FELIZ 2011





Todas as postagens que não são de minha autoria é dado o devido crédito e citado a fonte, até porque quando se copia algo de alguém a intenção não é fazer plágio e sim divulgar as informações para um maior número de pessoas, favorecendo o conhecimento que é o meu maior objetivo com "ARQUIVO DO SABER".







domingo, 12 de setembro de 2010

GLOSSÁRIO- TERMOS ESPECÍFICOS ( SÓ UM POUQUINHO)

AFERENTE.
Sinal, ou fibra nervosa, que chega a uma estrutura. O termo exige um referencial, já que a mesma fibra é aferente de uma estrutura mas eferente de outra. Por exemplo: uma aferência dos neurônios motores da medula espinhal são neurônios do córtex motor cerebral.

EFERENTE.
Sinal, ou fibra nervosa, que tem origem na estrutura de referência. Por exemplo: as fibras córtico-espinhais eferentes do córtex motor se dirigem à medula espinhal.

ENCÉFALO.
Órgão formado por todo o tecido nervoso no interior da caixa craniana.

AXONIO.
O axônio é o prolongamento dos neurônios responsável pela condução dos impulsos elétricos, que partem do corpo celular até outras células. Os axônios podem ser muito curtos e simples ou podem chegar a mais de um metro de comprimento. Essas células só possuem ramificações na extremidade e são envolvidas em toda sua extensão por um tipo celular denominado célula de Schwann, que determina a formação da bainha de mielina.



BAINHA DE MIELINA.
Rica em lipídeos, atua como isolante térmico e facilita a transmissão do impulso nervoso aumentando sua velocidade, possibilitando a chamada condução saltatória. Pode ser formada pelos oligodendrócitos e atuará no Sistema Nervoso Central; já a bainha formada pelas células de Schwann atua no Sistema Nervoso Periférico e tem uma capacidade de regeneração que permite a recuperação de lesões que atingem os nervos. (D.R. e LSBP)


CÉLULAS DE SCHWANN.
As células de Schwann circundam as fibras nervosas periféricas, ou seja, fibras dispostas fora do cérebro e medula espinhal. Elas produzem a mielina que envolve os axônios dos neurônios. Cada célula de Schwann envolve um segmento de um axônio, enrolando-se em volta deste e de si própria, até cem vezes.

OLIGODENDRÓCITOS.
Os oligodendrócitos são encontrados apenas no sistema nervoso central (SNC). Devem exercer papéis importantes na manutenção dos neurônios, uma vez que, sem eles, os neurônios não sobrevivem em meio de cultura. No SNC, são as células responsáveis pela formação da bainha de mielina. Um único oligodendrócito contribui para a formação de mielina de vários neurônios enquanto que no sistema nervoso periférico, cada célula de Schwann mieliniza apenas um único axônio.

CEREBELO.
O cerebelo é uma estrutura globosa com dois hemisférios que apresenta lobos(anterior, posterior e flóculo-nodular) visíveis apenas quando se olha o cerebelo por baixo. É um centro para o controle dos movimentos iniciados pelo córtex motor e possui extensivas conexões com o cérebro e a medula espinhal.
O cerebelo relaciona-se com os ajustes dos movimentos voluntários, equilíbrio, postura, tônus muscular e aprendizagem motora. Embora represente apenas 10% do volume total do cérebro, contém aproximadamente metade do número de neurônios do cérebro.

CRANIO.
O crânio, também conhecido como caixa craniana, é o conjunto dos ossos que formam a cabeça, protegendo o cérebro ; compõe o esqueleto axial assim como a coluna vertebral e a caixa torácica. É constituído pelos ossos frontal, parietais, temporais, occipital, esfenóide, nasal, lacrimais, malares (zigomático), maxilar superior e maxilar inferior (mandíbula). Nos bebês há um grande espaço entre as peças do crânio e o tecido cartilaginoso que os liga é chamada de moleira.


HIPOCAMPO.
Termo que vem do grego hippocampus que significa cavalo-marinho, nome dado devido à semelhança da forma desta estrutura com o animal. Localiza-se nos lobos temporais e participa de alguns processos relacionados à memória.




HIPOTALAMO.
O hipotálamo é um centro integrador fundamental que comunica-se extensamente com grande número de regiões do Sistema Nervoso Central e com diversos órgãos periféricos através do Sistema Nervoso Autônomo e do Sistema Endócrino. Apesar de relativamente pequeno, o hipotálamo é uma região encefálica importante na homeostase corporal, isto é, no ajustamento do organismo às variações externas. Ele também produz dois hormônios, a ocitocina (OCT) e o hormônio antidiurético (ADH).

SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Também chamado de neuroeixo, compreende todas as estruturas do encéfalo - envolto pelos ossos do crânio - e da medula espinhal - protegida pela coluna vertebral.

NERVOS.
Nervos são feixes formados por prolongamentos dos neurônios que partem do Sistema Nervoso Central (SNC), constituindo o Sistema Nervoso Periférico (SNP). Portanto, o nervo é a reunião de várias fibras nervosas, que podem ser formadas por axônios ou dendritos. Existem os nervos sensoriais (que levam informações da periferia do corpo para o o SNC); os nervos motores (que transmitem impulsos do SNC para os músculos ou glândulas) e os nervos mistos (formados por axônios de neurônios sensoriais e por neurônios motores).

OCITOCINA.
Hormônio produzido pelo hipotálamo e liberado na corrente sanguínea pela neurohipófise (ou hipófise posterior) cujas funções fisiológicas compreendem a estimulação das contrações do útero durante o parto, a lactação, a formação de laços afetivos entre mãe e filho e a promoção da interação social, estimulando os vínculos entre as pessoas, diminuindo a resposta ao stress e aumentando a confiança em outros indivíduos.

HIPÓFISE.
A hipófise, ou glândula pituitária, é uma glândula endócrina situada na sela túrcica (cavidade óssea localizada na base do cérebro); se liga ao hipotálamo através do pedúnculo hipofisário ou infundíbulo. Essa glândula produz numerosos e importantes hormônios, por isso é reconhecida como glândula-mestra do sistema nervoso. Possui dimensões aproximadas a um grão de ervilha, pesando de 0,5 a 1 grama.


GANGLIO.
Do grego gágglion, nodosidade. Conjunto de células nervosas e células gliais associadas, localizado fora do sistema nervoso central. É uma coleção independente de células nervosas que forma o centro nervoso.

OLHA QUE IMPORTANTE... TEORIA DA MENTE

Não, não é uma teoria que explica como a mente funciona, e sim um termo que descreve a capacidade que nós temos de nos colocar no lugar de outra pessoa e inferir, do seu ponto de vista, o que ela deve estar pensando.
O teste clássico da capacidade de elaborar uma Teoria da Mente é a seguinte estorinha (em versões diferentes conforme o autor):
"Ana e Maria estão brincando na sala com suas bonecas. Ana esconde sua boneca sob a almofada e sai da sala. Enquanto Ana não está vendo, Maria tira a boneca de Ana de sob a almofada e a coloca atrás da cortina. Ana então volta para a sala e vai buscar sua boneca. Onde ela vai procurar pela boneca? "

Quem é capaz de elaborar uma Teoria da Mente de Ana responde "sob a almofada", porque é capaz de "sair da própria mente" e apreciar a situação do ponto de vista de Ana, escolhendo ignorar as informações que Ana não tem.
Crianças a partir de 5 anos em geral já respondem assim. Crianças até uns 4 anos de idade, no entanto, ainda incapazes de se projetar mentalmente para o ponto de vista do outro, costumam responder, sem pestanejar, "atrás da cortina!". Elas sabem o que elas sabem, mas ainda não sabem inferir o que os outros sabem.C


 CORTEX.
O termo significa "casca' em grego, e se refere a tecidos em geral organizados em camadas e que recobrem uma estrutura, como o telencéfalo, no cérebro, e o cerebelo. O córtex pode ser liso ou girificado, isto é, sem dobras superficiais (como um lençol esticado) ou dobrado em sulcos e giros (as porções visíveis na superfície, entre dois sulcos).

CORTEX CEREBRAL.
Tecido organizado em camadas que forma a porção mais externa do cérebro. Em cada hemisfério( DIREITO E ESQUERDO)  , o córtex cerebral pode ser didaticamente dividido nos lobos frontal, parietal, occiptal, temporal e insular. O córtex cerebral integra sinais sensoriais, permite seu processamento associativo graças ao número enorme de conexões horizontais entre suas áreas funcionais, e gera comandos efetores que são modulados por outras estruturas associadas, como os núcleos da base e o cerebelo, e então enviados aos neurônios efetores.

CÉREBRO.
Embora o termo seja comumente usado como tradução do inglês "brain", a palavra cérebro se refere oficialmente não ao conjunto do tecido nervoso situado dentro da caixa encefálica (isso é "encéfalo", e não cérebro), e sim à parte do encéfalo formada pelo conjunto de telencéfalo e diencéfalo.

             lembrando
ENCÉFALO.  Órgão formado por todo o tecido nervoso no interior da caixa craniana.


NEUROCIENCIAS.
As Neurociências são divididas em 5 grandes disciplinas (Neurociência Molecular, Neurociência Celular, Neurociência Sistêmica, Neurociência Comportamental e Neurociência Cognitiva). É claro que os limites entre cada disciplinas não são nítidos e as pessoas que estudam o funcionamento do sistema nervoso sempre têm que saltar de uma para a outra. Essas pessoas podem ser os neurocientistas, os profissionais da saúde, engenheiros, artistas gráficos e programadores visuais,entre outros.
                achei por aiiiiiiiiiiii



















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