FELIZ 2011





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quarta-feira, 16 de março de 2011

O LUTO



choque

negação

aceitação

dar sentido à perda

fim do luto

A negação social da morte e do sofrimento tem repercussões tremendas sobre as pessoas e sobre as comunidades em situação de perda. As pessoas desconhecem a importância de “fazer os seus lutos” e ainda mais como devem fazê-los.
Quando uma pessoa consegue passar pelas diferentes fases do luto, retoma uma vida normal, estando todavia profundamente transformada.
Quando, por qualquer razão, não se faz a passagem pelas diferentes fases do luto, o ser ferido pela perda fica agarrado a uma relação que já não existe e não consegue construir uma vida verdadeira e nova.
As causas destes insucessos no processo do luto são múltiplas: falta dos rituais sociais que favorecem o decorrer do luto, insuficiência de informações necessárias sobre a maneira da fazer o seu luto, incapacidade de se exprimir emocionalmente, etc.
O luto é assim um tempo obrigatório entre duas fases da vida: aquela que deixámos porque nos separámos do ente querido e aquela que virá depois de o termos deixado partir e que será completamente diferente da precedente.

AS DIFERENTES FASES DO LUTO

A psiquiatra americana Elizabeth Kubler-Ross, nos seus estudos sobre a morte, identificou cinco fases. Posteriormente, a partir da experiência adquirida, muitos estudos têm sido feitos com a finalidade de tornar mais precisa a descrição do trabalho psicológico que se faz no mais profundo de uma pessoa em luto e alguns psicólogos consideram ser sete o número das fases do luto.
As duas primeiras fases, o choque e a negação, são reacções de resistência ao impacto demasiado grande do traumatismo da perda. A elas segue-se uma fase da expressão das emoções e dos sentimentos que constitui uma espécie de purgação, feita pelo organismo, dos laços biológicos e psicológicos tecidos em relação ao ser que partiu.
Quando o mundo emocional se encontra já liberto, a pessoa em luto entra numa fase de realização dos trabalhos exteriores exigidos pela sua situação de luto. Trata-se de terminar por meio de gestos concretos as coisas ainda não acabadas.
A outra fase é de natureza mais espiritual, é a procura de um sentido para a perda. Esta fase será seguida por uma outra de perdão: perdoar-se, perdoar ao outro e pedir perdão. No fim do processo do luto vem a fase da herança, na qual a pessoa que está a fazer o seu caminho de luto pode recuperar tudo o que ela deu de amor, de energia e de projecção dela própria à pessoa que partiu. Nesta última fase, a pessoa compreende que o seu luto terminou.
Estas fases são dadas a título indicativo. Como pontos de referência, elas marcam as passagens obrigatórias no caminho para a cura. Todavia não é conveniente tomá-las como etiquetas a colar nas costas de cada um. A ordem pela qual são aqui apresentadas é a ordem cronológica mais frequente, mas elas podem suceder-se de uma forma um pouco diferente e sobretudo ser acompanhadas de uma regressão às fases anteriores. Cada pessoa é única e vive




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