Segundo dados da Organização Mundial de Saúde ( OMS ), atinge a 3% da população mundial, o que significa cerca de 180 milhões de pessoas no mundo e que como relata o Dr Fábio Barbirato, chefe do serviço de neuropsiquiatria infanto-juvenil da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, 70 % dos adultos com DEPRESÃO foram DISTÍMICOS na infância ou adolescência.
Separar o distímico do deprimido, nem sempre é fácil, porem o deprimido é triste e o distímico tem o humor irritado. Como a doença é pouco conhecida e cercada de preconceitos, nem sempre é fácil fazer o diagnóstico da distimia, levando as pessoas a sofrerem por anos a fio até que se faça o diagnóstico.
Trabalhos que vem sendo feitos no mundo científico, leva a crer que a DISTIMIA, como os demais Transtornos Neurocomportamentais, tem a sua etiologia GENÉTICA, havendo interferência SÓCIO-AMBIENTAL E PSICOLÓGICA.
Alguns autores estão correlacionando a etipotogenia da distimia a possíveis NEUROTRANSMISSORES ( SEROTONINA E NORADRENALINA), cuja função é fazer a comunicação química nas sinapses de determinadas áreas do sistema nervoso central, envolvidas com o humor.
Ë comum o paciente DISTIMICO, apresentar manifestações somáticas, como cefaléia, dores musculares, dor epigástrica, alteração dos níveis normais da pressão arterial e baixa imunidade.
Outro aspecto importante em relação a DISTIMIA, segundo relatos do Dr. Fábio Barbirato, é a queda do rendimento escolar destas crianças, em torno de 42% dos 78 casos atendidos no Serviço de Psiquiatria infanto-juvenil da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, com idade de 06 a 16 anos. Alem desta dificuldade acadêmica, o Dr Fábio Barbirato relata ainda, que 78 % tinham dificuldade para se divertir, 64% tinham problemas no relacionamento social, 78% apresentavam baixa auto-estima e 64 % apresentavam sinais de DEPRESSÃO, QUE O Dr Barbirato considera grave.
Uma das preocupações que devemos ter com estes pacientes é a possibilidade de abuso de trnquilizantes e álcool, como ponte para a convivência social.
O tratamento com antidepressivos e psicoterapia cognitivo-comportamental, melhora o quadro em 70 % dos casos, contudo, como diz o Dr Barbirato, estes pacientes jamais ANIMADORES DE FESTAS, mas terão uma vida normal.
Na realidade, diagnosticar e tratar a DISTIMIA é prevenir a DEPRESSÃO, uma das patologias que mais incapacitam pessoas no mundo moderno.
Fonte: site www.tdah.com.br
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