FELIZ 2011





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domingo, 24 de outubro de 2010

Sistema Nervoso Autonomo (SNA)

Como o próprio nome indica, este sistema funciona de forma autónoma, controlando a função involuntária de diversos órgãos, já que a maior parte da sua actividade não chega ao córtex.
Desta forma é responsável por comandar mecanismos que conscientemente não se podem modificar, como por exemplo os batimentos cardíacos, a secreção das glândulas da mucosa estomacal, a dilatação das pupilas…
É possível conhecer aspectos visíveis da sua actuação no nosso corpo, que nos permitem observar as respostas do nosso organismo a determinado estimulo. Quando, por exemplo, somos sujeitos ao frio, as células termo-sensoriais que funcionam como receptoras de calor e frio, são estimuladas e geram impulsos nervosos que são conduzidos pelos nervos sensitivos e pela medula espinal ate ao hipotálamo. Desta forma produz-se uma resposta adequada à situação e que visa aumentar a temperatura corporal: a vasoconstrição dos vasos sanguíneos, a erecção dos pêlos, de modo a criarem uma barreira isolante de ar junto a pele, e a ocorrência de tremuras com consequente aumento da taxa metabólica e de produção de calor. Na figura 6 mostra-se de forma simplificada o mesmo processo numa reacção à dor.



O sistema nervoso autónomo divide-se em sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático. Estes trabalham de forma contrária, podendo-se afirmar que o sistema parassimpático restaura os níveis de equilíbrio alterados pelo simpático.
A função do SNA Simpático é a de preparar o corpo para uma emergência, de responder a um estímulo do ambiente quando o organismo se encontra ameaçado, excitando e activando os órgãos necessários às respostas.
Já o SNA parassimpático visa reorganizar as actividades desencadeadas pelo SNA Simpático, relaxando as actividades. Relaciona-se directamente com a capacidade de regulação do organismo face às condições ambientais em que se encontra – homeostasia, capacidade esta garantida pelo hipotálamo. Dando um exemplo: se o SNA simpático faz com que o ritmo cardíaco acelere, a função do SNA parassimpático é estabilizar esse ritmo.
Percebidas as diferenças existentes entre os dois, é importante agora perceber de que modo essas activações inconscientes são processadas e que mecanismos estão por detrás das nossas respostas involuntárias.
Tentando então explicar esses fenómenos, de forma sucinta, começaremos por dizer que o SNA contém fibras nervosas que conduzem impulsos do sistema nervoso central aos músculos lisos das vísceras e à musculatura do coração. Um nervo motor do SNA difere de um nervo motor do SNP pelo facto de conter dois tipos de neurónios, um neurónio pré-ganglionar e outro pós-ganglionar. Um gânglio corresponde a um aglomerado de neurónios que se encontra fora do SNC. Dentro do SNC esses aglomerados denominam-se por núcleos.
O corpo celular do neurónio pré-ganglionar fica localizado dentro do SNC e seu axónio vai até um gânglio, onde o impulso nervoso é transmitido sinapticamente ao neurónio pós-ganglionar. O corpo celular do neurónio pós-ganglionar fica no interior do gânglio nervoso e o seu axónio conduz o estímulo nervoso até o órgão efectuador, que pode ser por exemplo o estômago, o coração ou os pulmões.
pesquei na net

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