
Anemia Normocítica
Anemia normocítica pode ser causada por perda de sangue aguda, doença crônica ou falha em produzir quantidade suficiente de células vermelhas. Problema renal crônico e no fígado causam anemia normocítica. No caso de problema renal isso deve-se à diminuição da produção do hormônio eritropoietina.
Certas deficiências hormonais, como deficiência de testosterona, podem causar anemia normocítica. Anemia sideroblastica é causada pela produção anormal de células vermelhas sanguíneas como parte da Síndrome Mielodisplásica, a qual pode se desenvolver em tumores malignos hematológicos (especialmente leucemia mielógena aguda).

Anemia aplástica é causada pela inabilidade da  medula óssea produzir células sanguíneas. Anemia aplástica é muito mais rara do que a causada por deficiências na dieta ou defeitos genéticos, e progride rapidamente.
Anemia macrocítica
A cauda mais comum de anemia macrocítica é a deficiência de vitamina B12 e/ou ácido fólico, devida à ingestão inadequada ou absorção insuficiente. Deficiência de vitamina B12 produz sintomas neurológico, já a deficiência de ácido fólico geralmente não. Anemia perniciosa é uma condição auto-imune onde falta ao organismo fator intrínseco necessário para absorver a vitamina B12 dos alimentos. Alcoolismo pode causar anemia macrocítica.

PESQUEI NA NET

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

SÍNDROME DE IRLEN

A visão é responsável por 85% de tudo que percebemos no mundo. Aprender novas habilidades está intrinsecamente ligado a forma como vemos, percebemos e codificamos os estímulos que chegam aos nossos olhos. Uma vez que estes estímulos apresentam algumas distorções, passamos a operar com dificuldade e desconforto.

É um tipo específico de distúrbio do processamento perceptual, sendo apenas uma peça do quebra - cabeças, uma entre as várias dificuldades que algumas pessoas sentem, entre elas a Dislexia.

A Síndrome de Irlen é uma distorção na percepção visual. Foi descoberta por Helen Irlen em 1987 nos EUA. No Brasil tem sido difundida pela Fundação Hospital dos Olhos Doutor Ricardo Guimarães(Belo Horizonte) que contam com profissionais da área da educação e da saúde.

Um tipo específico de distúrbio do processamento perceptual, que é chamado Síndrome de Sensibilidade Escotópica (SEE), Sídrome de Irlen ou Dislexia de Leitura.

Embora seja uma síndrome pouco conhecida no Brasil, a incidência é grande, em cem pessoas, quatorze apresentam distorções ou/e desconforto na leitura.

A Dislexia de Leitura afeta pessoas de todas as idades, com inteligência normal ou superior à média .

A síndrome começa a ser percebida principalmente quando a criança entra na idade escolar e mostra algum comprometimento no seu processo de aquisição da leitura e da escrita.

E muitas não têm consciência das suas dificuldades e se consideram desajeitadas e incoordenadas sem se dar conta que estes problemas são parte aparente de uma dificuldade mais ampla.

As pessoas com Síndrome de Irlen consomem mais energia e esforço na leitura e outras atividades visuais porque captam de forma diferente podendo apresentar alguma falhas na percepção. A tentativa de corrigi-las pode causar fadiga, cansaço e desconforto, o que afetam a leitura, a nitidez, a compreensão, o desempenho e o tempo de concentração.

Quando não tratada repercute em toda a sua vida acadêmica e profissional. A identificação precoce e o incremento de estratégias apropriadas de aprendizado permitem a integração e o desenvolvimento dos talentos inatos de cada criança.

A Síndrome de Irlem não é diagnosticada em exames oftalmológicos de rotina, apenas com um teste específico aplicado por profissionais treinadas (screeners).

Chamada Síndrome de Irlen é caracterizada por sintomas de pressão nos olhos, dores de cabeça e distorção da imagem durante a leitura. Acredita-se que seja uma condição relacionada ao “stress” visual resultante da hiperexcitabilidade do córtex visual.

Alguns autores diferenciam esta síndrome dos demais problemas oculares como vícios de refração mal corrigidos (miopia, astigmatismo e hipermetropia), anormalidades da visão binocular (como microestrabismos, insuficiência de convergência, etc) e problemas da acomodação visual Evans.

A causa do problema ainda é mal estabelecida. Alguns trabalhos relacionam a Síndrome a um problema de hereditariedade e outros a uma disfunção do sistema imunológico provocada por alterações na taxa das gorduras sangüineas.

No século passado alguns autores chegaram a sugerir que esta síndrome fosse incluída no diagnóstico diferencial da Dislexia do Desenvolvimento. J.Learn.Disabil. 28 (1995) 216.

- Sintomas mais frequentes:

 
- Sensibilidade à luz (luz do sol, luzes fortes, luzes fluorescentes, faróis, iluminação das ruas)
- Estresse e Esforço (atividades visuais, audição, TV, cores)
- Matemática (erros de alinhamento, velocidade, exatidão/precisão)
- Distração (leitura, audição, trabalho, provas)
- Dores de cabeça
- Desempenho comprometido nos esportes com bola
- Acompanhamento de objetos em movimento
- Sonolência em viagens de carro ou ônibus
- Direção Noturna (não conseguir dirigir )
- Cansaço/Fadiga geral
- Cansaço durante o uso do computador,tv
- Audição “retardada”
- Baixa concentração no estudo e provas
- Leitura de Música
- Percepção de profundidade
- ADD (Distúrbio do Déficit de Atenção/HD (distúrbio de hiperatividade)
- Dores de estômago
- Explosões de comportamento
- Náusea/Tontura
- Dificuldade em seguir com os olhos
- Ansiedade
- Nervosismo
--Tem dificuldade em memorizar e compreender o que lê-

-Queixa de dores de cabeça, cansaço ou outros sintomas físicos quando está diante de algum texto- Omite ou “salta” palavras quando lê.

- Quando a luminosidade, o contraste, o tamanho da impressão, o trabalho e o esforço de compreensão afetam negativamente o desempenho na leitura, bem como na realização de outras tarefas (por se tratar de uma distorção visual).

-Por apresentarem problema com a luz branca, não conseguem ser produtivos quando expostos a ela, podendo ser considerados “preguiçosos” ou “displicentes” ou se sentirem incompetentes.

 
Outras Comorbidades
Essa síndrome pode ou não estar associada a outras dificuldades de aprendizagem tais como: Déficit de atenção e Hiperatividade, problemas comportamentais e emocionais, sensibilidade à luz (fotofobia), dislexia, certas condições visuais médicas, entre outras.


Diagnótico

O diagnóstico é feito por profissionais devidamente capacitados e autorizados para tal avaliação. O método utilizado é a Escala Perceptual de Leitura Irlen (EPLI) que, identifica e avalia os níveis em que os indivíduos cuja vida acadêmica tem sido dificultada pela síndrome de Irlen e conscientiza o cliente de suas condições.

Quando a SI não é diagnosticada, os indivíduos podem ser vistos como tendo problema de comportamento, de atitude, emocional e motivação.



TRATAMENTO

O tratamento proposto para esta Sindrome foi a prescrição de filtros coloridos, quer na forma de óculos, quer na forma de folhas plásticas coloridas sobrepostas na folha de leitura, quer na forma de marcadores de texto coloridos.

Trabalhos recentes mostram que os filtros aumentam o rendimento de leitura em apenas 3,8% tanto em adultos quanto em crianças

Outros trabalhos mostram que a maioria dos pacientes que receberam tratamento adequado dos problemas oculares existentes apresentaram melhora dos sintomas e aumento na performance.

Trabalhos realizados pelo setor de Oftalmologia do CRDA também não mostram efetividade do uso de filtros em portadores de dislexia. Nestes as lentes prismáticas de baixa potência têm mostrado resultados surpreendentes (48% de melhora na performance de leitura).

A avaliação oftalmológica dos pacientes disléxicos deve ser dinâmica considerando a atividade ocular durante a leitura e o esforço contínuo de foco para longe, perto e distâncias intermediárias (quadro negro, livros e cadernos e computador), o fluxo de informações constante e a percepção e cognição cerebral.

 http://www.irlen.com.sg/irlen.html

http://www.dislexia.com.br/intro.htm

http://www.dyslexia-test.com/color.html

http://www.holhos.com.br/fundacao.html

http://www.dyslexia-test.com/index.htm

http://www.dyslexia-test.com/index.htm

Mapa conceitual da Síndrome de Irlen

Evitar falsos diagnósticos de dislexia

Distinção providencial
Estudo premiado em simpósio de neurociências busca evitar falsos diagnósticos de dislexia

Itamar Rigueira Jr.
Efeito de distorção dá ideia das dificuldades enfrentadas pelos portadores da Síndrome de Mears-Irlen

A dislexia, dificuldade na aprendizagem da leitura, tem impacto negativo importante na vida de uma pessoa. Quase sempre, provoca atrasos na formação escolar e leva à baixa autoestima. Há algum tempo, entretanto, sabe-se que alguns sintomas da dislexia coincidem com os de uma dificuldade ligada à visão, a Síndrome de Mears-Irlen (SMI), e que isso pode levar a erros de diagnóstico. O objetivo passou a ser o de descobrir quem, entre os supostos disléxicos, é portador (somente ou também) da síndrome, cuja reabilitação é rápida e barata.

O tema reuniu pesquisadores da UFMG, da PUC Minas e do Hospital de Olhos de Belo Horizonte – serviço de referência para a SMI –, que tiveram trabalho premiado no 3o Simpósio do Programa de Pós-Graduação em Neurociências da Universidade, realizado em setembro. O estudo Prevalência da Síndrome de Mears-Irlen em portadores de dislexia teve o grande mérito, segundo a professora Leonor Bezerra Guerra, que participou do trabalho, de levar à comunidade científica informações sobre um assunto que no Brasil ainda é pouco estudado. “A dislexia implica elaboração de toda uma estratégia alternativa de aprendizagem, e agora o problema pode ser resolvido de outra forma”, ela afirma.

A Síndrome de Mears-Irlen foi identificada na década de 1980, nos Estados Unidos, pela pesquisadora Helen Irlen, e somente há cinco anos começaram a chegar ao Brasil informações sobre o distúrbio visual-perceptivo que parece ter como base neurológica um déficit no córtex visual primário. Assim como a dislexia, a SMI é um comprometimento neurológico ligado ao sistema nervoso central. A pessoa tem dificuldade de decodificar os sinais luminosos e recebe mensagens distorcidas, o que resulta em problemas relacionados à leitura e à escrita. A síndrome e a dislexia estão associadas a áreas cerebrais diferentes, segundo a professora Leonor Guerra: enquanto a SMI é uma falha localizada entre a sensação e a percepção, a dislexia afeta o espaço entre a percepção e a análise.

O trabalho avaliou a prevalência da SMI em pacientes diagnosticados com dislexia e encaminhados ao Hospital de Olhos – 28 (75,7%) do sexo masculino e nove (24,3%) do sexo feminino, alfabetizados, com idade média de 11,8 anos. Os resultados mostram prevalência de SMI em 93% (34) dos pacientes, percentual considerado muito elevado em relação ao que aparece na literatura (44% de comorbidade). A conclusão é de que a amostra estava “viciada”, pelo fato de o Hospital de Olhos ser um serviço de referência e receber pacientes previamente triados.

Ainda assim, os resultados do trabalho foram considerados extremamente relevantes. “A coexistência de sintomas reforça a necessidade de disléxicos serem avaliados pela metodologia Irlen, evitando diagnósticos falso-positivos nos casos de SMI e, ao mesmo tempo, conscientizando os profissionais da área sobre a possível coexistência de ambas as entidades”, afirma Laura Niquini de Faria, fonoaudióloga e mestranda em neurociências pela UFMG.
Nas escolas

A pesquisa de mestrado de Laura Niquini prevê a continuação dos estudos sobre a prevalência da Síndrome de Mears-Irlen em crianças disléxicas. O objetivo é avaliar cerca de 150 crianças em escolas de Belo Horizonte, identificando dificuldades de leitura, investigando os motivos e utilizando os tratamentos disponíveis. Um deles consiste na aplicação de transparências sobre folhas de papel para tarefas de leitura. Elas propiciam mais conforto e contraste ao portador da SMI fazendo que os sintomas sejam bastante minimizados. Outra forma de tratamento vale-se de óculos especiais, com ou sem grau, de lentes que funcionam como filtros. “Eles exigem uso constante e possibilitam neuroadaptação muito rápida e significativa”, afirma Laura Niquini.

Os progressos podem ser medidos pelo Eye-tracker, equipamento que está sendo desenvolvido pelo Laboratório de Bioengenharia do Departamento de Engenharia Mecânica da UFMG. Por meio de sensores infravermelhos, o aparelho fornece informações como número de palavras lidas por minuto e nível de compreensão de um texto. Segundo a pesquisadora, depois de um ano de uso dos filtros, o portador da SMI apresenta melhora substancial com impacto na leitura e no conforto em atividades visuais.

Além de verificar a incidência da Síndrome de Mears-Irlen, Laura Niquini de Faria pretende conhecer a capacidade que os professores têm de lidar com as dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita de seus alunos. Ela lembra que os primeiros sinais, tanto da dislexia quanto da SMI, aparecem na primeira infância, mas apenas mais tarde, com as demandas escolares, fica evidente que algo está errado. “Com o passar dos anos, os sintomas se agravam, por isso é tão importante o diagnóstico precoce e preciso, que possibilita aprendizagem menos traumática, livre de críticas e cobranças que trazem problemas emocionais”, completa.

http://www.ufmg.br/boletim/bol1673/4.shtml

terça-feira, 16 de novembro de 2010

EDUCAÇÃO INFANTIL

Filho de Pastor Protestante, Friedrich Froebel nasceu em Oberweissbach. cidade da Alemanha.
Ficou órfão de mãe nove meses após seu nascimento e foi adotado por um tio.
Foi uma criança muito solitária e teve bastante contato com a natureza.
Em 1816 fundou sua primeira escola na Alemanha.
Nos últimos anos da Revolução Francesa, surgiu na Alemanha, França e Grã Bretanha um movimento chamado Romantismo.
E nesse contexto alguns educadores, entre eles Froebel, tiveram suas idéias alicerçadas sobre a infância, que passa a ser vista sob um novo ângulo.
Froebel foi o primeiro educador a perceber a infância como um período decisivo para a formação do homem e então, idealizou o
Jardim da Infância que seria a escola destinada à menores de oito anos.
Essa denominação estava ligada ao fato de ser a criança, segundo Froebel, semelhante a uma planta que durante seus primeiros anos precisaria de cuidados especiais para que crescesse de forma saudável.

Kuhlmann Jr(1998)nos fala sobre a rotina no Jardim da Infância segundo Froebel da seguinte forma:
1. entrada: saudação, revisão, canto;
2.conversação ou linguagem;
3.atividade física: marcha, marcha cantada ou ginástica;
4.repouso;
5.atividade dirigida: os dons;
6.refeição: na classe;
7.recreio ou recreio no jardim;
8.trabalhos manuais: entrelaçamento, dobradura, modelagem, mosaico, tecelagem, ervilhas, discos, alinhavo e picado;
9.atividades dirigidas: cores, formação de palavras, cálculo com cubos;
10.música: cantos de entrada, canto geral, música;
11.brinquedo e jogos organizados;
12.desenhos;
13.pensamentos, méritos e cantos de despedida;
14.saída.